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Quer ir para Espanha e EUA? Siga uma regra: adapte-se

Apesar de maduros, são países onde as oportunidades florescem. Explore bem cada mercado e estude ao pormenor os padrões de negociação. Não sabe quais? O Negócios deixa-lhe dicas, para seguir (quase) à risca.

26 de Novembro de 2014 às 09:00
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Não seja bizarro: responda aos emails dos americanos

 

Não sabe como investir nos Estados Unidos da América? O Negócios deixa-lhe algumas dicas, para seguir (quase) à risca neste mercado.

 

Esqueça o velho hábito de deixar emails sem resposta. Se decidir entrar no mercado norte-americano responda com a maior rapidez possível às solicitações dos seus parceiros de negócio. "É bizarro para os americanos não receber um email nas horas seguintes", alerta Rui Boavista Marques, director da AICEP em Nova Iorque.


Promova outros hábitos bem americanos como o "elevator pitch". Marque presença nas feiras do seu sector e esteja preparado para responder à pergunta-chave: "O que tem para oferecer ao meu negócio?". Não se choque com o "excesso de pragmatismo".
Só poderá fazer sucesso na "terra das oportunidades" se preparar bem o mercado. Tenha um "site" em versão inglesa e invista nos conselhos de um advogado local.


Seja ambicioso, mas não queira atingir todo o território de uma só vez. Escolha uma cidade ou estado dos EUA para começar. Se os resultados forem positivos, avance para outros, gradualmente.


Na área da saúde, explore as parcerias existentes com as universidades norte-americanas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esqueça o portunhol. Apareça e "espanholize-se"

 

Não sabe como investir em Espanha? O Negócios deixa-lhe algumas dicas, para seguir (quase) à risca neste mercado.

 

Os portugueses tendem a considerar Espanha um mercado acessível. Mas esta é uma "falsa proximidade", esclarece Eduardo Henriques, director da AICEP em Madrid. Para desenvolver uma boa relação com "nuestros hermanos" é preciso aprender e dominar a língua vizinha. O negócio não vai lá com o aclamado portunhol.


Depois, a estratégia no país nunca poderá assentar no "toca e foge". O planeamento deve ser feito a médio prazo, baseado em parcerias com empresas espanholas e numa "grande necessidade de acompanhamento".

 
Opte por contratar funcionários no país, dando ao seu projecto um rosto local, capaz de chegar ao consumidor. No fundo, "temos de nos espanholizar de alguma maneira".


Apareça nos eventos, tendo sempre noção de que está a vender para um mercado autónomo, com legislação e hábitos diferentes.
Vender em Espanha não é o mesmo que fazê-lo em Beja ou Évora. Só com esta adaptação será possível abrir a porta para outros mercados hispânicos, como a América Latina.