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Desengane-se quem acredita que a Inteligência Artificial (IA) é recente. Não é. Iniciou-se nos anos 50 - às vezes esquecemos, mas 1950 foi há 73 anos - com os cientistas Herbert Simon e Allen Newell, pioneiros neste conceito ao criarem o primeiro laboratório de inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. A missão era simples: construir máquinas capazes de reproduzir a capacidade humana de pensar e agir.
Em 1956, numa conferência em Dartmouth College, terá sido o nascimento oficial da IA como campo de estudo. Durante a década seguinte, os investigadores fizeram progressos significativos no desenvolvimento de algoritmos e modelos de IA. No entanto, esta área enfrentou alguns contratempos no final dos anos 1970 e 1980, sobretudo devido ao limitado poder computacional e à falta de financiamento. Não havia, na altura, muitos que estivessem dispostos a investir num conceito tão hollywoodesco.
Nas décadas de 1990 e 2000, os rápidos avanços no poder de computação e o aumento do investimento em pesquisa de IA levaram a desenvolvimentos significativos, incluindo a criação de algoritmos de aprendizagem profunda (conhecidos por "deep learning"), e o nascimento de aplicações práticas, como visão computacional, reconhecimento de fala e tradução de idiomas.
Nos últimos anos, a IA tornou-se cada vez mais difundida, com aplicações em áreas como finanças, saúde ou veículos autónomos. Até que chegámos aqui. A 2023, com o ChatGPT - um programa gratuito que gera texto em resposta a uma solicitação, incluindo artigos, ensaios, piadas e até poesia. Um novo projeto que conta com um investimento de 10 mil milhões de dólares e que está a dar bastantes dores de cabeça a gigantes como a Google.
IA como tendência tecnológica
Num contexto em que a tecnologia continua a ser o principal catalisador da mudança global, o McKinsey Technology Council apresentou no final do ano passado as 14 tendências tecnológicas mais importantes, que estão atualmente a desenvolver-se, e identificou os setores-chave em que podem ser aplicadas para criar maiores oportunidades de negócio, renovar mercados, impulsionar a produtividade, estimular o crescimento económico e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A inteligência artificial aplicada foi identificada como uma das tendências tecnológicas mais difundidas, em comparação com as restantes. Diz a consultora que através de machine learning (ML) ou do processamento de linguagem natural (PLN) será possível utilizar os dados necessários para automatizar as atividades e melhorar a tomada de decisões. De acordo com os resultados, é a tendência mais inovadora do estudo e uma das quatro que têm gerado maior interesse desde 2018, em termos de cobertura noticiosa e pesquisas nos motores de busca.
"As tendências tecnológicas terão um impacto massivo em todos os setores da economia. Além disso, surgirão novas oportunidades de as combinar e criar novas possibilidades de crescimento sustentável", assegura Duarte Begonha, sócio da McKinsey.
Em janeiro deste ano, outro estudo desta consultora explana que, para além dos negócios orientados para a sustentabilidade, mais de metade dos inquiridos planeia incorporar inteligência artificial nos seus novos negócios para cumprir as suas propostas de criação de valor, e 35% planeiam fazê-lo através da Internet das Coisas (IoT). Uma realidade bem diferente dos anos 80.
Muito mais do que um "hype"
Gonçalo Caseiro, consultor e especialista em inovação e transformação digital, disse ao Jornal de Negócios que estamos ainda no início da revolução que vai moldar as nossas vidas no futuro, e que já tem impactos imediatos em várias áreas de negócio, poupando horas de trabalho.
Os números corroboram esta tendência: o investimento em inteligência artificial no mundo empresarial superou os 176 mil milhões de dólares em 2021, segundo dados do Our World in Data. Também em Portugal, a aposta recente do Governo português, com fundos PRR, reflete a certeza de que a IA veio para ficar, não é apenas um "hype tecnológico" como assistimos a tantos outros. "Certamente, a esses investimentos se juntarão outros de mecanismos já em vigor, como a Portugal Ventures e o Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial (SIFIDE), entre outros. Tendo em conta esta conjuntura, seria importante utilizar os fundos públicos para garantir modelos de IA responsáveis, sustentáveis e éticos."
