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Áustria levanta restrições de viagem para 31 países mas exclui Portugal
Portugal está entre os quatro países europeus em relação aos quais a Áustria preferiu não levantar, para já, as restrições à deslocação.
A Áustria prepara-se para aliviar as restrições à chegada de estrangeiros, mas Portugal está entre os quatro países em relação aos quais as medidas de contenção se vão manter.
Passageiros provenientes de um total de 31 países vão, a partir de 16 de junho, poder chegar à Áustria sem terem de testar negativo para a covid-19 ou sem estarem obrigados a duas semanas em isolamento social. A medida abrange todos os parceiros da União Europeia (UE) e da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), exceto a Suécia, o Reino Unido, Portugal e Espanha.
O ministro dos Assuntos Estrangeiros, Alexander Schallenberg, fez o anúncio esta quarta-feira, 10 de junho.
"A própria Espanha anunciou que vai manter as suas fronteiras fechadas até 01 de julho. Estamos a reagir a uma medida tomada por outro país. É assim com a liberdade de viajar. Pode-se dizer que são precisos dois para dançar o tango", acrescentou. "Vamos analisar a questão mais de perto, mas, de acordo com a avaliação atual, podemos abrir (as fronteiras) se Espanha der esse passo em 1 de julho".
No entanto, neste momento não é claro quando será possível dar o mesmo passo com a Suécia, o Reino Unido e Portugal, onde a taxa de propagação do coronavírus "neste momento não permite uma abertura". Todavia "este não é o último passo, queremos voltar à liberdade total de viajar", disse o ministro.
O Governo austríaco considera como "o principal parâmetro" que o número de infeções diárias num país não exceda 10 por 100.000 habitantes.
Itália é um dos países que deixa de ter as restrições referidas. Ainda assim, o ministro sublinhou que o fim das restrições não significa o fim da situação de risco e, portanto, da necessidade de precaução. "Quando fizerem as malas, não se esqueçam do bom senso", afirmou.
Também na Alemanha o movimento já é de abertura.Esta quarta-feira foi aprovada a decisão de subtituir o alerta alargado à Europa com medidas adaptadas a cada caso, consoante a propagação do vírus.
Já a União Europeia planeia um alívio das restrições na maioria das viagens, "gradual e parcial", a partir do dia 1 de julho, avançou fonte oficial.