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Ana Isabel Queiroz: A literatura é uma espécie de repositório da memória social

Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro ou Tomás da Fonseca, são escritores que conheceram bem o meio rural e que o descreveram com realismo nos seus livros. Por isso, a investigadora Ana Isabel Queiróz sugeriu incluir a literatura no projeto de investigação Paisagens de Fogo, coordenado pelo investigador do Instituto de História Contemporânea Miguel Carmo, que pretende estudar a história dos incêndios rurais em Portugal, dos anos 1950 à atualidade. Para compreender a natureza e os ecossistemas é também necessário ter “uma dimensão cultural e social”, explica.
Filipa Lino e Tiago Sousa Dias - Fotografia 13 de Setembro de 2024 às 11:00

Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro ou Tomás da Fonseca são escritores que conheceram bem o meio rural e que o descreveram com realismo nos seus livros. Por isso, a investigadora Ana Isabel Queiroz sugeriu incluir a literatura no projeto de investigação Paisagens de Fogo, coordenado pelo investigador do Instituto de História Contemporânea Miguel Carmo, que estuda a história dos incêndios rurais em Portugal, dos anos 1950 à atualidade. Para compreender a natureza e os ecossistemas é necessário ter "uma dimensão cultural e social", explica a doutorada em Arquitetura Paisagista. A análise de conteúdo de 55 excertos literários, de 29 autores, revela o uso do fogo "não só na atividade agrícola, mas também como forma de resistência ao poderio dos mais ricos ou do Estado central". Os incendiários são figuras constantes nas páginas destas obras e, às vezes, são os protagonistas das histórias.


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