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Para Pedro Castro e Almeida, as últimas duas décadas de Portugal são marcadas por taxas de crescimento baixas e até de alguma estagnação e para o CEO do Santander Portugal "a sociedade civil parece que se sente confortável neste estado", até porque não é apenas uma questão de governos. Mas há ilhas que parecem oferecer outros horizontes.
"Há uma ambição e uma procura muito grande que vemos nestas empresas, a tónica que também queremos dar para o nosso país, que é esta tónica de crescimento. O ponto do crescimento e de criação de riqueza, que é um conceito quase proibido, que é exatamente o que nos tem faltado", referiu Pedro Castro e Almeida.
O desafio do futuro
"Falamos de pobreza, de desigualdade, talento, educação, inovação e desenvolvimento, mas só através do crescimento é que será possível resolver os problemas com que nos defrontamos todos os dias", sublinha Pedro Castro e Almeida.
CEO do Santander Portugal
Na primeira edição do Portugal Inspirador, foram premiadas 22 empresas e instituições e cinco personalidades. Para Pedro Castro e Almeida, "cada uma das histórias deve e pode inspirar este país e a população a sair da situação atual".
"Subimos todos com um propósito comum, de nos ultrapassarmos a nós próprios, não de ultrapassar as outras pessoas. Foi este o propósito a que nos dedicámos ao longo de uma semana, para subir e atingir uma montanha com um grau de dificuldade bastante elevado, com quase 6 mil metros. Parece impossível de subir, mas que se sobe quando se tem o propósito", garante Pedro Castro e Almeida.
O presidente executivo do Santander faz o paralelo entre subir o Kilimanjaro e o crescimento da economia portuguesa. O ponto de partida "é aceitar este desafio e prepará-lo bem. Depois a execução "custa, custa muito, é muito mais confortável ficar na base, porque à medida que vamos subindo custa cada vez mais sobretudo quando falta o ar na última fase sem dúvida, mas é a opção que Portugal pode fazer. Temos a responsabilidade de inspirar as pessoas que trabalham nas empresas, na comunidade à nossa volta e é isso que nós sentimos…", refere Pedro Castro e Almeida.
Os membros do júri
As 15 personalidades da área empresarial e académica que tiveram a responsabilidade da atribuição dos galardões:
Agricultura
Gabriela Cruz, presidente da APOSOLO - Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo
Joaquim Pedro Torres, diretor-geral da Valinveste
José Pedro Salema, presidente do conselho de administração da EDIA
Sandra Tavares da Silva, enóloga da Wine & Soul
Inovação, Tecnologia e Indústria
Carlos Oliveira, cofundador e presidente executivo da Fundação José Neves
Paulo Pereira da Silva, presidente executivo da Renova
Pedro Santa Clara, partner da Shaken not Stirred
Rodrigo Martins, diretor da CEMOP e professor da FCT da UNL
Sustentabilidade e Economia Social
Clara Raposo, presidente do ISEG
Filipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
Maria do Céu Ramos, secretária-geral da Fundação Eugénio de Almeida
Pedro Norton de Matos, fundador e organizador do Greenfest e do Bluefest
Turismo e Serviços
Hélia Pereira, reitora da Universidade Europeia
Adolfo Mesquita Nunes, advogado e sócio da Gama Glória
Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal