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A sua cidade preferida só poderia ser o Porto, até porque Joel Cleto, historiador e arqueólogo, conta as suas histórias em centenas de programas de televisão, sobretudo no Porto Canal. Mas esta sua paixão parte da crença de que "saber coisas sobre o passado é muito bonito, mas, realmente, só interessa se o passado tiver uma aplicação no presente". Acrescenta que, além dos serviços essenciais de recolha de resíduos, iluminação, água, espaço público, atividade social, cultural, económica e empresarial, "é fundamental para a qualidade de vida da comunidade haver uma relação das pessoas com o território que passa pela valorização do património da sua história, haver marcas da cidade que nos aproximam do território e uns dos outros".
Joel Cleto salientou que o Tratado de Windsor entre Portugal e a Inglaterra, assinado em 1386, foi antecedido por um acordo comercial em 1352. Este acordo foi negociado pelo mercador do Porto, Afonso Martins Alho, enviado pelo rei de Portugal, Afonso IV, e mostrou-se vantajoso para o comércio português e os mercadores do Porto. "Quando se diz que ‘é fino como o alho’, não falamos do que se mete no refogado. O alho fino, sagaz, inteligente, foi este empresário do Porto que negociou este acordo", conta Joel Cleto.
Salientou que o rio Douro e os seus afluentes ligam a maior bacia hidrográfica da Península Ibérica ao Atlântico através do Porto. "A cidade nasceu, cresceu e afirmou-se ao longo dos séculos através da atividade portuária, por isso, a importância dos mercadores, dos comerciantes, das empresas de comércio e das instituições e associações ligadas ao Porto", recordou Joel Cleto. Foi pelo porto que o vinho, produzido no Douro e envelhecido em Gaia, foi globalizado pelos ingleses e passou a chamar-se vinho do Porto. "Temos tantos portos por todo o mundo, Port-au-Prince, Puerto Rico, mas só um Porto se chama Porto, é a cidade do Porto, e isto ditou a história da cidade ao longo dos séculos", referiu Joel Cleto. Salientou que, se esta foi a imagem de marca além-fronteiras, hoje o Porto também tem ícones como o Futebol Clube do Porto e a Universidade do Porto.
Joel Cleto salientou que o Tratado de Windsor entre Portugal e a Inglaterra, assinado em 1386, foi antecedido por um acordo comercial em 1352. Este acordo foi negociado pelo mercador do Porto, Afonso Martins Alho, enviado pelo rei de Portugal, Afonso IV, e mostrou-se vantajoso para o comércio português e os mercadores do Porto. "Quando se diz que ‘é fino como o alho’, não falamos do que se mete no refogado. O alho fino, sagaz, inteligente, foi este empresário do Porto que negociou este acordo", conta Joel Cleto.
Salientou que o rio Douro e os seus afluentes ligam a maior bacia hidrográfica da Península Ibérica ao Atlântico através do Porto. "A cidade nasceu, cresceu e afirmou-se ao longo dos séculos através da atividade portuária, por isso, a importância dos mercadores, dos comerciantes, das empresas de comércio e das instituições e associações ligadas ao Porto", recordou Joel Cleto. Foi pelo porto que o vinho, produzido no Douro e envelhecido em Gaia, foi globalizado pelos ingleses e passou a chamar-se vinho do Porto. "Temos tantos portos por todo o mundo, Port-au-Prince, Puerto Rico, mas só um Porto se chama Porto, é a cidade do Porto, e isto ditou a história da cidade ao longo dos séculos", referiu Joel Cleto. Salientou que, se esta foi a imagem de marca além-fronteiras, hoje o Porto também tem ícones como o Futebol Clube do Porto e a Universidade do Porto.