"Uma experiência partilhada e de contínuo crescimento pessoal e profissional". Assim define a Formação Executiva da Católica Porto Business School (CPBS) o seu diretor, Carlos Vieira, que salienta ser assim que os alunos da escola a veem. "As nossas pedras basilares estão no conhecimento científico e técnico e na inter-relação entre todos os envolvidos".
Carlos Vieira, diretor executivo da Formação Executiva da Católica Porto Business School
Com um corpo docente diversificado, com larga experiência em várias áreas da gestão, a Católica Porto Business School conta com mais de 30 anos de experiência, oferecendo programas formativos não só em Portugal, como em Angola, Brasil e Moçambique, encontrando-se em expansão para outras geografias.
Com uma formação executiva composta por um MBA Executivo, pós-graduações e Formações pós-graduadas de curta duração, abertas e customizadas, para o ano letivo de 2023/2024 a escola, assegura Carlos Vieira, irá manter o seu portfólio num processo de respostas às solicitações dos seus stakeholders. Além disso, diz o diretor, a CPBS pretende iniciar programas internacionais, dos quais Carlos Vieira destaca o Programa Atlântico, triplamente diplomado pela CPBS, PUC Rio e Católica de Luanda, bem como as formações que irão ser oferecidas na área do Agroalimentar, do retalho Automóvel, e da Sustentabilidade e Transição Digital.
Com uma oferta para 2023/2024 de cerca de 30 programas – alguns deles com mais do que uma edição – Carlos Vieira salienta não ser fácil destacar nenhum. "Consideramos (assim como os nossos clientes e restantes parceiros) os nossos programas todos de importância similar". Mas, se tiver de destacar alguns, referiria os que "têm relação direta com a atividade de research na PBS – Sustentabilidade, Liderança e Operações". Os cursos mais procurados, porém, são mesmo "os ‘clássicos’, embora sempre em transformação – MBA Executivo, Curso Geral de Gestão e Programa Intensivo de Gestão", avança Carlos Vieira. A estes, diz, juntam-se "os cursos mais setoriais, como Fashion, Analytics, Liderança, Sustentabilidade e Ética e Compliance".
Com uma oferta tão variada, o difícil está na escolha. A verdade é que a oferta de cursos tem crescido nos últimos anos, aumentando não só o números de programas oferecidos como o número de alunos e, consequentemente, o número de horas de formação. Com um modelo letivo flexível, em 2022, assegura Carlos Vieira, 49% dos alunos frequentaram cursos presenciais, 18% exclusivamente online e 33% cursos em modelo híbrido. E há uma grande heterogeneidade e pluralidade nos alunos: de vários backgrounds e áreas profissionais, diversas idades e etapas na carreira, 55% dos alunos são do género feminino e 15% dos alunos são internacionais (de 12 nacionalidades distintas).
A internacionalização é, de resto, uma das apostas da CPBS. "Temos o Programa Atlântico, numa parceria com a PUC Rio e a Católica de Luanda, em língua portuguesa. Adicionalmente, a CPBS faz parte do consórcio que desenvolve um programa em língua inglesa de Liderança Sustentável – o Globally Responsible Leadership for Sustainable Transformation, com um conjunto de instituições que, como a CPBS, têm acreditações internacionais (EQUIS e AACSB)".
Relação umbilical
Considerando que, no caso da formação executiva, a totalidade dos candidatos desenvolvem atividade profissional, a relação entre escola e empresas é, diz Carlos Vieira, "umbilical e a diversos níveis": "Temos empresas que nos contratam para formação customizada; temos empresas que pagam integral ou parcialmente estudos de pós-graduação aos seus trabalhadores; temos empresas que são parceiras na atividade formativa, disponibilizando recursos humanos e materiais no desenvolvimento de cursos; temos empresas que patrocinam bolsas a estudantes; temos empresas que fazem parte de um grupo exclusivo – o Clube de Empresas – que se prontificam a colocar à discussão, em ambiente académico, situações de projetos para os quais querem obter dos alunos análise e feedback, promovendo a construção de estudos de caso". É, pois, uma enorme mais-valia para os profissionais frequentarem os cursos da CPBS, onde podem não só fazer uma extensa rede de networking, como contactar com empresas e modos de trabalhar diferentes dos seus.
A acrescentar a tudo isto, Carlos Vieira salienta que, hoje, há cada vez mais empresas a apoiar financeiramente os seus trabalhadores quando estes querem apostar na formação (apoio este que pode ser integral ou parcial). A grande alteração, diz, "é que não só comparticipam estudos para as áreas funcionais dos seus trabalhadores como também se disponibilizam a pagar estudos em áreas diversas, numa perspetiva integrada do ser humano, com um intuito claro de os motivar".
A atuar num mercado cada vez mais competitivo, o diretor da Formação Executiva CPBS considera que, para o futuro, "os desafios são sempre os de a escola tentar superar-se na resposta que tem de dar aos seus stakeholders. "Termos a capacidade prospetiva de antecipar as alterações dos mercados e ser capazes de reagir rapidamente às solicitações dos referidos stakeholders".