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. Vencedor Jovens Agricultores
Inovação no femininoMarta Carvalho, da Quinta do Pulo.
No final da sua formação académica, com uma licenciatura em Ciências e Tecnologia do Ambiente pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Marta Carvalho desenvolveu um interesse pela promoção dos produtos da floresta, nomeadamente pelos cogumelos. Na sequência da licenciatura, frequentou uma pós-graduação em Engenharia Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e fez várias formações em Agricultura Sustentável, Gestão da Empresa Agrícola, Nutrição e Proteção das Plantas, Cultura do Limão, entre outras. Sempre com a ideia de "dignificar o papel da mulher na agricultura, tantas vezes injustamente esquecido".
Em 2018, na Incubadora de Base Rural de Guimarães, conheceu vários empresários agrícolas e os seus negócios e teve oportunidade de desenvolver o plano de negócios do que viria a ser a Quinta do Pulo, um projeto empresarial de produção de cogumelos shiitake e de limões. Com um projeto PDR2020 aprovado, no início de 2021 começou a instalação do projeto no terreno com a preparação da estufa de produção de cogumelos exclusivamente em troncos de carvalho. A produção de limão destina-se a rentabilizar o terreno dedicado a exploração agrícola. Atualmente, está em preparação a produção e venda de cogumelos no final do período de incubação da madeira em que crescem os cogumelos.
A Quinta do Pulo é uma produção biológica com uma dimensão clara de sustentabilidade através da manutenção de corredores ecológicos, construção de abrigos de insetos e pássaros e o uso de flores melíferas como enrelvamento. Está prevista a instalação de sistemas digitais de controlo da produção e o desenvolvimento de produtos com maior "tempo de prateleira" a partir da produção de cogumelos e de limões.
. Vencedor Empresários em Nome Individual
Aposta no figo-da-índia Ferdinando de Freitas com Eduardo Oliveira e Sousa, da CAP.
Este projeto nasceu da vontade de Ferdinando de Freitas e da sua esposa de reavivar a exploração agrícola da Quinta de Torre de Bera, situada na freguesia de Almalaguês, e que ao longo de mais de 200 anos tem registado atividade agropecuária.
Com uma licenciatura em Biologia, um mestrado em Microbiologia Médica e um doutoramento em Ciências Veterinárias, o empresário começou por um período de estudo em que investigou diversas culturas, analisou os solos e recolheu informação sobre distribuição e mercados. Em consequência desta análise, a escolha deste empresário acabou por recair sobre o figo-da-índia.
Assim, em 2017, Ferdinando de Freitas lançou os pomares de figo-da-índia em modo biológico, com um objetivo de produção de 75 toneladas de fruta para 2023. O figo-da-índia é uma cultura emergente, resistente, com baixas necessidades hídricas e com um potencial nutritivo muito interessante. Trata-se de um projeto com uma aposta clara na fruta fresca para o mercado nacional e internacional (cerca de 90% da produção é para exportação).
Neste contexto, a Quinta da Torre de Bera está também apostada na criação de valor com vários projetos de desenvolvimento de produtos derivados do figo-da-índia, nos quais se incluem cervejas, aguardente, "topping" para pastelaria. Existe igualmente uma estratégia para a produção que não é escoada para o mercado. Neste contexto, são produzidos doces, compotas, sabonetes e bombons recheados, de forma a utilizar toda a fruta de pequeno calibre ou com algumas imperfeições que não é escoada para o mercado.
A exploração dispõe de uma linha completa de limpeza, calibração, embalamento e armazenagem do produto, podendo assim garantir a sua posição no mercado competitivo da fruta.
. Vencedor Agricultura Digital
Uma forte dimensão de inovação na vitiviniculturaJoão Álvares Ribeiro e Maria Custódia Correia, membro do júri.
