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Bruxelas processa AstraZeneca por atrasos na entrega de vacinas
A Comissão Europeia avançou com uma ação nos tribunais contra a farmacêutica AstraZeneca devido aos atrasos na entrega das doses de vacina contra a covid-19.
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26 de Abril de 2021 às 13:17
A Comissão Europeia deu entrada com uma ação judicial contra a AstraZeneca por atrasos no calendário contratualizado para a entrega de doses da vacina contra a covid-19 e por não ter um plano "fiável" para garantir as entregas atempadamente, revelou esta segunda-feira um porta-voz da Comissão em conferência de imprensa.
O contrato entre Bruxelas e a farmacêutica referia que a AstraZeneca se comprometia a fazer os "melhores esforços razoáveis" para entregar 180 milhões de doses da vacina à União Europeia no segundo trimestre, tendo ficado acordado a entrega de 300 milhões de doses nos primeiros seis meses deste ano.
A 12 de março, contudo, a farmacêutica anunciou em comunicado que pretendia entregar apenas um terço das quantidades contratadas.
"A Comissão iniciou na passada sexta-feira uma ação legal contra a AstraZeneca", anunciou hoje o porta-voz de Bruxelas, citado pela Reuters, que assinalou que a ação conta com o apoio dos 27 Estados-membros.
"Alguns dos termos do contrato não foram respeitados e a empresa não apresentou uma estratégia fiável para garantir a entrega atempada das doses", acrescentou o porta-voz.
O contrato entre Bruxelas e a farmacêutica referia que a AstraZeneca se comprometia a fazer os "melhores esforços razoáveis" para entregar 180 milhões de doses da vacina à União Europeia no segundo trimestre, tendo ficado acordado a entrega de 300 milhões de doses nos primeiros seis meses deste ano.
"A Comissão iniciou na passada sexta-feira uma ação legal contra a AstraZeneca", anunciou hoje o porta-voz de Bruxelas, citado pela Reuters, que assinalou que a ação conta com o apoio dos 27 Estados-membros.
"Alguns dos termos do contrato não foram respeitados e a empresa não apresentou uma estratégia fiável para garantir a entrega atempada das doses", acrescentou o porta-voz.
"Queremos garantir que existe uma entrega rápida de um número suficiente de doses a que os cidadãos europeus têm direito e que foram prometidas com base no contrato", concluiu.