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Tribunal obriga Basílio Horta a explicar origem de 6,5 milhões de euros

O presidente da Câmara de Sintra foi chamado pelo Tribunal Constitucional a explicar a sua declaração de rendimentos. Autarca diz que foi um procedimento automático na sequência de uma correcção que apresentou. A notícia é da edição desta quarta-feira do Correio da Manhã.

Bruno Simão
21 de Fevereiro de 2018 às 09:14
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Basílio Horta teve de ir ao Tribunal Constitucional, a pedido do Ministério Público junto daquele tribunal superior, para explicar a origem de 6,5 milhões de euros que declarou ter em três depósitos bancários a prazo, escreve hoje o Correio da Manhã.

 

Segundo o jornal, em causa estava a declaração entregue pelo autarca em 2010, tendo Basílio informado o tribunal de que os valores em causa correspondiam à acumulação de poupanças ao longo do tempo.

 

Em 2002, segundo o Tribunal Constitucional, o autarca tinha 834 mil euros, um valor que em Maio de 2010 chegava aos 6,5 milhões de euros. Ao Correio da Manhã, Basílio Horta explicou que o dinheiro integra contas conjuntas, em seu nome e da mulher, e que têm origem no trabalho de ambos, em investimentos, juros de capital, rendimentos prediais rústicos e urbanos e venda de património urbano.

 

O pedido do Tribunal para que os valores fossem explicados teve a ver, explica ainda Basílio, com um erro na declaração que apresentou e na qual, em vez de 5.600 euros deveria ter posto o valor de 5.600.000 de euros. Seria um "evidente lapso" e o pedido de esclarecimentos do Ministério Público foi "um procedimento automático", justifica o presidente da câmara de Sintra.  

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