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"Para que a transição energética seja feita a custos sustentáveis será necessário recorrer a soluções de flexibilidade", considerou André Águas, diretor de Ativos e Planeamento da E-REDES, na área de modelos e analítica, durante a apresentação "Transição Energética In Lab", na conferência da UBI.
Na sua análise, a transição energética coloca desafios à atual rede de baixa tensão. A curto prazo, esses desafios são o aumento significativo do volume de novas ligações à rede, como os carregamentos de veículos elétricos, a geração de produção distribuída e as antenas 5G.
Os novos padrões de consumo representam outro desafio, com o carregamento dos carros elétricos, por exemplo, ou com a produção solar. "No final, vamos ter uma maior potência de ponta da rede de distribuição e uma maior energia distribuída na rede", disse André Águas.
"O que hoje é o ideal, a curto prazo, pode gerar situações de sobrecarga, redes extensas para a nova realidade e, ainda, uma rede envelhecida que poderá colocar constrangimentos".
Custos sustentáveis
Na sua opinião, será inevitável um aumento significativo do investimento no reforço e expansão da rede, mas pode não ser sustentável a nível do montante e velocidade de execução. A infraestrutura de baixa tensão está envelhecida e dimensionada para uma realidade bastante díspar da esperada a médio e longo prazo, alertou.
Há várias soluções de flexibilidade possíveis. Entre estas, contam-se "as tarifas dinâmicas, em que já foi feito um piloto; as ligações flexíveis, em que estamos a preparar abordagens; e os serviços de mercado. Mas todas dependem da participação ativa do cliente."
A flexibilidade está ainda em fase embrionária em toda a Europa, mas na E-REDES está já em curso um projeto de investigação com o Instituto Superior Técnico/INESC-ID e ISEL e um piloto para a contratualização de serviços em mercado.
"A Gestão Flexível dos Recursos Distribuídos está focada na flexibilidade para que a transição energética seja sustentável na sua evolução e é essencial para reduzir as emissões de carbono através da eletrificação dos consumos, a partir de fontes de energia renováveis", concluiu o responsável da E-REDES.
Na sua análise, a transição energética coloca desafios à atual rede de baixa tensão. A curto prazo, esses desafios são o aumento significativo do volume de novas ligações à rede, como os carregamentos de veículos elétricos, a geração de produção distribuída e as antenas 5G.
Os novos padrões de consumo representam outro desafio, com o carregamento dos carros elétricos, por exemplo, ou com a produção solar. "No final, vamos ter uma maior potência de ponta da rede de distribuição e uma maior energia distribuída na rede", disse André Águas.
"O que hoje é o ideal, a curto prazo, pode gerar situações de sobrecarga, redes extensas para a nova realidade e, ainda, uma rede envelhecida que poderá colocar constrangimentos".
Custos sustentáveis
Na sua opinião, será inevitável um aumento significativo do investimento no reforço e expansão da rede, mas pode não ser sustentável a nível do montante e velocidade de execução. A infraestrutura de baixa tensão está envelhecida e dimensionada para uma realidade bastante díspar da esperada a médio e longo prazo, alertou.
Há várias soluções de flexibilidade possíveis. Entre estas, contam-se "as tarifas dinâmicas, em que já foi feito um piloto; as ligações flexíveis, em que estamos a preparar abordagens; e os serviços de mercado. Mas todas dependem da participação ativa do cliente."
A flexibilidade está ainda em fase embrionária em toda a Europa, mas na E-REDES está já em curso um projeto de investigação com o Instituto Superior Técnico/INESC-ID e ISEL e um piloto para a contratualização de serviços em mercado.
"A Gestão Flexível dos Recursos Distribuídos está focada na flexibilidade para que a transição energética seja sustentável na sua evolução e é essencial para reduzir as emissões de carbono através da eletrificação dos consumos, a partir de fontes de energia renováveis", concluiu o responsável da E-REDES.