Estratégia sem saída

29.05.2013

Precisamos de uma estratégia económica que tenha a consistência capaz de gerar a confiança na recuperação económica. Isto significa ter como ponto de partida o facto de a economia se encontrar numa situação muito debilitada e inserida numa Europa que não vai crescer tão cedo.

O fim da farsa

15.05.2013

Chegados ao momento da verdade, a realidade impõe-se como sempre. Como o Governo insistiu em manter a estratégia - apesar da derrocada da economia, do emprego e do descontrolo do défice e da dívida – teve mesmo de apresentar as medidas.

QREN à deriva

24.04.2013

O QREN não tem falta de árbitros, mas sim de ser mobilizado, na sua plenitude, ao serviço da recuperação económica. A incógnita está em Castro Almeida. Pois de Passos, Gaspar e Álvaro já conhecemos o suficiente.

Passos perdidos

10.04.2013

À entrada do fim-de-semana o primeiro-ministro tinha pela frente quatro decisões importantes: que fazer quanto ao orçamento de 2013, dadas as derrapagens na execução, o descalabro económico e social do país e a decisão do Tribunal Constitucional (TC)? Que fazer quanto aos cortes de 4.000 M€ na despesa em 2014 e 2015 que acordou com a Troika apresentar este mês? Que fazer quanto à composição do Governo, dada a inevitabilidade de mexer colocada pela saída de Miguel Relvas? Como retomar a liderança e a iniciativa quando o descrédito no Governo e na política económica é tão geral?

Por uma nova política económica - IV

27.03.2013

A estratégia inicial do memorando e do Governo em não avançar para um processo global de renegociação da dívida foi, até certo momento do tempo, correcta e defensável.

Por uma nova política económica – III

13.03.2013

Apesar do clamor público, é forçoso reconhecer que as recentes declarações do Governo a propósito do não aumento do salário mínimo e das vantagens de uma descida geral dos salários não constituem qualquer novidade. Não são mais aliás do que a explicitação aberta de um elemento central da política económica actualmente em curso, no que tem sido aliás, reconheça-se, um discurso económico muito claro, transparente e coerente.

"Too short, too late"?

27.02.2013

A já famosa pirueta de Vítor Gaspar em vésperas da 7.ª avaliação do Programa de Assistência tem sido alvo de crítica generalizada, nos sectores de apoio à maioria, por representar uma alteração significativa da política económica até aqui caracterizada por "finanças primeiro, economia mais tarde".

Por uma nova política económica - II

12.02.2013

A realidade impõe pois uma nova política económica, fundada na renegociação credível e realista do nosso ajustamento. Uma política que na frente financeira, do défice e da dívida, tenha condições de suportar e enfrentar a recessão interna e a prolongada estagnação externa.

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