A Quinta do Vallado, constituída em 1716, é uma empresa familiar que tem como principal atividade a produção e comercialização de vinho do Porto e vinho de mesa (da região do Douro) e o enoturismo. A empresa detém e explora a propriedade da Quinta do Vallado, próxima da Régua, com uma área total de 73 hectares, e que ocupa ambas as margens do rio Corgo, perto da foz do rio Douro.
Desde 2010, a Quinta do Vallado explora duas novas propriedades: a Quinta do Orgal (com cerca de 23,5 ha de vinha) e a Quinta das Braceiras (com 23 ha de vinha). A exploração agrícola tem uma dimensão muito forte de inovação, investigação e digitalização, de que são exemplos projetos de investigação no combate a traça da uva; georreferenciação e classificação de cepas e parcelas de vinhas velhas ; desenvolvimento de novas metodologias de rega adaptadas às condições da viticultura de montanha; e proteção de feridas no tronco das videiras, para dar alguns exemplos
Na área mais específica da digitalização, a quinta está empenhada no desenvolvimento de um programa informático de gestão agrícola, bem como na utilização de várias tecnologias de viticultura de precisão, nomeadamente estações meteorológicas para medição de parâmetros climáticos, sondas de medição do teor de água nos solos e bombas de Scholander para monitorizar o estado hídrico dos solos e plantas.
. Vencedor Agricultura Exportadora
Exportar vinho para 50 países em cinco continentesLuís Almada e Emídio Gomes, membro do júri.
A Casa Santos Lima é uma empresa familiar que se dedica à produção, engarrafamento e comercialização de vinhos portugueses, trabalhando direta e indiretamente nas regiões de Lisboa, Algarve, Alentejo, Douro e Vinhos Verdes. A partir de cerca de 600 hectares de vinha, a empresa produz vinhos conhecidos pela excelente relação qualidade/preço e exporta cerca de 90% da sua produção para perto de 50 países nos cinco continentes.
A Casa Santos Lima é, também, o maior produtor de Vinho Regional Lisboa e DOC Alenquer, e nos últimos anos tem sido um dos mais premiados produtores portugueses nas principais competições nacionais e internacionais de vinhos.
A estratégia de negócio da Casa Santos Lima passa por consolidar as suas posições nos mercados onde é líder de vendas de vinho português, nomeadamente os EUA e os países escandinavos. Pretende também continuar a investir na expansão da capacidade de vinificação nas regiões onde já atua e na entrada em outras regiões vitivinícolas.
Distinguida como PME Excelência em 2020, a Casa Santos Lima vai apostar no mercado chinês nos próximos anos. Atualmente, as principais instalações da empresa estão situadas na Quinta da Boavista em Alenquer, que pertence à família Santos Lima há cinco gerações..
. Vencedor Agricultura Sustentável
Estratégia de modernização centrada nas energias renováveisJorge Cidade e Emídio Gomes, membro do júri.
Com 168 anos de história, a Ramirez é uma das mais antigas empresas de conservas de peixe em laboração no mundo. Fundada em 1853 por Sebastian Ramirez, em Vila Real de Santo António, no Algarve, dedicava-se inicialmente à salga de peixe. Atualmente com sede em Lavra, Matosinhos, a sua unidade fabril, a Ramirez 1853, é uma das mais modernas e ecológicas do setor conserveiro. A Ramirez produz mais de 200 produtos diferentes, com a marca Ramirez e mais 14 marcas. O atum, em óleo ou em azeite, e as sardinhas portuguesas são os produtos com maior relevância no mercado. Pela inovação e sustentabilidade, destaca-se a Linha Bio Atum com Baixo Teor de Sal e o Salmão ao Natural e, mais recentemente, o lançamento de alimento funcional TunaFunctional, uma conserva de atum que favorece o reforço do sistema imunitário.
A Ramirez conquistou o Estatuto PME de Excelência em 2019 e 2020 com resultados económicos sólidos, e com crescimentos de 26% no volume de negócios e de 31% no volume de exportações. Estes resultados são fruto de uma estratégia sólida assente em quatro eixos: diferenciação; inovação e tecnologia (quer ao nível industrial, quer ao nível do produto); qualidade; e sustentabilidade da matéria-prima e meio ambiente.
