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Em 2023, a UE importou 19,7 mil milhões de euros de painéis solares, 3,9 mil milhões de euros de biocombustíveis líquidos e 0,3 mil milhões de euros de turbinas eólicas de países terceiros, revela o Eurostat nesta segunda-feira.
O valor dos painéis solares importados diminuiu 12% em comparação com 2022 devido a uma queda dos preços, enquanto a quantidade aumentou 5%. As importações de biocombustíveis líquidos registaram uma queda de 22% em valor, com um declínio de 2% em quantidade. As importações de turbinas eólicas caíram significativamente durante este período, com uma diminuição de 66 % em valor e uma diminuição de 68% em quantidade.
Ao mesmo tempo, a UE exportou painéis solares no valor de 0,9 mil milhões de euros, biocombustíveis líquidos no valor de 2,2 mil milhões de euros e turbinas eólicas no valor de 2,0 mil milhões de euros.
Segundo o Eurostat, ao contrário dos painéis solares e dos biocombustíveis líquidos, as exportações de turbinas eólicas excederam significativamente os valores de importação.
Os números indicam também que, entre 2022 e 2023, a exportação de turbinas eólicas registou o maior aumento em valor (+49%), enquanto a sua quantidade aumentou 26%.
As exportações de painéis solares registaram um aumento de 19% em valor e de 37% em quantidade. Do mesmo modo, as exportações de biocombustíveis líquidos registaram um aumento mais elevado em quantidade do que em valor (+63 % vs +36 %).
A China foi, de longe, o maior fornecedor de painéis solares, representando 98% de todas as importações.
As turbinas eólicas foram importadas principalmente da Índia (59%) e da China (29%). Relativamente aos biocombustíveis líquidos, a China liderou com 36%, seguida do Reino Unido com 13% e do Brasil com 12%, assinala o Eurostat.