Assim, diz Gonçalo Caseiro, é cada vez mais urgente discutir estas questões. "Dou como exemplo, o facto de a automatização de tarefas derivadas da aplicação de IA impactar significativamente o mercado de trabalho e, consequentemente, a segurança social. Por outro lado, as questões éticas que se colocam quando delegamos a máquinas a tomada de decisões. Numa situação de risco, um carro que conduz sozinho dá prioridade ao condutor ou ao peão? Alerto ainda para as desigualdades sociais que podem aumentar e para os impactos ambientais decorrentes de consumos massivos de energia." Para este consultor, "a IA aplicada é uma realidade e as suas vantagens são reconhecidas. Apenas precisamos de garantir uma boa utilização das suas capacidades." IA... até na contabilidade
Pensar em inteligência artificial quase nos impele, ou melhor, impelia, a pensar em setores altamente disruptivos, como saúde, finanças ou no próprio setor tecnológico. Não propriamente em áreas mais tradicionais das empresas como a contabilidade. No entanto, a incorporação destes sistemas inteligentes, também em setores menos "sexy", como o da contabilidade, abre um leque de possibilidades de análise e exploração de dados que até há poucos anos não existia. "As soluções dotadas destas tecnologias - que promovem um modelo de contabilidade mais ágil e mais colaborativo - tornam possível aos profissionais deste setor tomar decisões com base em análises preditivas fidedignas", explicou, ao Negócios, Felicidade Ferreira, diretora de negócio no grupo Primavera. Por outro lado, disse esta executiva, graças à automatização dos processos, conseguem libertar-se de tarefas básicas de introdução manual de documentos, apuramento de impostos e outras operações, o que leva a um maior rigor dos dados, ao mesmo tempo que permite aos contabilistas terem mais tempo para dar um apoio estratégico à gestão dos negócios. "Esta é a base de um novo paradigma que se irá massificar nos próximos anos."
IA na aprendizagem é um desafio
Joana Teixeira, head of Digital Learning na Cegoc, empresa que está a experimentar abordagens que, através da inteligência artificial, poderão tornar possível recomendar percursos de aprendizagem baseados em diagnósticos personalizados, admite que "utilizar a IA como meio para a aprendizagem adaptativa tem sido um desafio, mesmo para nós, que já utilizamos sistemas de aprendizagem diferenciada, como percursos organizados em categorias predefinidas à escolha do utilizador; e, sistemas personalizados, através de um percurso de aprendizagem diferente para cada utilizador, baseado em regras, como os conhecimentos prévios sobre a temática".
Até porque, explica, para aplicar a IA na adaptação de percursos de aprendizagem, são necessários mais dados sobre os participantes. "Já temos os nossos conteúdos associados a conhecimentos ou competências e categorias, mas estamos a aperfeiçoar as nossas plataformas para recolherem dados que permitam recomendar percursos e recursos de formação baseados no perfil de cada ‘learner’. Sobre isto, é quase certo que em breve teremos novidades."
Certificar a IA
Claro que não será difícil depreender que a inteligência artificial também levanta muitas inseguranças e dúvidas relativamente à sua fiabilidade e confiança. Aqui entra o AICeBlock, o projeto liderado pelo centro de investigação Fraunhofer Portugal AICOS (FhP-AICOS) que propõe uma plataforma para apoiar a certificação de aplicações de inteligência artificial. Um ponto de viragem na ciência e no mundo, que integrou o pódio do Prémio IN3+, organizado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM).
O AICeBlock consiste na construção de uma plataforma modular sustentada numa estrutura de "blockchain", permitindo rastrear desde os dados que foram utilizados para treinar os algoritmos até à versão exata do modelo que é utilizado em cada decisão, ou seja, passa a ser possível fazer uma espécie de auditoria ao sistema, o que até agora não acontece. "Este prémio representa um passo gigante para aumentar a confiança nos algoritmos de IA", adianta André Carreiro, investigador no FhP-AICOS e líder do projeto finalista, que reforça que "o prémio da INCM só vem comprovar que há boa ciência em Portugal, há inovação presente nas universidades, institutos e startups e, trazê-lo à luz da ribalta, é sempre positivo", remata André Carreiro.