Numa ótica de sustentabilidade, a empresa distingue-se pelo foco na responsabilidade social e em certificações internacionais ambientais como a "Friend of the Sea" e a do "Marine Stewardship Council", bem como na promoção de medidas de aumento da eficiência energética e da economia circular.
De relevar igualmente uma estratégia de modernização que privilegiou investimentos na produção de energia renovável, com a instalação de 1.500 painéis fotovoltaicos (tendo um novo projeto aprovado para cerca de 300 novos painéis fotovoltaicos entre 2022 e 2023); a instalação de cerca de 150 tubos solares, que permitem em dias de sol trabalhar sem recurso à energia elétrica, e a utilização de uma caldeira a biomassa. É objetivo da Ramirez que em 2023/2024 toda a produção utilize 100% de energia renovável.
Inovação no femininoMarta Carvalho, da Quinta do Pulo.
No final da sua formação académica, com uma licenciatura em Ciências e Tecnologia do Ambiente pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Marta Carvalho desenvolveu um interesse pela promoção dos produtos da floresta, nomeadamente pelos cogumelos. Na sequência da licenciatura, frequentou uma pós-graduação em Engenharia Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e fez várias formações em Agricultura Sustentável, Gestão da Empresa Agrícola, Nutrição e Proteção das Plantas, Cultura do Limão, entre outras. Sempre com a ideia de "dignificar o papel da mulher na agricultura, tantas vezes injustamente esquecido".
Em 2018, na Incubadora de Base Rural de Guimarães, conheceu vários empresários agrícolas e os seus negócios e teve oportunidade de desenvolver o plano de negócios do que viria a ser a Quinta do Pulo, um projeto empresarial de produção de cogumelos shiitake e de limões. Com um projeto PDR2020 aprovado, no início de 2021 começou a instalação do projeto no terreno com a preparação da estufa de produção de cogumelos exclusivamente em troncos de carvalho. A produção de limão destina-se a rentabilizar o terreno dedicado a exploração agrícola. Atualmente, está em preparação a produção e venda de cogumelos no final do período de incubação da madeira em que crescem os cogumelos.
A Quinta do Pulo é uma produção biológica com uma dimensão clara de sustentabilidade através da manutenção de corredores ecológicos, construção de abrigos de insetos e pássaros e o uso de flores melíferas como enrelvamento. Está prevista a instalação de sistemas digitais de controlo da produção e o desenvolvimento de produtos com maior "tempo de prateleira" a partir da produção de cogumelos e de limões.
Menção Honrosa: Gonçalo Rocha
Um projeto de reconversão de 1,6 hectares para cerejeiras intensivas e 0,2 hectares para castanheiros híbridos, tudo em regime de regadio com sistema gota a gota. Um projeto motivado pela necessidade de aumentar a produtividade e a competitividade de uma produção de qualidade.
. Vencedor Empresários em Nome Individual
Aposta no figo-da-índia Ferdinando de Freitas com Eduardo Oliveira e Sousa, da CAP.
Este projeto nasceu da vontade de Ferdinando de Freitas e da sua esposa de reavivar a exploração agrícola da Quinta de Torre de Bera, situada na freguesia de Almalaguês, e que ao longo de mais de 200 anos tem registado atividade agropecuária.
Com uma licenciatura em Biologia, um mestrado em Microbiologia Médica e um doutoramento em Ciências Veterinárias, o empresário começou por um período de estudo em que investigou diversas culturas, analisou os solos e recolheu informação sobre distribuição e mercados. Em consequência desta análise, a escolha deste empresário acabou por recair sobre o figo-da-índia.
