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"O setor privado tem sido o grande obreiro, o fator mais importante de Leiria, porque quando falamos de pessoas, falamos em postos de trabalho, em empresas, é a qualidade dos nossos empresários que está em causa. Em Leiria temos tido a felicidade de ter empresários de alto gabarito que têm garantido a sustentabilidade da economia local", salientou Raul Castro, presidente da Câmara Municipal de Leiria.
"O mercado, sobretudo internacional, não é constante, por vezes, tem as suas oscilações. Entre 2017 e 2018 as exportações aumentaram, o que quer dizer que o potencial existente está a ser devidamente aproveitado, mas, por vezes, fatores exógenos, como o Brexit, poderão ter repercussões", afirmou Raul Castro.
O autarca sublinhou que existem outros fatores de peso no desenvolvimento de Leiria, para além da "imaginação dos empresários" e do papel das associações empresariais como a Nerlei. É o caso do Instituto Politécnico de Leiria, que representa mais conhecimento, e do talento que existe nas mais diversas atividades e vertentes como as artes.
Cultura e Tecnologias
Referiu que o papel da Câmara Municipal é fazer com que tudo funcione e garantir que há qualidade de vida. Sublinhou que "a dinâmica empresarial do concelho, que é da responsabilidade os nossos empresários, foi de tal ordem que hoje não há praticamente casas para comprar, o que traz um problema. Um dos desafios é a sustentabilidade desta dinâmica empresarial e que a Câmara possa acompanhar no que diz respeito ao espaço público".
Raul Castro falou ainda de dois projetos estruturantes. Por um lado, o processo de candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura, que vai envolver 26 municípios num território contíguo, "para tentar unir as pessoas em prol dos interesses da região" e diz que em breve "vão começar a desenvolver-se para todo este território. Vai fazer-se sentir às pessoas que vale a pena assumir a defesa do seu território". Hoje, Leiria tem cerca de 600 eventos por ano.
Um dos objetivos a concretizar é a instalação em Leiria do cluster das TICE (Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica), as empresas das novas tecnologias numa parceria com o Nerlei para atrair empresas nacionais e internacionais de tecnologia.
O IPL tem uma oferta formativa variada, mas é reconhecido a nível nacional os cursos de informática, nomeadamente na área da programação e na área das redes, e é por isso que a Policia Judiciaria tem um protocolo com o IPL para ter uma pós-graduação em Cibersegurança.