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“Acreditamos que esta edição dos Prémios à Eficácia vai continuar a quebrar barreiras”

APAN quer manter o êxito dos anos anteriores.

05 de Setembro de 2023 às 09:56
Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN
Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN
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A atual direção da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) tomou posse no passado dia 31 de março. Em entrevista, o secretário-geral da APAN, Ricardo Torres Assunção, considera que se trata de "uma nova fase para a associação, com novos e renovados objetivos de afirmação, posicionando-se como o interlocutor primordial entre os anunciantes e todos os seus parceiros do mercado publicitário nacional".

 

Quais são os maiores desafios para a atual direção da APAN?
Dar resposta a um mercado dinâmico, complexo e altamente competitivo é o principal objetivo da direção da APAN. São desafios "multidisciplinares" e que envolvem não só temas novos, como o da inteligência artificial, mas também tendências relacionadas com a gestão de recursos humanos, as transições digital e energética que vivemos na União Europeia e as alterações geopolíticas a que estamos a assistir a nível global. Tudo isto exige uma leitura atenta e permanente da realidade, para melhor defender os interesses do setor e dos associados da APAN.

 

Que objetivos têm para este mandato?

O objetivo é prosseguir no caminho aberto pelas outras direções. Como referido, há desafios novos para ganhar, mas a solidez do percurso feito até aqui é a melhor garantia de que continuaremos à procura de soluções para responder às especificidades do setor, afirmar a APAN enquanto instituição fundamental, quer junto das instituições públicas, quer junto dos seus parceiros do mercado publicitário nacional.

E quais os maiores desafios do mercado, neste momento?

Atualmente os maiores desafios para o mercado centram-se na diversidade, equidade e inclusão. Acreditamos que o setor desempenha um papel crucial na representação equitativa e na desconstrução de estereótipos. A sustentabilidade também é um tema que cada vez mais desafia as empresas. É necessário que estejam integradas nas suas práticas, nas suas estratégias e campanhas e que demonstrem comprometimento com a responsabilidade social. Por fim, outro tópico que consideramos desafiador é o do retorno do investimento. Estamos num setor exigente em termos de monitorização de resultados e do impacto da sociedade e que mobiliza parte significativa dos orçamentos de comunicação dos anunciantes. Nesse sentido, esta variável será sempre relevante quando se trata, por exemplo, de "medir" a eficácia de uma campanha.

 

Desde a existência da APAN, quais foram as épocas mais desafiantes?

Sem dúvida de que as épocas mais desafiantes são aquelas em que a sociedade, em geral, e a economia, em particular, sofrem o impacto das crises financeiras. Um exemplo: o período que se seguiu à crise financeira global de 2008 e que culminou com a entrada da troika em Portugal, em 2011. Nessas ocasiões é preciso transformar dificuldades em desafios e trabalhar bem a coesão das equipas. São épocas que põem à prova a capacidade de adaptação de um setor que está sempre atento aos sinais que tem do mercado, procurando adaptar-se a novas tendências e atitudes.

 

Como tem sido o percurso dos Prémios à Eficácia ao longo de quase 20 edições?

Tem sido maioritariamente de crescimento. Podemos dizer que ao longo de todas estas edições a evolução tem sido notória. Estamos constantemente a ultrapassar números e a receber novos anunciantes que reconhecem o nosso trabalho, fazendo dos Prémios Eficácia uma referência para o setor. Esta iniciativa, ao longo dos anos, tem valorizado o trabalho conjunto dos anunciantes e das suas agências, tendo colocado na agenda da indústria o valor da eficácia da comunicação nos resultados dos negócios.

"Estamos constantemente a ultrapassar números e a receber novos anunciantes que reconhecem o nosso trabalho, fazendo dos Prémios Eficácia uma referência para o setor." Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN

Quais foram as edições mais marcantes ou que gostariam de distinguir por algum motivo?

Todas as edições são igualmente marcantes, há sempre algo que se supera. Podemos ressalvar que o mais marcante é, sem dúvida, o facto de esta iniciativa estar a caminhar para os seus 20 anos, constantemente em crescimento com um reconhecimento notório sendo uma referência para o setor.

 

Que balanço fazem da edição dos Prémios à Eficácia do ano passado?

Na edição passada, atingimos um novo recorde no que diz respeito ao número de anunciantes e de agências a concurso, sendo também a edição em que, até ao momento, mais casos foram finalistas, perfazendo um total de 140 casos. No processo de decisão, a maior dificuldade disse respeito a quatro categorias, pois foram as que conseguiram mais projetos finalistas, nomeadamente, as categorias "A Força do Bem", com 13 projetos inscritos, e "Alimentação e Bebidas", "Distribuição e restauração" e "Envolvimento de comunidades", com 12 projetos. Ou seja, foi mais um ano de superação repleto de novos desafios que demonstram a importância que os Prémios têm para o setor.

 

Quais as expectativas para a edição deste ano?

A cada ano que passa, a dificuldade em tomar decisões tem aumentado. A dedicação e a qualidade dos produtos que as agências têm submetido têm aumentado, logo, no meio de tantos bons trabalhos a escolha é sempre dificultada. Ou seja, assim como a edição anterior quebrou barreiras, acreditamos que se manterá para esta edição.

 

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