Assim, em 2017, Ferdinando de Freitas lançou os pomares de figo-da-índia em modo biológico, com um objetivo de produção de 75 toneladas de fruta para 2023. O figo-da-índia é uma cultura emergente, resistente, com baixas necessidades hídricas e com um potencial nutritivo muito interessante. Trata-se de um projeto com uma aposta clara na fruta fresca para o mercado nacional e internacional (cerca de 90% da produção é para exportação).
Neste contexto, a Quinta da Torre de Bera está também apostada na criação de valor com vários projetos de desenvolvimento de produtos derivados do figo-da-índia, nos quais se incluem cervejas, aguardente, "topping" para pastelaria. Existe igualmente uma estratégia para a produção que não é escoada para o mercado. Neste contexto, são produzidos doces, compotas, sabonetes e bombons recheados, de forma a utilizar toda a fruta de pequeno calibre ou com algumas imperfeições que não é escoada para o mercado.
A exploração dispõe de uma linha completa de limpeza, calibração, embalamento e armazenagem do produto, podendo assim garantir a sua posição no mercado competitivo da fruta.
Menção Honrosa: Positive Gravity
Na Quinta do Alfeijoal, que está na mesma família há quatro gerações e estava com as terras abandonadas há mais de 20 anos, foi plantado o primeiro olival superintensivo biológico instalado de raiz em Portugal, com 29 hectares, existindo ainda 13 hectares de variedades tradicionais.
. Vencedor Agricultura Digital
Uma forte dimensão de inovação na vitiviniculturaJoão Álvares Ribeiro e Maria Custódia Correia, membro do júri.
A Quinta do Vallado, constituída em 1716, é uma empresa familiar que tem como principal atividade a produção e comercialização de vinho do Porto e vinho de mesa (da região do Douro) e o enoturismo. A empresa detém e explora a propriedade da Quinta do Vallado, próxima da Régua, com uma área total de 73 hectares, e que ocupa ambas as margens do rio Corgo, perto da foz do rio Douro.
Desde 2010, a Quinta do Vallado explora duas novas propriedades: a Quinta do Orgal (com cerca de 23,5 ha de vinha) e a Quinta das Braceiras (com 23 ha de vinha). A exploração agrícola tem uma dimensão muito forte de inovação, investigação e digitalização, de que são exemplos projetos de investigação no combate a traça da uva; georreferenciação e classificação de cepas e parcelas de vinhas velhas ; desenvolvimento de novas metodologias de rega adaptadas às condições da viticultura de montanha; e proteção de feridas no tronco das videiras, para dar alguns exemplos
Na área mais específica da digitalização, a quinta está empenhada no desenvolvimento de um programa informático de gestão agrícola, bem como na utilização de várias tecnologias de viticultura de precisão, nomeadamente estações meteorológicas para medição de parâmetros climáticos, sondas de medição do teor de água nos solos e bombas de Scholander para monitorizar o estado hídrico dos solos e plantas.
Menção Honrosa: Agriangus
O principal objetivo da Agriangus é a seleção criteriosa de bovinos da raça Aberdeen Angus, com recurso à melhor genética disponível. Todos os animais são monitorizados em permanência através de um sistema de inteligência artificial que assegura o bem-estar e a saúde de cada animal.
Menção Honrosa: BDP Bagas de Portugal
Fundada por um pequeno grupo de produtores de pequenos frutos de vários pontos do país, apoia produtores em todas as fases com soluções inovadoras como a utilização de fertirrega controlável através de um smartphone, ou a utilização de sondas de humidade, para dar dois exemplos.
. Vencedor Agricultura Exportadora
Exportar vinho para 50 países em cinco continentesLuís Almada e Emídio Gomes, membro do júri.
A Casa Santos Lima é uma empresa familiar que se dedica à produção, engarrafamento e comercialização de vinhos portugueses, trabalhando direta e indiretamente nas regiões de Lisboa, Algarve, Alentejo, Douro e Vinhos Verdes. A partir de cerca de 600 hectares de vinha, a empresa produz vinhos conhecidos pela excelente relação qualidade/preço e exporta cerca de 90% da sua produção para perto de 50 países nos cinco continentes.
