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Covid-19 atinge novo recorde de infeções a nível mundial

Esta segunda-feira, foram contabilizadas 1,44 milhões de infeções em todo o mundo. Número médio de infeções aumentou 49% face ao registado no dia em que foi detetada a ómicron na África do Sul. Mortes não têm acompanhado subida de infeções.

Países Baixos detetaram 13 casos da variante Ómicron em dois voos com origem na África do Sul.
Eva Plavier/Reuters
28 de Dezembro de 2021 às 10:46
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O número de casos de covid-19 atingiu um novo recorde diário esta segunda-feira, com 1,44 milhões de infeções contabilizadas nas últimas 24 horas a nível mundial. O número supera o anterior recorde, registado em dezembro de 2020, e aparece numa altura em que a ómicron ameaça tornar-se dominante. 

A média de novos casos registados nos últimos sete dias em todo o mundo foi de cerca de 841 mil, o que corresponde a um aumento de 49% face ao registado a 24 de novembro, dia em que foi detetada a variante ómicron na África do Sul. Apesar de os estudos indicarem que a variante não é tão letal como a delta, pode ser mais contagiosa.

Com as comemoração de Natal e de Ano Novo a motivarem mais convívios, vários países têm vindo a registar uma subida acentuada no número de infeções.

Esta segunda-feira, os Estados Unidos registaram mais 512.553 casos de covid-19, seguidos pelo Reino Unido com 318.699 novas infeções. A completar o ranking dos países onde foram registados mais casos de novas infeções está a vizinha Espanha, onde foram contabilizados mais 214.619 casos, segundo os dados do portal Our World in Data.

Também a França superou no dia de Natal a fasquia dos 100 mil casos diários, o que obrigou esta segunda-feira o Governo francês a anunciar um aperto nas restrições, com a imposição de teletrabalho obrigatório três dias por semana e a antecipação da toma da terceira dose da vacina.

Já a Itália registou esta segunda-feira mais 30.799 novos casos de covid-19, enquanto a Suíça superou os 36 mil. Na Alemanha, que já administrou mais de 30 milhões de vacinas, contabilizou 18.750 novas infeções.

Apesar de a nova variante estar ainda a ser analisada ao pormenor, há estudos iniciais que indicam que pode infetar 70 vezes mais rápido do que as anteriores variantes, mas é menos grave para quem esteja vacinado contra a covid-19 ou tenha recuperado da doença. Ainda assim, a escalada de novos casos poderá levar a internamentos e pressionar os sistemas de saúde a nível mundial. 

Mas há boas notícias. Ao contrário do que se verificou no ano passado, o aumento de novos casos não tem sido acompanhado por uma subida do número de óbitos. A média de mortes nos últimos sete dias foi de cerca de 7 mil em todo o mundo, um valor constante que se tem verificado desde outubro.
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