O primeiro trimestre de 2022 trouxe consigo um aumento generalizado dos preços, nomeadamente dos serviços de eletricidade cujo preço final que chega às nossas casas ou empresas está dependente de atualizações periódicas devido a fatores externos e conjunturais, nomeadamente a inflação e os conflitos internacionais.
Para evitar esta incerteza anual sobre quanto irá pagar por estes serviços, a opção de produzir e consumir a própria energia, através da utilização de painéis solares, torna-se uma opção cada vez mais viável, uma alternativa corroborada por vários estudos e teses apresentadas nas mais diversas universidades nacionais.
Em 2020, por exemplo, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, foi apresentado o "Estudo de Viabilidade Técnicoeconómica de Implementação de Painéis Fotovoltaicos", neste caso na própria instituição de ensino, que concluiu que em regime de autoconsumo, ao ser bem dimensionado, a utilização de painéis solares "torna-se uma opção viável de investimento, onde aqui conseguiu-se reduzir até 36% o atual consumo energético do complexo, amortizando assim de forma significativa os custos energéticos, que atualmente possuem uma considerável parcela de custo no orçamento do Instituto".
No estudo lê-se ainda que "esse tipo de regime apresenta um grande potencial para fornecimento de energia elétrica, sendo uma aposta de futuro promissor".
Poupança com painéis fotovoltaicos
Ao reduzir a dependência do consumo da rede, as soluções solares permitem atingir níveis de poupança muito interessantes – em Portugal, no caso da EDP, a poupança atinge, em média, entre 20% a 40% –, ganhando ainda maior expressão quando associadas a soluções de baterias.
A instalação de painéis fotovoltaicos é, assim, não só uma solução ecológica e que contribui diretamente para a descarbonização e fortalecimento da estratégia de sustentabilidade das empresas, mas também o garante de poupanças.
• Pronto pagamento ou prestações
• As a service modalidade fixa – chave-na-mão, isenta de investimentos iniciais
• As a service Pay as produced – também sem investimento inicial, esta modalidade é variável, consoante a produção da central fotovoltaica.
Maior independência energética
Os analistas deste mercado parecem não ter qualquer dúvida de que ao produzir a sua própria energia através da instalação de um sistema solar fotovoltaico, e desde logo reduzindo a sua dependência do consumo da rede, uma empresa reduz significativamente a fatura de eletricidade, aumentando a sua competitividade neste mercado cada vez mais global.
A empresa fica, assim, menos dependente da rede energética, diminuindo as exposições a possíveis flutuações dos preços da eletricidade do mercado e a eventuais falhas na rede.
Retorno financeiro ao fim de poucos anos
Apesar do investimento necessário para a instalação dos painéis – nas modalidades de pagamento que exigem este investimento inicial –, a verdade é que esse esforço financeiro acaba por ser compensado com o decorrer do tempo – o retorno sobre o investimento (ROI) surge por norma a médio ou longo prazo.
Quanto melhor a exposição solar e quanto mais adequado for o investimento realizado para a empresa, menor será o período para alcançar retorno sobre o investimento. É preciso ter em conta que o tempo de vida médio de um painel solar é de 25 anos, sendo que se estima que o investimento inicial seja pago, em média, entre 4 a 6 anos.
A EDP Comercial já realizou mais de 2400 projetos nesta área, não só em território ibérico, mas também em Itália, Polónia, Brasil e EUA. Ao todo, estes projectos de soluções de solar para empresas evitam ou irão evitar a emissão de 170.000 toneladas de CO2, o equivalente a mais de 7.000 árvores. Os clientes de solar da EDP no mundo (contratados e instalados) produzem ou vão produzir o equivalente ao consumo de mais de 185 mil famílias.
A aposta na instalação de painéis solares representa, assim, uma maior preocupação pela sustentabilidade, não só reduzindo a pegada no meio ambiente como atraindo e fiabilizando clientes que sejam mais conscientes e exigentes no que toca à proteção do meio ambiente, posicionando as empresas que adotam estas soluções sustentáveis junto de investidores que preferem apostar em instituições que estão a contribuir para a transição energética.
Quais os custos associados?
Esta é a pergunta que, provavelmente, desde logo surge quando se fala na instalação dos painéis. É claro que o custo de uma central fotovoltaica depende do tipo e dimensão escolhidos, podendo variar entre diferentes modalidades de pagamento – desde pronto pagamento até uma modalidade de serviço, Pay-as-produced, sem qualquer tipo de investimento inicial, partilhando a poupança com a EDP Comercial.
Dada a volatilidade dos preços de mercado da energia, esta é a modalidade com maior destaque e interesse aos dias de hoje. O cliente paga um valor fixo (€/MWh) durante todo o contrato pela energia produzida, sendo que a mensalidade vai variar de acordo com a energia que produz.
Com esta modalidade, o cliente beneficia, assim, da diferença entre o que pagaria de eletricidade a um comercializador de energia e o que paga pela energia que produzir, reduzindo a exposição às flutuações de preços de mercado – que se têm demonstrado muito instáveis.
Esta modalidade é aliciante para o cliente, inovadora e responde às circunstâncias atuais do mercado.
Nos últimos anos tem havido um maior apoio a estes investimentos, nomeadamente através de Programas Operacionais Regionais, como foi um excelente exemplo o Portugal 2020, no qual foram disponibilizados mais de 24 milhões de euros para empresas que quisessem apostar na instalação de painéis solares ou sistemas alternativos de produção de energia para autoconsumo, sendo parte deste valor dedicado exclusivamente a PME.
Na agenda ganha agora importância a formatação do próximo ciclo de fundos europeus, o Portugal 2030, em fase de auscultação pública, que tem como um dos seus pilares a energia e alterações climáticas, visando assegurar as condições para a diminuição da dependência energética e de adaptação dos territórios às alterações climáticas, nomeadamente garantindo a gestão dos riscos associados.
Resta mencionar que 2021 foi um ano recorde na instalação de nova capacidade solar fotovoltaica em Portugal, revelam os dados publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que indicam que o ano fechou com 1777 megawatts (MW) de potência fotovoltaica, mais 701 MW do que no ano anterior.
Entre os muitos casos de sucesso, vejamos o exemplo da Nova SBE, onde foi instalada uma central fotovoltaica com 250kWp em regime de autoconsumo. Com um investimento de 220 mil euros, o retorno da Nova School of Business and Economics, em Cascais, é esperado em cinco anos. O projeto proporcionará uma produção anual superior a 340MWh/ano, o que representará 290t de emissões de CO2/ano evitadas, 28% de redução no consumo de energia e 35% de redução na fatura de energia, o que representa uma poupança anual de 42 mil euros para a Nova SBE. Uma economia proporcionada em parceria com a EDP Comercial.
Simule todos estes cenários em conjunto com a EDP Comercial. Pode fazê-lo no site da EDP Comercial ou em contacto direto com especialistas. Nas simulações é calculada a poupança possível de alcançar, ajustada, claro, às realidades e exigências de consumo de cada empresa.
Vá ao site da EDP Comercial e faça a simulação ou peça para ser contactado.