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Um prémio num contexto pandémico

Esta terceira edição teve cerca de metade das candidaturas da edição anterior, tendo sido sobretudo afetada a categoria de Escolas e Florestas.

06 de Abril de 2022 às 17:00
Ana Cláudia Coelho é partner da PwC e explicou os critérios de seleção. Mariline Alves
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Na edição 3.ª edição do Prémio Floresta e Sustentabilidade houve 28 candidaturas enquanto na 2.ª edição foram 55 candidaturas, o que tem a ver com uma redução das candidaturas à categoria de Escolas e Florestas, com apenas quatro candidaturas, motivado sobretudo pela pandemia de covid-19.

Na categoria Gestão e economia da floresta, salientou que há "muitas prestadoras de serviço mas temos poucas empresas florestais", disse Ana Cláudia Coelho, partner da PwC e responsável pela área de serviços de sustentabilidade. Surgiram oito candidaturas na inovação e ciência e nove candidaturas na floresta e comunidade, que foi este ano a categoria com mais candidaturas.

As candidaturas são feitas online através de resposta ao questionário e que, nesta 3.ª edição, decorreu até janeiro 2022, seguindo-se a análise e o tratamento das candidaturas feita pela PwC. Ana Cláudia Coelho referiu que os critérios de avaliação procuram ser abrangentes e refletir tudo o que se entende que são as áreas essenciais para bons projetos.

Na categoria de Gestão e economia da floresta, são analisados os critérios que incluem desde áreas de desempenho económico, ambiental, social, fatores relacionados com as certificações, a gestão florestal e com a inovação. Relativamente a floresta e comunidade, os critérios focam-se muito no que são os aspetos relacionados com a relação com a floresta, os resultados do projeto, com a inovação, e o potencial da replicação ou alargamento do projeto.

O papel da análise

Na categoria Inovação e ciência, os critérios são inovação científica ou tecnológica do projeto e com o potencial de aplicação e relevância para o setor e sobretudo o estado de implementação e os resultados alcançados e interessam aspetos como o estado do projeto. "Mas não se pretende e não será de distinguir um projeto que está numa fase muito inicial e ainda não mostrou resultados, é importante haver já resultados para apresentar", salienta Ana Cláudia Coelho.

A categoria da Escola e florestas é constituída por vídeos e a avaliação baseia-se em critérios relacionados com o que é o objetivo, a mensagem que é transmitida, e "questões, como é que os alunos são envolvidos, se são apenas de uma turma, perceber qual é a dinâmica que o próprio projeto de criação do vídeo cria e como é que ele é organizado", afirma Ana Cláudia Coelho.

A PwC faz a análise com base nestes critérios, prepara um relatório que tem informação quantitativa e qualitativa, "destaca os aspetos mais fortes de cada um de cada candidatura, e, depois, o júri faz então a sua análise, e, com base na sua experiência e conhecimento do setor, escolhe as candidaturas a distinguir", conclui Ana Cláudia Coelho.