- Partilhar artigo
- ...
Qual pode ser o impacto da transição digital em termos de saúde nas suas várias dimensões (telessaúde, RH, apoio à decisão, percursos, etc.?
Os dados são o ouro deste século. Os dados de saúde, além de serem cerca de 30% de todos os dados produzidos diariamente, têm o seu valor indexado à quantidade e qualidade disponibilizada. Dos poucos recursos que a escassez não lhe dá valor. Quanto maior o ecossistema, maior o benefício. A medicina personalizada e de precisão só é possível com muitos dados, dados organizados em standards adequados e só é possível com tecnologia que ponha inteligência por cima, para processar e encontrar correlações e lógica em cima destes.
Qual é a importância dos dados para o futuro da saúde e o papel de Portugal European Health Data Space?
Portugal é dos países onde a maturidade digital dos serviços públicos é mais avançada, o que deveria ser um ótimo palco para uma otimização da informação e com isso de recursos. Organizar dados é poupar financeira e socialmente em saúde, vejamos: evita duplicação de exames, encontra doenças mais cedo, estuda predisposições para condições permitindo melhorar hábitos, otimiza a resposta a tratamentos e melhora a escolha destes, ajuda profissionais a terem acesso a mais conhecimento, mais rapidamente e em contexto real, permite estudos clínicos feitos no digital com dados de doentes que estão virtualmente em todo o mundo… continuo? São inúmeros os benefícios. Estamos neste momento numa fase de transformação, mais do que digital ou tecnológica, de mindset e de processos, que permitem aproveitar e potenciar a capacidade dos instrumentos de serem aplicados no mundo real.
Quais podem ser as principais mudanças provocadas pela tecnologia no futuro da medicina - predição e personalização de cuidados, inovação nas terapêuticas?
Com verdadeiros "data lakes" e "machine learning", eu posso ser tratada e cuidada como uma pessoa singular, com as necessidades e características do hoje e do agora e com previsões de futuro, não transformadas em clusters (grupos de pessoas mais ou menos semelhantes), mas como seres únicos e individuais.
Os dados são o ouro deste século. Os dados de saúde, além de serem cerca de 30% de todos os dados produzidos diariamente, têm o seu valor indexado à quantidade e qualidade disponibilizada. Dos poucos recursos que a escassez não lhe dá valor. Quanto maior o ecossistema, maior o benefício. A medicina personalizada e de precisão só é possível com muitos dados, dados organizados em standards adequados e só é possível com tecnologia que ponha inteligência por cima, para processar e encontrar correlações e lógica em cima destes.
Qual é a importância dos dados para o futuro da saúde e o papel de Portugal European Health Data Space?
Portugal é dos países onde a maturidade digital dos serviços públicos é mais avançada, o que deveria ser um ótimo palco para uma otimização da informação e com isso de recursos. Organizar dados é poupar financeira e socialmente em saúde, vejamos: evita duplicação de exames, encontra doenças mais cedo, estuda predisposições para condições permitindo melhorar hábitos, otimiza a resposta a tratamentos e melhora a escolha destes, ajuda profissionais a terem acesso a mais conhecimento, mais rapidamente e em contexto real, permite estudos clínicos feitos no digital com dados de doentes que estão virtualmente em todo o mundo… continuo? São inúmeros os benefícios. Estamos neste momento numa fase de transformação, mais do que digital ou tecnológica, de mindset e de processos, que permitem aproveitar e potenciar a capacidade dos instrumentos de serem aplicados no mundo real.
Quais podem ser as principais mudanças provocadas pela tecnologia no futuro da medicina - predição e personalização de cuidados, inovação nas terapêuticas?
Com verdadeiros "data lakes" e "machine learning", eu posso ser tratada e cuidada como uma pessoa singular, com as necessidades e características do hoje e do agora e com previsões de futuro, não transformadas em clusters (grupos de pessoas mais ou menos semelhantes), mas como seres únicos e individuais.