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Não sabe o que ver em Lisboa? Siga os "post-its"

Leonardo Lino juntou-se a um amigo e a um colega da universidade para espalhar dicas por Lisboa. Mas para deixar os "post-its" para os outros, o utilizador tem de estar a menos de cem metros do local para que fique visível na aplicação.

06 de Agosto de 2014 às 10:15
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Um dos criadores da Urban Notes, Leonardo Lino. A Urban Notes foi levada ao concurso Vodafone BigApps. 

 

 

Estava em casa a utilizar e a colar 'post-its'. Lembrei-me: porque é que não hei-de pôr estes 'post-its' noutros sítios? E até partilhar com os outros?". Foi assim que Leonardo Lino, 43 anos, criou a Urban Notes, uma aplicação que permite aos utilizadores deixarem "post-its" sobre aquilo de que gostam e não gostam pelos sítios onde passam.


"Já desenvolvo aplicações há algum tempo, mas como 'start-up' foi a primeira vez". O engenheiro informático do Instituto Politécnico de Leiria juntou-se a Renato Rosa, colega de curso, e a Pedro Antunes, jornalista e amigo, e concorreram à edição de 2014 do concurso Vodafone Big Apps com a Urban Notes.


Qual é a ideia da aplicação? A pessoa tem de estar, no máximo, a 100 metros de um local da cidade para ver e publicar um "post-it" através de uma fotografia tirada no momento ou que esteja guardada no "smartphone". "Como um 'post-it', a informação é condensada e próxima para a pessoa ver", explica Leonardo Lino ao Negócios. Um dos criadores conta que a ideia inicial era "funcionar apenas com locais pré-determinados", mas agora "já é possível deixar 'post-its' em vários locais".


As notas virtuais não terão todas a mesma relevância para os utilizadores. Haverá dois filtros: através da utilização de "hashtags" as publicações ficam disponíveis em diferentes idiomas (português e inglês) e a criação de um sistema de votos - "os 'post-its' mais populares são destacados face aos restantes" -, explica Leonardo Lino. A Urban Notes "pretende chegar a um nicho de mercado", explica um dos criadores. O objectivo é "complementar a oferta de grandes aplicações como o Facebook e o Twitter", justifica Leonardo Lino.

 

 

Nome Urban Notes
Preço Grátis
Disponibilidade Android (a partir de Setembro)

 

Quer dar dicas aos seus amigos ou encontrar novos locais em Lisboa? A Urban Notes permite que cada pessoa deixe um "post-it". Basta estar a menos de 100 metros e "colar" a sua nota.

 


Face a "apps" como a Yelp ou o TripAdivsor, um dos criadores salienta que "enquanto nessas aplicações posso fazer uma recomendação sobre um restaurante de Lisboa estando em Londres, com a Urban Notes eu só posso ver e fazer as recomendações perto do local. É mais imediato."


A aplicação da Urban Notes está ainda numa fase experimental, mas deverá chegar aos "smartphones" em Setembro para a plataforma Android. Leonardo Lino acrescenta que a aplicação será gratuita para os utilizadores, "tendo a publicidade como receita". Quais são as possibilidades de expansão? "Após a fase de lançamento, estamos a ponderar a possibilidade de criar jogos com pistas. "As pessoas podem deixar pistas para os próximos visitantes. É possível criar algo como 'os segredos de Lisboa'", conta Leonardo Lino ao Negócios.

 

 

Os "post-its" da Urban Notes terão destaques diferentes de duas maneiras: "Por idioma através de 'hashtags' ou por popularidade - com um sistema de votos", explica Leonardo Lino, um dos criadores da aplicação. 

 

 

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Alternativas

 

 

Nome TripAdvisor
Preço Grátis
Disponibilidade Apple, Android e Windows Phone


A aplicação permite encontrar hotéis, restaurantes e pontos turísticos em todo o mundo. A aplicação recolhe as opiniões dos utilizadores.

 

 


Nome
Yelp
Preço Grátis
Disponibilidade Apple, Android e Windows Phone


Com a Yelp é possível encontrar bares, restaurantes e até postos de combustível por todo o mudo. A aplicação também inclui as avaliações dos utilizadores.

 

 

Nome Booking
Preço Grátis
Disponibilidade Apple, Android e Windows Phone


Além de permitir reservar hotéis e apartamentos em todo o mundo a partir do telemóvel, esta aplicação permite ver as avaliações dos hóspedes.

 

 

(Notícia corrigida. O nome do fundador é Leonardo Lino e não Lourenço. Aos leitores e visados as nossas desculpas)

 

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