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Em 2020, Filipa terminou o curso de Optometria e começou a trabalhar na Óptica Brasil no Largo do Rato, é filha de Paula Pereira e representa a quarta geração de uma família de oculistas. O bisavô, Carlos Lopes Pereira, entrou para a profissão de oculista em 1935 em Lisboa, tendo, 20 anos depois, fundado o seu próprio negócio de oculista em Castelo Branco, a Óptica Ideal. Um tio-avô recuperava binóculos e tinha uma loja num vão de escadas da Rua dos Fanqueiros. Uma família que há 80 anos tem a ótica como profissão.
Carlos Pereira fez o curso de Optometria por correspondência, mas decidiu iniciar carreira profissional de oculista em Lisboa, onde se estabeleceu em 1962, no Largo do Rato no n.º9, 1.º dto. onde abriu a Óptica Brasil, enquanto o pai se mantinha em Castelo Branco. Em 1976, mudou o seu negócio para uma loja com porta para a rua, instalando-se no n.º 12 no Largo do Rato onde hoje está, onde ganhou muito mais visibilidade e apostou numa decoração arrojada.
Carlos Pereira foi presidente da Associação Nacional dos Ópticos durante dois mandatos, e foi um dos fundadores do grupo Conselheiros da Visão em 1989 como estratégia de defesa face à entrada de fortes grupos estrangeiros. Hoje funciona como uma central de compras e negociação, tem uma componente de responsabilidade social e conta com cerca de 200 lojas.
Atendimento na covid-19
Fez uma aposta na qualidade de atendimento que ainda hoje se mantém, como refere Paula Lopes Pereira, a filha que se mantém à frente do negócio enquanto o irmão Carlos Alexandre Lopes Pereira permanece como acionista mas está aposentado, depois de em 1999, com a morte do pai, terem assumido o comando do negócio.
Paula Pereira recorda que durante o confinamento por causa da pandemia de covid-19, mantiveram-se abertos porque os oculistas foram considerados serviços essenciais. Como "temos muitos clientes com idade, durante a pandemia estivemos sempre presentes para os clientes, acompanhando-os pelo telefone, porque pelo e-mail era mais complicado para eles, fazendo entregas ao domicílio, por exemplo".
Com mais uma loja em Castelo Branco, a primeira, Paula Pereira diz que não quer abrir mais lojas. "Já tive e é uma grande chatice. Prefiro ficar numa loja pequena mas fazer um bom trabalho." Diz que o maior desafio nos tempos que correm "é a fidelização dos clientes, a concorrência é sempre muito grande, nem sempre a mais leal, e de facto, fidelizar um cliente por muitos anos não é fácil. Há muitos anos, 20/30 anos, era mais fácil, o cliente confiava inteiramente em nós", refere Paula Pereira.
"Hoje, o excesso de informação, a que existe muitas vezes não é muito elucidativa, mais caracterizada pelas ofertas de negócio, preço, desvirtualizou a nossa importância na saúde ocular dos nossos clientes", diz Paula Pereira.
Na loja, um mostruário alberga o pequeno museu que Carlos Lopes Pereira foi construindo ao longo da sua vida, incluindo o espólio do tio-avô, e que contém óculos, pince-nez, binóculos de teatro, ampulhetas, ferramentas do ofício.
Carlos Pereira fez o curso de Optometria por correspondência, mas decidiu iniciar carreira profissional de oculista em Lisboa, onde se estabeleceu em 1962, no Largo do Rato no n.º9, 1.º dto. onde abriu a Óptica Brasil, enquanto o pai se mantinha em Castelo Branco. Em 1976, mudou o seu negócio para uma loja com porta para a rua, instalando-se no n.º 12 no Largo do Rato onde hoje está, onde ganhou muito mais visibilidade e apostou numa decoração arrojada.
Carlos Pereira foi presidente da Associação Nacional dos Ópticos durante dois mandatos, e foi um dos fundadores do grupo Conselheiros da Visão em 1989 como estratégia de defesa face à entrada de fortes grupos estrangeiros. Hoje funciona como uma central de compras e negociação, tem uma componente de responsabilidade social e conta com cerca de 200 lojas.
Atendimento na covid-19
Fez uma aposta na qualidade de atendimento que ainda hoje se mantém, como refere Paula Lopes Pereira, a filha que se mantém à frente do negócio enquanto o irmão Carlos Alexandre Lopes Pereira permanece como acionista mas está aposentado, depois de em 1999, com a morte do pai, terem assumido o comando do negócio.
Paula Pereira recorda que durante o confinamento por causa da pandemia de covid-19, mantiveram-se abertos porque os oculistas foram considerados serviços essenciais. Como "temos muitos clientes com idade, durante a pandemia estivemos sempre presentes para os clientes, acompanhando-os pelo telefone, porque pelo e-mail era mais complicado para eles, fazendo entregas ao domicílio, por exemplo".
Com mais uma loja em Castelo Branco, a primeira, Paula Pereira diz que não quer abrir mais lojas. "Já tive e é uma grande chatice. Prefiro ficar numa loja pequena mas fazer um bom trabalho." Diz que o maior desafio nos tempos que correm "é a fidelização dos clientes, a concorrência é sempre muito grande, nem sempre a mais leal, e de facto, fidelizar um cliente por muitos anos não é fácil. Há muitos anos, 20/30 anos, era mais fácil, o cliente confiava inteiramente em nós", refere Paula Pereira.
"Hoje, o excesso de informação, a que existe muitas vezes não é muito elucidativa, mais caracterizada pelas ofertas de negócio, preço, desvirtualizou a nossa importância na saúde ocular dos nossos clientes", diz Paula Pereira.
Na loja, um mostruário alberga o pequeno museu que Carlos Lopes Pereira foi construindo ao longo da sua vida, incluindo o espólio do tio-avô, e que contém óculos, pince-nez, binóculos de teatro, ampulhetas, ferramentas do ofício.
Prémio Essilor Excelência da Ótica Melhor atendimento: Loja Óptica Brasil (Lisboa)
Empresa: Óptica Brasil
Data de fundação: 1934
N.º de lojas: 2
Empresa: Óptica Brasil
Data de fundação: 1934
N.º de lojas: 2