Prevenir as pragas na vinha
Outro exemplo da aplicação da IA é a EyesOnTraps, uma solução móvel para prevenção de pragas na vinha. Este sistema permite a identificação e quantificação de pragas que suporte o registo de temperatura localizada, a monitorização automática de insetos em armadilhas e um modelo de apoio à decisão. O objetivo final da aplicação é o de diminuir o erro humano e automatizar a análise, aconselhamento e partilha de informação entre os agentes intervenientes.
Basicamente, o sistema recorre a técnicas de visão computacional (inteligência artificial) e crowd sensing para o desenvolvimento de uma solução que inclui a deteção automática de insetos em armadilhas, registo de temperatura localizada, e recomendações para combater as ameaças identificadas, de forma a diminuir o erro humano e maximizar o processo de prevenção de pragas na vinha. A solução pretende ser um apoio aos produtores e empresários da região do Douro, onde a produção da uva constitui um dos setores económicos de referência em Portugal e, simultaneamente, dos mais vulneráveis devido às consequências cada vez mais alarmantes das mudanças climáticas e das pragas, que se tornaram uma séria ameaça à qualidade da uva e ao rendimento da viticultura. Seja na esfera de setores como saúde ou finanças ou nos mais tradicionais contabilidade ou viticultura, a IA parece ser, mais do que nunca, uma realidade. Ainda que aumentada.
Em 1956, numa conferência em Dartmouth College, terá sido o nascimento oficial da IA como campo de estudo. Durante a década seguinte, os investigadores fizeram progressos significativos no desenvolvimento de algoritmos e modelos de IA. No entanto, esta área enfrentou alguns contratempos no final dos anos 1970 e 1980, sobretudo devido ao limitado poder computacional e à falta de financiamento. Não havia, na altura, muitos que estivessem dispostos a investir num conceito tão hollywoodesco.
Nas décadas de 1990 e 2000, os rápidos avanços no poder de computação e o aumento do investimento em pesquisa de IA levaram a desenvolvimentos significativos, incluindo a criação de algoritmos de aprendizagem profunda (conhecidos por "deep learning"), e o nascimento de aplicações práticas, como visão computacional, reconhecimento de fala e tradução de idiomas.
Nos últimos anos, a IA tornou-se cada vez mais difundida, com aplicações em áreas como finanças, saúde ou veículos autónomos. Até que chegámos aqui. A 2023, com o ChatGPT - um programa gratuito que gera texto em resposta a uma solicitação, incluindo artigos, ensaios, piadas e até poesia. Um novo projeto que conta com um investimento de 10 mil milhões de dólares e que está a dar bastantes dores de cabeça a gigantes como a Google.
IA como tendência tecnológica
Num contexto em que a tecnologia continua a ser o principal catalisador da mudança global, o McKinsey Technology Council apresentou no final do ano passado as 14 tendências tecnológicas mais importantes, que estão atualmente a desenvolver-se, e identificou os setores-chave em que podem ser aplicadas para criar maiores oportunidades de negócio, renovar mercados, impulsionar a produtividade, estimular o crescimento económico e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A inteligência artificial aplicada foi identificada como uma das tendências tecnológicas mais difundidas, em comparação com as restantes. Diz a consultora que através de machine learning (ML) ou do processamento de linguagem natural (PLN) será possível utilizar os dados necessários para automatizar as atividades e melhorar a tomada de decisões. De acordo com os resultados, é a tendência mais inovadora do estudo e uma das quatro que têm gerado maior interesse desde 2018, em termos de cobertura noticiosa e pesquisas nos motores de busca.
"As tendências tecnológicas terão um impacto massivo em todos os setores da economia. Além disso, surgirão novas oportunidades de as combinar e criar novas possibilidades de crescimento sustentável", assegura Duarte Begonha, sócio da McKinsey.
Em janeiro deste ano, outro estudo desta consultora explana que, para além dos negócios orientados para a sustentabilidade, mais de metade dos inquiridos planeia incorporar inteligência artificial nos seus novos negócios para cumprir as suas propostas de criação de valor, e 35% planeiam fazê-lo através da Internet das Coisas (IoT). Uma realidade bem diferente dos anos 80.