A Casa Santos Lima é, também, o maior produtor de Vinho Regional Lisboa e DOC Alenquer, e nos últimos anos tem sido um dos mais premiados produtores portugueses nas principais competições nacionais e internacionais de vinhos.
A estratégia de negócio da Casa Santos Lima passa por consolidar as suas posições nos mercados onde é líder de vendas de vinho português, nomeadamente os EUA e os países escandinavos. Pretende também continuar a investir na expansão da capacidade de vinificação nas regiões onde já atua e na entrada em outras regiões vitivinícolas.
Distinguida como PME Excelência em 2020, a Casa Santos Lima vai apostar no mercado chinês nos próximos anos. Atualmente, as principais instalações da empresa estão situadas na Quinta da Boavista em Alenquer, que pertence à família Santos Lima há cinco gerações..
Menção Honrosa: NativaLand
A NativaLand nasceu em 2016 para satisfazer as necessidades de planta dos produtores de batata-doce da Europa, África e Médio Oriente. Em 2021, vendeu plantas que cobriram mais de 1.000 hectares de produção de batata-doce, dos quais mais de 70% são fora de Portugal.
Menção Honrosa: Frutas Patrícia Pilar
A Frutas Patrícia Pilar comercializa e distribui produtos hortofrutícolas, tanto no mercado nacional como internacional. A estratégia passa pelo aumento da produção já iniciado com um investimento numa nova central hortofrutícola, para a qual transitou a sua operação em 2018.
. Vencedor Agricultura Sustentável
Estratégia de modernização centrada nas energias renováveisJorge Cidade e Emídio Gomes, membro do júri.
Com 168 anos de história, a Ramirez é uma das mais antigas empresas de conservas de peixe em laboração no mundo. Fundada em 1853 por Sebastian Ramirez, em Vila Real de Santo António, no Algarve, dedicava-se inicialmente à salga de peixe. Atualmente com sede em Lavra, Matosinhos, a sua unidade fabril, a Ramirez 1853, é uma das mais modernas e ecológicas do setor conserveiro. A Ramirez produz mais de 200 produtos diferentes, com a marca Ramirez e mais 14 marcas. O atum, em óleo ou em azeite, e as sardinhas portuguesas são os produtos com maior relevância no mercado. Pela inovação e sustentabilidade, destaca-se a Linha Bio Atum com Baixo Teor de Sal e o Salmão ao Natural e, mais recentemente, o lançamento de alimento funcional TunaFunctional, uma conserva de atum que favorece o reforço do sistema imunitário.
A Ramirez conquistou o Estatuto PME de Excelência em 2019 e 2020 com resultados económicos sólidos, e com crescimentos de 26% no volume de negócios e de 31% no volume de exportações. Estes resultados são fruto de uma estratégia sólida assente em quatro eixos: diferenciação; inovação e tecnologia (quer ao nível industrial, quer ao nível do produto); qualidade; e sustentabilidade da matéria-prima e meio ambiente.
Numa ótica de sustentabilidade, a empresa distingue-se pelo foco na responsabilidade social e em certificações internacionais ambientais como a "Friend of the Sea" e a do "Marine Stewardship Council", bem como na promoção de medidas de aumento da eficiência energética e da economia circular.
De relevar igualmente uma estratégia de modernização que privilegiou investimentos na produção de energia renovável, com a instalação de 1.500 painéis fotovoltaicos (tendo um novo projeto aprovado para cerca de 300 novos painéis fotovoltaicos entre 2022 e 2023); a instalação de cerca de 150 tubos solares, que permitem em dias de sol trabalhar sem recurso à energia elétrica, e a utilização de uma caldeira a biomassa. É objetivo da Ramirez que em 2023/2024 toda a produção utilize 100% de energia renovável.