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Negócios Iniciativas: As empresas, as pessoas e o talento

Há diversas formas para as pessoas se ligarem às empresas para que estas atinjam os seus objetivos.

25 de Novembro de 2024 às 14:30
Luís Vieira/Movephoto
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O paper Way We Bond, da Universidade de Stanford, foi o fio condutor da comunicação de Paulo Moita de Macedo.

No seu contributo para o crescimento e a distribuição de riqueza, "as empresas fazem a sua parte mediante várias formas, com várias alocações de meios, sobretudo de pessoas. Tudo passa pelas pessoas, mas é indispensável, para unir e criar uma massa que faça as organizações, dar-lhes um propósito, um desígnio, uma razão", afirmou Paulo Moita de Macedo, presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos.

Há diversas formas para as pessoas se ligarem às empresas para que estas atinjam os seus objetivos. O paper Way We Bond, da Universidade de Stanford, foi o fio condutor da comunicação de Paulo Moita de Macedo e faz uma sistematização sobre as diversas formas como as empresas podem criar ligações com as pessoas.

Todas as empresas procuram, sem exceção, talento. Na banca, nunca sentimos tanta guerra de talento.Paulo Moita de Macedo
Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos

"Todas as empresas procuram, sem exceção, talento. Na banca, nunca sentimos tanta guerra de talento", frisou Paulo Moita de Macedo. Considerou que é indispensável recrutar talento, mas que, de facto, uma empresa também é feita de pessoas normais que, se forem treinadas, tiverem formação e voltarem à escola, podem tornar-se excelentes profissionais.

Capital humano

Paulo Moita de Macedo fez ainda menção ao facto de que a redução das taxas de juro, das menores retenções na fonte do IRS e do aumento real dos rendimentos do trabalho pode contribuir para uma melhoria do rendimento disponível e para o aumento da capacidade de endividamento dos particulares. Salientou a taxa de 11,3% na poupança das famílias, o que não acontecia há mais de 20 anos. No final da sessão, Pedro Abrunhosa conversou com Joana Silva, senior economist no Banco Mundial e professora na Católica Lisbon School of Business & Economics. Defendeu a importância da escola e da Educação na sustentabilidade e no desenvolvimento de um país, bem como a relação entre crescimento e qualidade de vida. Salientou a importância dos serviços públicos de qualidade. "Preocupamo-nos, muitas vezes, com a beleza das pontes, das estradas, é capital físico, mas o capital mais importante de um país é o capital humano, são as nossas capacidades, a nossa habilidade, e isto não vem do ar", disse Joana Silva.

Por sua vez, Rui Martins, diretor de Estratégia da Caixa Gestão de Ativos, fez uma análise às principais tendências económicas e de mercados financeiros na gestão de ativos, como fundos de pensões e fundos de investimento.