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G20 reafirma apoio a acordo de Paris com excepção dos Estados Unidos

Os membros do G20, com excepção dos Estados Unidos, reafirmaram o apoio ao acordo de Paris para limitar o aquecimento global, numa declaração que menciona ainda "problemas comerciais", mas sem condenar o proteccionismo.

Os membros do G20 reafirmaram o apoio ao acordo de Paris para limitar o aquecimento global, com a excepção do país presidido por Donald Trump. Reuters
01 de Dezembro de 2018 às 19:25
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Com excepção dos Estados Unidos, os membros do G20 reafirmaram este sábado, 1 de Dezembro, o apoio ao acordo de Paris para limitar o aquecimento global, numa declaração que menciona ainda "problemas comerciais", mas sem condenar o proteccionismo.

 

Após a reunião dos líderes das principais economias mundiais e países emergentes, em Buenos Aires, foi publicada uma declaração na qual os Estados Unidos recordam a sua rejeição do acordo de Paris, mas afirmam defender "o crescimento económico, o acesso à energia e à segurança, utilizando todas as tecnologias disponíveis e fontes de energia, protegendo o meio ambiente".

 

Já os restantes países, que também se juntaram ao Plano de Acção de Hamburgo, "reafirmaram que o acordo de Paris é irreversível e comprometem-se com a sua plena implementação, reflectindo as responsabilidades comuns, mas diferenciadas as respectivas capacidades, à luz das diferentes circunstâncias nacionais".

 

"Continuaremos a enfrentar as mudanças climáticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e o crescimento económico", lê-se no comunicado.

 

No mesmo documento, os países notaram os "atuais problemas comerciais", mas sem qualquer frase de condenação ao proteccionismo.

 

O chefe de Estado argentino, Mauricio Macri, afirmou que os líderes do G20 acordaram uma posição que "reflecte a necessidade de revitalizar o comércio" e a "preocupação de todos quanto às alterações climáticas".

 

"Acordámos sobre um comunicado que reflicta a necessidade de revitalizar o comércio, de revitalizar a Organização Mundial do Comércio, o que leva a uma lista de desafios", acrescentou o anfitrião no final da cimeira.

 

O dirigente notou como a revolução tecnológica é um "grande desafio" para o futuro do emprego e que não se pode separar da "capacitação permanente".

 

"Outra coisa que já ninguém discute e que avança em agenda é o empoderamento das mulheres", disse Macri, que enumerou ainda outras questões tratadas como infra-estruturas e a sustentabilidade do futuro alimentar e das finanças globais.

 

O G20 comprometeu-se ainda a trabalhar nas áreas da migração e dos refugiados, um compromisso que deverá ser abordado sob a presidência rotativa anual do Japão, que sucede à Argentina.

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