Notícia
Covid-19: Governo urge britânicos para que "sejam responsáveis"
Um apelo aos britânicos para que "sejam responsáveis" na forma como fazem compras nos supermercados foi hoje feito pelo governo do Reino Unido, onde o número de óbitos resultantes da covid-19 voltou a subir, para 177 pessoas.
21 de Março de 2020 às 20:01
"Reconhecemos que estes são tempos difíceis e que há muitas coisas que o governo está a pedir ao país que faça de forma diferente enquanto lutamos juntos contra esta pandemia. No entanto, tenho uma mensagem para dar: sejam responsáveis quando fazem compras e pensem nos outros", pediu o ministro do Ambiente e Agricultura, George Eustice, numa conferência de imprensa.
Os principais grupos de supermercados britânicos introduziram nos últimos dias limites ao número de unidades que as pessoas podem comprar de certos produtos devido à compra em "pânico" registada nas últimas semanas, que esgotou alguns bens alimentares, sabão e papel higiénico.
Há registos de filas à porta de supermercados, de prateleiras vazias e de dificuldades de pessoas como idosos e profissionais de saúde ou dos próprias lojas de encontrar os produtos que precisavam.
Eustice tentou hoje tranquilizar os britânicos, afirmando: "Não há falta de comida. A produção de comida aumentou para responder à procura e está a produzir mais 50%".
O apelo foi feito um dia após o primeiro-ministro, Boris Johnson, ter instado os 'pubs', bares, cafés, restaurantes e ginásios a fecharem por tempo indeterminado, juntando-se à ordem de encerramento de todas as escolas públicas no Reino Unido.
Johnson já tinha pedido aos britânicos para evitarem contacto social e viagens desnecessárias, trabalhando de casa, mas ainda não impôs um recolher obrigatório.
Ainda assim, é visível que a maioria da população seguiu os conselhos, tendo o trânsito nas estradas e o uso dos transportes públicos diminuído, bem como o número de pessoas nas ruas.
O governo anunciou também na sexta-feira mais um pacote de apoio às empresas para evitar despedimentos, prometendo cobrir até 80% dos salários, juntando-se a outras medidas de estimulo da economia, como garantias financeiras e benefícios fiscais de cerca de 350 mil milhões de libras (380 mil milhões de euros).
As autoridades estão a intensificar os esforços de preparação para um aumento significativo de casos nas próximas semanas, com a mobilização de mais milhares de camas, ventiladores e profissionais como médicos e enfermeiros.
No balanço de hoje, o Ministério da Saúde deu conta de 3.983 pessoas infetadas entre 66.976 testadas, tendo sido registados ate agora 177 óbitos de pacientes com a doença covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos (mais 627 que na quinta-feira) em 47.021 casos.
A Espanha regista 1.002 mortes (19.980 casos) e a França 450 mortes (12.612 casos).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Os principais grupos de supermercados britânicos introduziram nos últimos dias limites ao número de unidades que as pessoas podem comprar de certos produtos devido à compra em "pânico" registada nas últimas semanas, que esgotou alguns bens alimentares, sabão e papel higiénico.
Eustice tentou hoje tranquilizar os britânicos, afirmando: "Não há falta de comida. A produção de comida aumentou para responder à procura e está a produzir mais 50%".
O apelo foi feito um dia após o primeiro-ministro, Boris Johnson, ter instado os 'pubs', bares, cafés, restaurantes e ginásios a fecharem por tempo indeterminado, juntando-se à ordem de encerramento de todas as escolas públicas no Reino Unido.
Johnson já tinha pedido aos britânicos para evitarem contacto social e viagens desnecessárias, trabalhando de casa, mas ainda não impôs um recolher obrigatório.
Ainda assim, é visível que a maioria da população seguiu os conselhos, tendo o trânsito nas estradas e o uso dos transportes públicos diminuído, bem como o número de pessoas nas ruas.
O governo anunciou também na sexta-feira mais um pacote de apoio às empresas para evitar despedimentos, prometendo cobrir até 80% dos salários, juntando-se a outras medidas de estimulo da economia, como garantias financeiras e benefícios fiscais de cerca de 350 mil milhões de libras (380 mil milhões de euros).
As autoridades estão a intensificar os esforços de preparação para um aumento significativo de casos nas próximas semanas, com a mobilização de mais milhares de camas, ventiladores e profissionais como médicos e enfermeiros.
No balanço de hoje, o Ministério da Saúde deu conta de 3.983 pessoas infetadas entre 66.976 testadas, tendo sido registados ate agora 177 óbitos de pacientes com a doença covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos (mais 627 que na quinta-feira) em 47.021 casos.
A Espanha regista 1.002 mortes (19.980 casos) e a França 450 mortes (12.612 casos).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.