Notícia
Excedente das contas externas encolhe 78% até setembro
Portugal manteve um excedente externo até setembro, mas o valor encolheu para quase um quinto. Já a dívida externa caiu para 102% do PIB no terceiro trimestre.
As contas externas passaram a ser positivas em agosto e assim se mantiveram em setembro. Porém, mantém-se a tendência de deterioração em relação ao montante do excedente do ano passado.
Face ao mesmo período de 2018, o excedente externo encolheu 78%, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 20 de novembro, pelo Banco de Portugal.
O excedente da balança corrente e de capital entre janeiro e setembro fixou-se nos 689 milhões de euros, o que compara com 3,2 mil milhões de euros no período homólogo. O valor de 2019 é quase cinco vezes inferior ao de 2018.
Em percentagem do PIB, o excedente externo passou de 2,1% para 0,4%, menos 1,7 pontos percentuais.
"Para a redução do saldo contribuíram todas as componentes, à exceção da balança de rendimento primário", esclarece o banco central. A balança corrente passou de excedentária, no ano passado, a deficitária este ano, principalmente por causa do aumento do défice da balança comercial de bens e a pequena deterioração do excedente dos serviços.
O único contributo positivo veio do défice da balança de rendimento primário que diminuiu 450 milhões de euros relativamente ao período homólogo. "Esta variação resultou, principalmente, da redução dos juros pagos a entidades não residentes", segundo o Banco de Portugal.
Nos dois últimos anos, o saldo passou a excedentário cada vez mais tarde (julho em 2017 e agosto em 2018) e com um valor cada vez mais reduzido. Em 2019, o excedente também chegou em agosto mas com um valor bem aquém do ano anterior.
Dívida externa baixa para 102% do PIB no terceiro trimestre
A variação da balança de pagamentos influencia a posição de investimento internacional (PII) do país, um indicador da dívida externa portuguesa. No terceiro trimestre, a dívida externa em percentagem do PIB reduziu-se para 102%, o que compara com 104,4% do PIB no segundo trimestre.
"No final de setembro de 2019, a PII de Portugal situou-se em -212,6 mil milhões de euros, o que traduz uma melhoria de aproximadamente 2,6 mil milhões de euros em relação ao final de 2018", esclarece o Banco de Portugal noutra publicação divulgada esta quarta-feira, 20 de novembro.
Em termos líquidos, a dívida externa - que exclui instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros da PII - baixou para 89,1% do PIB no terceiro trimestre, o que compara com 90,9% no segundo trimestre. Esta redução deve-se "em grande medida devido ao aumento do PIB".
Segundo o banco central, "para a variação da PII contribuíram as transações (+1,2 mil milhões de euros), as variações cambiais (+1 mil milhões de euros) e os outros ajustamentos (+0,5 mil milhões de euros), os quais foram parcialmente compensados pelas variações de preço (-0,1 mil milhões de euros)".
Face ao mesmo período de 2018, o excedente externo encolheu 78%, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 20 de novembro, pelo Banco de Portugal.
Em percentagem do PIB, o excedente externo passou de 2,1% para 0,4%, menos 1,7 pontos percentuais.
"Para a redução do saldo contribuíram todas as componentes, à exceção da balança de rendimento primário", esclarece o banco central. A balança corrente passou de excedentária, no ano passado, a deficitária este ano, principalmente por causa do aumento do défice da balança comercial de bens e a pequena deterioração do excedente dos serviços.
O único contributo positivo veio do défice da balança de rendimento primário que diminuiu 450 milhões de euros relativamente ao período homólogo. "Esta variação resultou, principalmente, da redução dos juros pagos a entidades não residentes", segundo o Banco de Portugal.
Nos dois últimos anos, o saldo passou a excedentário cada vez mais tarde (julho em 2017 e agosto em 2018) e com um valor cada vez mais reduzido. Em 2019, o excedente também chegou em agosto mas com um valor bem aquém do ano anterior.
Dívida externa baixa para 102% do PIB no terceiro trimestre
A variação da balança de pagamentos influencia a posição de investimento internacional (PII) do país, um indicador da dívida externa portuguesa. No terceiro trimestre, a dívida externa em percentagem do PIB reduziu-se para 102%, o que compara com 104,4% do PIB no segundo trimestre.
"No final de setembro de 2019, a PII de Portugal situou-se em -212,6 mil milhões de euros, o que traduz uma melhoria de aproximadamente 2,6 mil milhões de euros em relação ao final de 2018", esclarece o Banco de Portugal noutra publicação divulgada esta quarta-feira, 20 de novembro.
Em termos líquidos, a dívida externa - que exclui instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros da PII - baixou para 89,1% do PIB no terceiro trimestre, o que compara com 90,9% no segundo trimestre. Esta redução deve-se "em grande medida devido ao aumento do PIB".
Segundo o banco central, "para a variação da PII contribuíram as transações (+1,2 mil milhões de euros), as variações cambiais (+1 mil milhões de euros) e os outros ajustamentos (+0,5 mil milhões de euros), os quais foram parcialmente compensados pelas variações de preço (-0,1 mil milhões de euros)".