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Pedro Castro e Almeida: Leiria tem um tecido empresarial muito forte

O distrito de Leira tem uma grande diversidade de tipologiasde empresas, sublinha Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander.

20 de Março de 2019 às 14:30
Lusa
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Em 2016 iniciou-se espaço de encontro Box Santander Advance Empresas, que e vai ter uma nova edição em 2019. Vai continuar a percorrer várias cidades do país, algumas das quais que ainda não tiveram a oportunidade de receber a Box e "teremos novas Conversas Soltas, novos temas, novas abordagens e diferentes visões sobre os vários setores empresariais", sublinha Pedro Castro e Almeida.

 

O espaço de encontro Box Santander Advance Empresas tem como propósito promover o dinamismo económico e evidenciar o potencial de cada região, reunindo num único espaço, e ao longo de três dias, organismos, associações locais, empresários e universidades.

 

"Esta é uma iniciativa que tem tido um enorme sucesso, pois responde claramente ao objetivo do Banco em estar cada vez mais próximo das empresas portuguesas", refere Pedro Castro e Almeida.

 

Para o Santander a região de Leiria tem algumas características particulares em termos da atividade bancária, de financiamento e de crédito?

Leiria é uma cidade com um tecido empresarial muito forte, com grande tradição industrial e com uma componente cada vez maior ao nível das exportações, pelo que as necessidades de financiamento são também elas crescentes, tanto ao nível do investimento produtivo como de apoio à tesouraria, nomeadamente linhas de curto prazo para apoio ao negócio internacional.

Além disso, é uma região que se quer afirmar também a nível social, cultural e tecnológico, e isso leva também a uma maior atenção e apoio da nossa parte. Estamos, pelo segundo ano, com a Box em Leiria, porque tivemos um feedback muito positivo, mas sentimos que ainda há muito trabalho pela frente, muitos temas a ser discutidos, para ajudar esta região a crescer ainda mais.

 

Quais são os setores estratégicos de Leiria e quais os principais desafios?

O distrito de Leiria tem uma grande diversidade de tipologias de empresas - madeira, resinas, mobiliário, vidro e cristalaria, agricultura e pecuária - mas os moldes e plásticos são considerados setores estratégicos, até pelo elevado peso que tem nas exportações e na empregabilidade na região. Sabemos que muitas vezes o mais complicado não é chegar lá, mas sim manter o lugar ou melhorar mesmo a posição. Penso que os grandes desafios passam por aqui: por um maior desenvolvimento tecnológico, uma maior mão-de-obra especializada, pela digitalização e automação. Nesse sentido, as empresas têm de apostar na inovação, no conhecimento, na qualificação e na formação sistemática da mão-de-obra, e aqui temos vindo a estabelecer parcerias de cooperação, nomeadamente, com o Instituto Politécnico de Leiria.