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Miguel Real: “No século XXI, vemos finalmente o homem como ele é”

E o homem é um ser bondoso e um ser maldoso ao mesmo tempo. É o homem bom, homem mau, que o mundo da pós-verdade coloca mais a nu, diz o romancista e ensaísta Miguel Real, autor de obras como “Nova Teoria do Sebastianismo”. Homem de esquerda, não crê que a democracia esteja em risco e não tem medo do partido de André Ventura. “O Chega assusta-me, mas não me mete medo. A extrema-direita deve ser combatida, e tem de ser combatida com argumentos, não com exclusão”.
Lúcia Crespo e Sérgio Lemos - Fotografia 04 de Fevereiro de 2022 às 11:00

E o Homem é um ser bondoso e um ser maldoso ao mesmo tempo. É o homem bom, homem mau, que o mundo da pós-verdade põe mais a nu, diz o romancista e ensaísta Miguel Real. Amante da cultura portuguesa, escreveu sobre figuras como Eduardo Lourenço e o Padre António Vieira e, recentemente, publicou o livro "Pessoa & Saramago". É autor de obras como "Nova Teoria do Sebastianismo" e "A Voz da Terra", distinguida com o Prémio Fernando Namora. Deu aulas de Filosofia durante 36 anos - ele é o professor Luís Martins. Miguel Real é pseudónimo desde 1982. "Na altura, escrevi um livro um bocadinho escandaloso, ‘Carta de Sócrates a Alcibíades Seu Vergonhoso Amante’. Estava no liceu de Oeiras e não queria que os alunos me confundissem com o texto. Não há aqui nada de metafísico, foi uma questão prática. Hoje, não mudaria de nome. Mas eu sou os dois. Não olho para o lado a ver onde está o Miguel ou o Luís, sou eu sempre."

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