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As transformações provocadas pela tecnologia e o "big data" na saúde vão refletir-se na mudança de cultura em três grandes grupos, transmitiu Paulo Gonçalves, vice-presidente da SPEM (Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla) e presidente da União das Associações de Doenças Raras de Portugal, que agrupa mais de 30 Associações de Doenças Raras, durante a reunião do advisory board da conferência e Prémio Investir em Saúde.
O primeiro grupo é constituído pelas comunidades dos utilizadores dos serviços de saúde, que têm de ser capacitadas. "Primeiro temos de seduzir os cidadãos para perceberem a vantagem da aprendizagem sobre esta evolução que a saúde está a ter. Compreenderem que é para o seu bem, não é para o bem do hospital. Não estamos a fazer a transformação para o bem das instituições de saúde ou dos profissionais de saúde, que é o que muitas vezes acontece", refere Paulo Gonçalves.
Profissionais de saúde e política
Depois, estas transformações têm impacto na cultura das organizações e nos profissionais de saúde, que também têm de ser capacitados. Segundo Paulo Gonçalves, "muitas vezes, quando se fala de capacitação pensa-se apenas nos doentes e nos familiares, e esquecem-se das pessoas que trabalham nos prestadores de saúde, até porque, apesar da tecnologia, não nos podemos esquecer da humanização na saúde."
O terceiro grupo está relacionado com os decisores políticos e a sua cultura política. O que para Paulo Gonçalves significa "que também precisamos de seduzir quem tem o poder, das vantagens da digitalização, e que esta não quer dizer mais dinheiro e mais orçamento, não significa mais mega-hospitais nem transformar a rede de hospitais". Paulo Gonçalves explicita que "a digitalização significa interligação, interoperabilidade e trabalho em rede. Mais do que dinheiro, precisamos de nos organizar melhor, fazer com que a digitalização fique ao serviço do cidadão. Para isso, precisamos desta mudança de cultura que é mais importante do que apenas a tecnologia e os dados."
O primeiro grupo é constituído pelas comunidades dos utilizadores dos serviços de saúde, que têm de ser capacitadas. "Primeiro temos de seduzir os cidadãos para perceberem a vantagem da aprendizagem sobre esta evolução que a saúde está a ter. Compreenderem que é para o seu bem, não é para o bem do hospital. Não estamos a fazer a transformação para o bem das instituições de saúde ou dos profissionais de saúde, que é o que muitas vezes acontece", refere Paulo Gonçalves.
Profissionais de saúde e política
Depois, estas transformações têm impacto na cultura das organizações e nos profissionais de saúde, que também têm de ser capacitados. Segundo Paulo Gonçalves, "muitas vezes, quando se fala de capacitação pensa-se apenas nos doentes e nos familiares, e esquecem-se das pessoas que trabalham nos prestadores de saúde, até porque, apesar da tecnologia, não nos podemos esquecer da humanização na saúde."
O terceiro grupo está relacionado com os decisores políticos e a sua cultura política. O que para Paulo Gonçalves significa "que também precisamos de seduzir quem tem o poder, das vantagens da digitalização, e que esta não quer dizer mais dinheiro e mais orçamento, não significa mais mega-hospitais nem transformar a rede de hospitais". Paulo Gonçalves explicita que "a digitalização significa interligação, interoperabilidade e trabalho em rede. Mais do que dinheiro, precisamos de nos organizar melhor, fazer com que a digitalização fique ao serviço do cidadão. Para isso, precisamos desta mudança de cultura que é mais importante do que apenas a tecnologia e os dados."