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AstraZeneca e Oxford começam testes avançados de vacina para a covid-19
A AstraZeneca afirmou que está agora a assegurada a capacidade de produção para mil milhões de doses e espera conseguir novos acordos para expandir a capacidade.
A farmacêutica AstraZeneca e a universidade de Oxford, que formam uma parceria para o desenvolvimento de uma vacina para a covid-19, vão agora começar os testes avançados em humanos.
A contratação dos 10.000 indivíduos que vão permitir testar a vacina nos seus corpos já começou, no âmbito da fase II do projeto, de acordo com um comunicado emitido esta sexta-feira.
O desenvolvimento desta vacina acelerou com a ajuda do Governo norte-americano, que revelou, esta quinta-feira, que financiou este projeto com 1,2 mil milhões de dólares. Esta quantia foi dispensada no âmbito da operação Warp Speed, que tem investido em vacinas com o objetivo de assegurar a respetiva e atempada distribuição nos Estados Unidos, em caso de sucesso dos laboratórios que usufruírem do apoio.
No caso da ajuda financeira concedida à AstraZeneca, Washington pretende assegurar mil milhões de doses, 300 milhões dos quais já em outubro. A empresa espera conseguir disponibilizar a vacina em setembro.
Num comunicado, a AstraZeneca afirmou que está agora a assegurada a capacidade de produção para mil milhões de doses e espera conseguir novos acordos para expandir a capacidade ao longo dos próximos meses, no sentido de "garantir a distribuição global da vacina".
As empresas farmacêuticas, incluindo também a Moderna e a Sanofi, estão na corrida ao desenvolvimento e produção da vacina contra o novo coronavírus, cujos peritos dizem ser crucial para permitir aos países abrandar o confinamento e as restrições à vida pública.