- Partilhar artigo
- ...
"O país tem de ser competitivo ao nível de fatores determinantes para a atração e fixação do talento e do investimento em Portugal. O país tem de ser competitivo ao nível fiscal, previsível e célere no funcionamento da justiça, ágil ao nível do licenciamento dos investimentos. O país tem de ter ambição, mais capacidade de inovação, mais capacidade de execução, mais produtividade, em suma, temos de ser mais competitivos", afirmou Miguel Maya, presidente executivo do Millennium bcp, na abertura das Millennium Talks, que se realizaram em Lisboa.
Miguel Maya disse que "temos de exigir aos nossos governantes uma visão de futuro que está condicionada, mas não circunscrita às atuações imediatas que derivam da conjuntura macroeconómica". Mas, sublinhou que os governantes têm de possuir "a visão e a coragem para adequar o enquadramento regulatório aos novos tempos, estabelecendo os direitos e os deveres das partes num contrato social mais justo e equilibrado, mas tendo sempre presente que o mundo empresarial compete à escala global".
Entende que "com uma narrativa clara, explicando pela positiva as medidas a implementar, eliminando a gasta retórica do ‘ou nós, ou o dilúvio’, estou convicto de que os portugueses saberão apoiar as mudanças necessárias. A grande maioria dos portugueses sabe que só com prosperidade económica é possível perspetivar com seriedade a melhoria das condições de vida das pessoas."
Há múltiplos fatores que podem fazer divergir a narrativa da realidade relativamente ao custo do crédito, mas já se iniciou um novo ciclo da política monetária. "A redução das taxas de juro é já uma realidade, subsistindo, apenas, incerteza quanto ao ritmo. Em junho, o BCE diminuiu as taxas em 25 pontos, a primeira redução nos últimos dois anos."
No entanto, Miguel Maya acrescentou que "aprendemos com quem empreende com sucesso que raramente se fazem bons investimentos quando o contexto é favorável para tudo e para todos. É preciso tomar risco, antecipando contrariedades e preparando-nos para recuperar e ninguém o sabe fazer melhor do que os empresários."
Miguel Maya disse que "temos de exigir aos nossos governantes uma visão de futuro que está condicionada, mas não circunscrita às atuações imediatas que derivam da conjuntura macroeconómica". Mas, sublinhou que os governantes têm de possuir "a visão e a coragem para adequar o enquadramento regulatório aos novos tempos, estabelecendo os direitos e os deveres das partes num contrato social mais justo e equilibrado, mas tendo sempre presente que o mundo empresarial compete à escala global".
Entende que "com uma narrativa clara, explicando pela positiva as medidas a implementar, eliminando a gasta retórica do ‘ou nós, ou o dilúvio’, estou convicto de que os portugueses saberão apoiar as mudanças necessárias. A grande maioria dos portugueses sabe que só com prosperidade económica é possível perspetivar com seriedade a melhoria das condições de vida das pessoas."
Há múltiplos fatores que podem fazer divergir a narrativa da realidade relativamente ao custo do crédito, mas já se iniciou um novo ciclo da política monetária. "A redução das taxas de juro é já uma realidade, subsistindo, apenas, incerteza quanto ao ritmo. Em junho, o BCE diminuiu as taxas em 25 pontos, a primeira redução nos últimos dois anos."
No entanto, Miguel Maya acrescentou que "aprendemos com quem empreende com sucesso que raramente se fazem bons investimentos quando o contexto é favorável para tudo e para todos. É preciso tomar risco, antecipando contrariedades e preparando-nos para recuperar e ninguém o sabe fazer melhor do que os empresários."