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De acordo com Álvaro Beleza, diretor do Serviço de Sangue do Hospital de Santa Maria e presidente do Conselho Coordenador da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, "é fundamental a integração dos lares, dos cuidados continuados e das IPSS no Ministério da Saúde", defendendo que "devíamos mudar o nome do Ministério da Saúde para Ministério do Bem-estar e da Solidariedade e ter tudo a funcionar em rede".
Paralelamente, para o especialista, "deve ser feito um real investimento na prevenção e educação para a saúde - literacia", e "dar ferramentas da gestão ao setor público semelhantes às que existem no privado". A esse propósito, o médico citou o caso das parcerias público-privadas (PPP) que, na sua opinião, "em vez de terem sido extintas, deviam ter sido replicadas". "Acabou-se com o que funcionava bem", lamentou.
Para uma saúde melhor é também essencial "romper" com o que designou de "estratégia de pedinte": "Temos um povo manso, não há sociedade civil, somos muito iliberais por isso, muito dependentes. Nós, enquanto Estado comportamo-nos assim, em Bruxelas, sempre à espera da próxima bazuca, e os portugueses, por sua vez também sempre à espera do Estado."
Segundo Álvaro Beleza, as palavras-chave a reter são "mais comunicação, mais integração, ligação entre os cuidados, mais digitalização, e centrar mais a saúde no cidadão, aproveitando o que temos de melhor no público e no privado a favor das pessoas e da saúde de todos nós". Por isso, destaca que a SEDES defende "pequenas medidas que vão ter consequências muito grandes", sem que se ande constantemente para trás, nomeadamente na "educação para a saúde, na prevenção, na revolução digital ao serviço da mudança, na meritocracia, pragmatismo e honestidade." Até porque, na sua opinião, "faz falta menos ideologia e mais sentido prático e honestidade e ouvir quem sabe".
Paralelamente, para o especialista, "deve ser feito um real investimento na prevenção e educação para a saúde - literacia", e "dar ferramentas da gestão ao setor público semelhantes às que existem no privado". A esse propósito, o médico citou o caso das parcerias público-privadas (PPP) que, na sua opinião, "em vez de terem sido extintas, deviam ter sido replicadas". "Acabou-se com o que funcionava bem", lamentou.
Para uma saúde melhor é também essencial "romper" com o que designou de "estratégia de pedinte": "Temos um povo manso, não há sociedade civil, somos muito iliberais por isso, muito dependentes. Nós, enquanto Estado comportamo-nos assim, em Bruxelas, sempre à espera da próxima bazuca, e os portugueses, por sua vez também sempre à espera do Estado."
Segundo Álvaro Beleza, as palavras-chave a reter são "mais comunicação, mais integração, ligação entre os cuidados, mais digitalização, e centrar mais a saúde no cidadão, aproveitando o que temos de melhor no público e no privado a favor das pessoas e da saúde de todos nós". Por isso, destaca que a SEDES defende "pequenas medidas que vão ter consequências muito grandes", sem que se ande constantemente para trás, nomeadamente na "educação para a saúde, na prevenção, na revolução digital ao serviço da mudança, na meritocracia, pragmatismo e honestidade." Até porque, na sua opinião, "faz falta menos ideologia e mais sentido prático e honestidade e ouvir quem sabe".