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"A montante do processo de monitorização de resultados ou outcomes que Standard 7 do ICHOM permite, está a visão e um pensamento sobre o que há-de ser um hospital", referiu Francisco Rocha Gonçalves, administrador executivo do IPO do Porto, durante a 3ª conferência Investir em Saúde- Financiar Anos de Vida.
Este hospital está participar num estudo europeu de medição de resultados e de custos no cancro de pulmão, que é promovido pelo International Consortium for Health Outcomes Measurement (ICHOM) e pela All.Can, e que integra onze instituições de saúde europeias.
"Já monitoramos a actividade em todo o hospital nas várias clínicas mas pelo standard 7 do ICHOM ganhamos a possibilidade de nos podermos comparar com mais dez hospitais europeus e poder fazer um exercício de benchmark quer nos resultados, quer na satisfação do doente, quer na componente de custos", adiantou Francisco Rocha Gonçalves. A implementação do standard 7 começou agora e vai prolongar-se por 2019 e conta ainda com o apoio da APAH (Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares).
Clínicas de patologia
Francisco Rocha Gonçalves assinalou que a configuração de um hospital diferente começou, no caso do IPO, com a construção do que chamam clínicas de patologia, "que são sistema internos do hospital integrados onde reconhecemos que precisamos do contributo uns dos outros, onde se trabalha de forma multidisciplinar à volta do doente e onde o paradigma do doente no centro é levado o mais a sério possível, partilhamos conhecimento e todo o hospital se organiza à volta do doente. O percurso do doente é conhecido, os passos estão estudados e são uma promessa de melhor tempo e ciência para os doentes".
Salientou que há resultados em relação ao que o IPO tem vindo a fazer nas clínicas de patologia e que nos últimos 10 anos se conseguiu tempos de espera diminuídos, custos unitários de consulta diminuídos, optimização da prescrição, diminuição do desperdício, aumento da experiência, aumento do número de doentes tratados.
"A transformação feita no IPO do Porto não precisou de modelos de financiamento baseado em valor para que os profissionais reconhecessem que teria de se organizar em modelos por patologia, pelo chamado modelo das clínicas. Foi uma congregação de esforços daquela organização", sublinhou Alexandre Lourenço, presidente da APAH.
Este hospital está participar num estudo europeu de medição de resultados e de custos no cancro de pulmão, que é promovido pelo International Consortium for Health Outcomes Measurement (ICHOM) e pela All.Can, e que integra onze instituições de saúde europeias.
A montante do processo de monitorização de resultados ou outcomes que Standard 7 do ICHOM permite, está a visão e um pensamento sobre o que há-de ser um hospital. Francisco Rocha Gonçalves
administrador executivo do IPO do Porto
administrador executivo do IPO do Porto
"Já monitoramos a actividade em todo o hospital nas várias clínicas mas pelo standard 7 do ICHOM ganhamos a possibilidade de nos podermos comparar com mais dez hospitais europeus e poder fazer um exercício de benchmark quer nos resultados, quer na satisfação do doente, quer na componente de custos", adiantou Francisco Rocha Gonçalves. A implementação do standard 7 começou agora e vai prolongar-se por 2019 e conta ainda com o apoio da APAH (Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares).
Clínicas de patologia
Francisco Rocha Gonçalves assinalou que a configuração de um hospital diferente começou, no caso do IPO, com a construção do que chamam clínicas de patologia, "que são sistema internos do hospital integrados onde reconhecemos que precisamos do contributo uns dos outros, onde se trabalha de forma multidisciplinar à volta do doente e onde o paradigma do doente no centro é levado o mais a sério possível, partilhamos conhecimento e todo o hospital se organiza à volta do doente. O percurso do doente é conhecido, os passos estão estudados e são uma promessa de melhor tempo e ciência para os doentes".
Salientou que há resultados em relação ao que o IPO tem vindo a fazer nas clínicas de patologia e que nos últimos 10 anos se conseguiu tempos de espera diminuídos, custos unitários de consulta diminuídos, optimização da prescrição, diminuição do desperdício, aumento da experiência, aumento do número de doentes tratados.
"A transformação feita no IPO do Porto não precisou de modelos de financiamento baseado em valor para que os profissionais reconhecessem que teria de se organizar em modelos por patologia, pelo chamado modelo das clínicas. Foi uma congregação de esforços daquela organização", sublinhou Alexandre Lourenço, presidente da APAH.