-
Investigadores independentes de reconhecido prestígio prestam apoio técnico à empresa, para garantir sempre a máxima qualidade com segurança alimentar em todos os seus produtos e responder assim às novas necessidades dos seus clientes.
-
No encontro de hoje abordaram-se questões que marcam a atualidade, como a aplicação dos mais recentes avanços tecnológicos no que se refere à produção de alimentos de qualidade, ao efeito da alimentação na saúde e como conseguir novas melhorias no setor agroalimentar perante desafios como as alterações climáticas.
Valência, 10 de abril de 2024.- A Mercadona, empresa de supermercados, reuniu hoje pela primeira vez os seus dois comités científicos, o de Portugal e o de Espanha. O encontro realizou-se na sede do Centro Tecnológico AINIA (Associação de Investigação da Indústria Agroalimentar), em Valência, onde foram abordadas questões que permitem à empresa continuar a garantir sempre a máxima qualidade em todos os seus produtos e processos face às novas necessidades que vão surgindo. "A qualidade é uma condição irrenunciável para garantir a confiança que os nossos "Chefes" (clientes) depositam na Mercadona. Devemos estar sempre na linha da frente no que toca à segurança alimentar, por isso, ter aconselhamento externo independente, científico e de reconhecido prestígio internacional é um grande apoio", afirma Leonor Fernandes, diretora do Comité Científico em Portugal.
A reunião de hoje abordou questões atuais e de grande relevância, como a aplicação dos mais recentes avanços tecnológicos no que se refere à produção de alimentos, como reduzir o desperdício alimentar sem renunciar a qualidade ou como conseguir novas melhorias no setor agroalimentar perante desafios como as alterações climáticas, entre outros temas de interesse.
Em Portugal, a Mercadona criou o comité científico em 2022, existente em Espanha há muitos anos, passando a contar com a assessoria técnica de um grupo de investigadores, cuja experiência tem sido positiva. Hoje, Dia Mundial da Ciência, reuniram-se pela primeira vez os 17 Investigadores dos comités de ambos os países, numa jornada que permitiu a intervenção dos seus vários membros.
Em representação do comité científico português, composto por sete investigadores, a intervenção ficou a cargo de Duarte Torres, doutorado em Engenharia e Ciências Químicas e Biológicas (Universidade do Minho) que focou a sua apresentação no efeito da alimentação na saúde humana. De Espanha participaram: Daniel Ramón, doutorado em Ciências Biológicas (Universidad de Valencia) e atual vice-presidente de l+D em Nutrição e Saúde da empresa norte-americana ADM (Archer Daniels Midland Co); José Juan Rodríguez, doutorado em Medicina Veterinária (Universidad Autónoma de Barcelona), e José Miguel Mulet, doutorado em Bioquímica e Biologia Molecular (Universidad Politecnica de Valencia).
Completam o comité científico português Alexandra Nogueira da Silva, Mestre em Ciências Farmacêuticas (Faculdade de Farmácia de Lisboa); Paula Teixeira, licenciada em Engenharia Alimentar e doutorada em Biotecnologia (Universidade Católica Portuguesa); Fernanda Vilarinho, doutorada em Engenharia dos Materiais (Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa); Sandra Chaves, doutorada em Biologia (Universidade de Lisboa); Inês Pádua, doutorada em Ciências da Nutrição (Universidade do Porto) e Isabel Castanheira, doutorada em Farmácia (Universidade de Lisboa).
Do comité cientifico espanhol fazem parte os investigadores Arturo Anadón, doutorado em Veterinária (Universidad Complutense de Madrid); Juan José Badiola, doutorado em Veterinária (Universidad de Zaragoza); Andrés Otero, doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade de León; Andreu Palou, doutorado em Bioquímica (Universidad de Islas Baleares); Pilar Vinardell, doutorada em Farmácia (Universidad de Barcelona); Santiago Pascual, doutorado em Biologia (Universidad de Vigo) e investigador no Centro Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) e Ana Troncoso, doutorada em Farmácia (Universidad de Sevilla).
Entre os participantes, destaque para a presença, por parte da Consellería de Sanidad de la Comunidad Valenciana, de Mar Canós, subdiretora geral de Segurança Alimentar e Laboratórios de Saúde Pública; e Carlos Antón, chefe do Serviço de Gestão de Riscos Alimentares. Da ASEDAS (Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados) estiveram presentes Ignacio García Magarzo, diretor geral e María Martínez, diretora de Sustentabilidade; Xavi Pera, responsável de Segurança Alimentar e Qualidade da AECOC (Asociación Española de Codificación Comercial); e Cristina del Campo, diretora geral do Centro Tecnológico AINIA, entre outros especialistas e responsáveis ??em Segurança Alimentar.
Apoio na Ciência para enfrentar novos desafios
A Mercadona defende uma atitude proativa face aos novos hábitos e tendências de consumo. "Os consumidores são cada vez mais exigentes, o que implica anteciparmo-nos a eles para satisfazer a cada momento as suas necessidades", afirma Leonor Fernandes. Daí a aposta da empresa com o aconselhamento científico em situações em que é necessário apoio nas especialidades de cada membro do comité.
A título de exemplo, este comité científico assessorou a empresa na implementação da sua secção "Pronto a Comer": "Foi necessário uma assessoria sobre a conceção da secção e sobre a validação tanto dos produtos como dos processos de produção. O Comité ajudou-nos a assegurar que todos os métodos e boas práticas implementados garantem a qualidade e a segurança alimentar", sublinha o Diretor de Qualidade da Mercadona, Luis Plà.
O leque de projetos em que este comité científico trabalha é muito amplo. O aconselhamento técnico na melhoria do modelo de venda de fruta partida e na validação de fornecedores de carne, o apoio contínuo na avaliação e análise de riscos alimentares, formação em assuntos de interesse científico e aconselhamento sobre legislação alimentar, são alguns dos temas que aborda.