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O Prémio Floresta é Sustentabilidade distingue as melhores práticas florestais
As candidaturas para a 5.ª edição do Prémio Floresta é Sustentabilidade estarão abertas entre 10 de abril e 30 de novembro de 2025. Esta é uma iniciativa desenvolvida pela Biond, em parceria com o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, que conta com o apoio da PwC.
A concurso vão quatro categorias: Economia, Escola, Inovação e Jornalismo.
Ao Prémio Floresta é Sustentabilidade poderão candidatar-se entidades públicas e privadas, que desenvolvam a sua atividade em território nacional, em áreas direta ou indiretamente relacionadas com atividades florestais, educação, investigação, associativismo, entre outros.
Desde a 1ª edição, em 2016-17, foram distinguidas 32 empresas, cooperativas, escolas e pessoas
Tem por objetivo distinguir e premiar as melhores práticas florestais e reconhecer a importância da fileira florestal para Portugal e a sua periodicidade é bienal. Desde a primeira edição, em 2016-2017, já atribuiu 32 prémios a empresas, cooperativas, escolas e pessoas.
O peso da fileira florestal
Esta fileira florestal tem peso na economia portuguesa. Segundo os dados do INE, as exportações de madeira, cortiça e papel em 2024 foram de 5,4 mil milhões de euros. São suportadas pelo papel, cartão e pasta de celulose, com 2,4 mil milhões, e pela cortiça, com 1,1 mil milhões, a que se podem adicionar as exportações do mobiliário, com 2,1 mil milhões de euros. Em 2017, a mesma fileira florestal exportava 4,77 mil milhões de euros.

A floresta desempenha um papel fundamental no território nacional, representando 69% do espaço total do país, envolve cerca de 92 mil trabalhadores, gerando uma contribuição de 2,6 mil milhões de euros para a economia nacional. Recentemente, no Dia Internacional da Floresta, o Governo apresentou o Plano Floresta 2050 que prevê um investimento de 6,5 mil milhões de euros ao longo de 25 anos, para a sustentabilidade da floresta em Portugal, através de mecanismos de apoio à gestão florestal e à preservação dos recursos naturais.
Tem também uma dimensão social relevante. Os territórios rurais representam 14% da população portuguesa, cerca de 1,5 milhões de pessoas, a que se somam 3,5 milhões de prédios rústicos em heranças indivisas. Estes espaços enfrentam graves desafios ao serem afetados por fenómenos como as alterações climáticas, a expansão das espécies invasoras e os incêndios rurais. Mas, na floresta como na vida, não há futuro sem desafios.
Menções HonrosasAssociação de Produtores Florestais do Concelho de Coruche e Limítrofes; Unimadeiras; António Correia - aluno doutoramento do ISA; Colégio João Paulo II; Escola EB 2,3 Cardoso Lopes; 2BForest; Comunidade Local dos Baldios de Carvoeiro; Space Mosaic - TESSELO; Escola Profissional Infante D. Henrique; Centro do Clima (Município da Póvoa de Varzim); AguiarFloresta - Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar; CoLAB ForestWISE; Daniela Santiago (RTP); Aline Flor (Público); Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos; Escola Profissional de Vila do Conde Unipessoal.