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Há mudanças significativas a acontecer na gestão florestal e muitos dos protagonista ainda não se aperceberam no seu papel transformador na introdução de inovação a um setor histórico. Quem o diz é Margarida Tomé, catedrática do Instituto Superior de Agronomia (ISA) de Lisboa e membro do júri do Prémio Floresta é Sustentabilidade, uma iniciativa desenvolvida pela Biond em parceria com o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, que conta com o apoio da PwC.
A inovação é a categoria onde é premiado o futuro, explica a docente. "Espero que apareçam várias candidaturas, principalmente na área da promoção de gestão agrupada", antecipa. Margarida Tomé alerta para o facto de "algumas instituições responsáveis por inovações importantes na área da gestão florestal sustentável não se aperceberem de que aquilo que fazem é inovação e não apresentem candidaturas nesta categoria".
Numa reflexão sobre a importância da inovação para a economia da floresta sustentável, a catedrática do ISA acentua a "necessidade de melhorar a gestão florestal numa grande parte dos povoamentos florestais, principalmente nas zonas de pequena propriedade a Norte do Tejo. Um dos grandes problemas que levam à falta de gestão é a dificuldade em gerir a floresta de forma a esta ser rentável e sustentável".
Para a especialista, o passo mais inovador a dar é "encontrar novos meios que permitam gerir áreas de dimensão razoável (gestão agrupada), envolvendo todos as partes interessadas de forma a satisfazer as suas expectativas em relação à floresta". Para uma gestão eficiente da floresta, afirma também, "é crucial encontrar unidades de dimensão compatível com uma gestão que seja, ao mesmo tempo, sustentável, garantindo a manutenção de todos os serviços do ecossistema florestal, e rentável".
Relacionado com tudo isto, acrescenta, está "a valorização dos serviços do ecossistema florestal que caem no grupo dos "bens públicos", ou seja, aqueles que beneficiam a sociedade em geral, muitas vezes longe das áreas onde são produzidos.
Para Margarida Tomé, a inovação aqui foca "a definição de metodologias para valorizar estes serviços e, por outro lado, encontrar formas de os remunerar".
A professora catedrática na área da engenharia florestal destaca também o contributo das novas tecnologias para a inovação. "Têm surgido nos últimos anos aplicações várias à floresta, desde os novos métodos de inventário florestal, às tecnologias de monitorização que permitem aplicar o conceito de floresta de precisão."
Para Cláudia Coelho, Sustainability and Climate Change Partner da PwC, este prémio é abrangente uma vez que está aberto a autores de trabalhos académicos, investigadores ou grupos de investigação de universidades, institutos politécnicos, centros de investigação e tecnológicos e outros, e às várias áreas científicas como as ciências exatas, as sociais, as humanas e as naturais.
A inovação é a categoria onde é premiado o futuro, explica a docente. "Espero que apareçam várias candidaturas, principalmente na área da promoção de gestão agrupada", antecipa. Margarida Tomé alerta para o facto de "algumas instituições responsáveis por inovações importantes na área da gestão florestal sustentável não se aperceberem de que aquilo que fazem é inovação e não apresentem candidaturas nesta categoria".
Numa reflexão sobre a importância da inovação para a economia da floresta sustentável, a catedrática do ISA acentua a "necessidade de melhorar a gestão florestal numa grande parte dos povoamentos florestais, principalmente nas zonas de pequena propriedade a Norte do Tejo. Um dos grandes problemas que levam à falta de gestão é a dificuldade em gerir a floresta de forma a esta ser rentável e sustentável".
Para a especialista, o passo mais inovador a dar é "encontrar novos meios que permitam gerir áreas de dimensão razoável (gestão agrupada), envolvendo todos as partes interessadas de forma a satisfazer as suas expectativas em relação à floresta". Para uma gestão eficiente da floresta, afirma também, "é crucial encontrar unidades de dimensão compatível com uma gestão que seja, ao mesmo tempo, sustentável, garantindo a manutenção de todos os serviços do ecossistema florestal, e rentável".
Relacionado com tudo isto, acrescenta, está "a valorização dos serviços do ecossistema florestal que caem no grupo dos "bens públicos", ou seja, aqueles que beneficiam a sociedade em geral, muitas vezes longe das áreas onde são produzidos.
Para Margarida Tomé, a inovação aqui foca "a definição de metodologias para valorizar estes serviços e, por outro lado, encontrar formas de os remunerar".
A professora catedrática na área da engenharia florestal destaca também o contributo das novas tecnologias para a inovação. "Têm surgido nos últimos anos aplicações várias à floresta, desde os novos métodos de inventário florestal, às tecnologias de monitorização que permitem aplicar o conceito de floresta de precisão."
Para Cláudia Coelho, Sustainability and Climate Change Partner da PwC, este prémio é abrangente uma vez que está aberto a autores de trabalhos académicos, investigadores ou grupos de investigação de universidades, institutos politécnicos, centros de investigação e tecnológicos e outros, e às várias áreas científicas como as ciências exatas, as sociais, as humanas e as naturais.
Categoria Inovação A categoria de Inovação tem como objetivo distinguir projetos inovadores provenientes da academia (autores de trabalhos académicos, investigadores ou grupos de investigação de universidades, institutos politécnicos, centros de investigação e tecnológicos e outros) ou outras entidades relacionadas com a área. Podem candidatar-se a esta categoria trabalhos na área das ciências exatas, sociais, humanas e naturais, entre outras.
Candidatura online em www.premioflorestasustentabilidade.pt, que pode ser feita até 30 de novembro de 2023
Candidatura online em www.premioflorestasustentabilidade.pt, que pode ser feita até 30 de novembro de 2023