Muito mais do que um "hype"
Gonçalo Caseiro, consultor e especialista em inovação e transformação digital, disse ao Jornal de Negócios que estamos ainda no início da revolução que vai moldar as nossas vidas no futuro, e que já tem impactos imediatos em várias áreas de negócio, poupando horas de trabalho.
Os números corroboram esta tendência: o investimento em inteligência artificial no mundo empresarial superou os 176 mil milhões de dólares em 2021, segundo dados do Our World in Data. Também em Portugal, a aposta recente do Governo português, com fundos PRR, reflete a certeza de que a IA veio para ficar, não é apenas um "hype tecnológico" como assistimos a tantos outros. "Certamente, a esses investimentos se juntarão outros de mecanismos já em vigor, como a Portugal Ventures e o Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial (SIFIDE), entre outros. Tendo em conta esta conjuntura, seria importante utilizar os fundos públicos para garantir modelos de IA responsáveis, sustentáveis e éticos."
Assim, diz Gonçalo Caseiro, é cada vez mais urgente discutir estas questões. "Dou como exemplo, o facto de a automatização de tarefas derivadas da aplicação de IA impactar significativamente o mercado de trabalho e, consequentemente, a segurança social. Por outro lado, as questões éticas que se colocam quando delegamos a máquinas a tomada de decisões. Numa situação de risco, um carro que conduz sozinho dá prioridade ao condutor ou ao peão? Alerto ainda para as desigualdades sociais que podem aumentar e para os impactos ambientais decorrentes de consumos massivos de energia." Para este consultor, "a IA aplicada é uma realidade e as suas vantagens são reconhecidas. Apenas precisamos de garantir uma boa utilização das suas capacidades." IA... até na contabilidade
Pensar em inteligência artificial quase nos impele, ou melhor, impelia, a pensar em setores altamente disruptivos, como saúde, finanças ou no próprio setor tecnológico. Não propriamente em áreas mais tradicionais das empresas como a contabilidade. No entanto, a incorporação destes sistemas inteligentes, também em setores menos "sexy", como o da contabilidade, abre um leque de possibilidades de análise e exploração de dados que até há poucos anos não existia. "As soluções dotadas destas tecnologias - que promovem um modelo de contabilidade mais ágil e mais colaborativo - tornam possível aos profissionais deste setor tomar decisões com base em análises preditivas fidedignas", explicou, ao Negócios, Felicidade Ferreira, diretora de negócio no grupo Primavera. Por outro lado, disse esta executiva, graças à automatização dos processos, conseguem libertar-se de tarefas básicas de introdução manual de documentos, apuramento de impostos e outras operações, o que leva a um maior rigor dos dados, ao mesmo tempo que permite aos contabilistas terem mais tempo para dar um apoio estratégico à gestão dos negócios. "Esta é a base de um novo paradigma que se irá massificar nos próximos anos."
IA na aprendizagem é um desafio
Joana Teixeira, head of Digital Learning na Cegoc, empresa que está a experimentar abordagens que, através da inteligência artificial, poderão tornar possível recomendar percursos de aprendizagem baseados em diagnósticos personalizados, admite que "utilizar a IA como meio para a aprendizagem adaptativa tem sido um desafio, mesmo para nós, que já utilizamos sistemas de aprendizagem diferenciada, como percursos organizados em categorias predefinidas à escolha do utilizador; e, sistemas personalizados, através de um percurso de aprendizagem diferente para cada utilizador, baseado em regras, como os conhecimentos prévios sobre a temática".
Até porque, explica, para aplicar a IA na adaptação de percursos de aprendizagem, são necessários mais dados sobre os participantes. "Já temos os nossos conteúdos associados a conhecimentos ou competências e categorias, mas estamos a aperfeiçoar as nossas plataformas para recolherem dados que permitam recomendar percursos e recursos de formação baseados no perfil de cada ‘learner’. Sobre isto, é quase certo que em breve teremos novidades."
Certificar a IA
Claro que não será difícil depreender que a inteligência artificial também levanta muitas inseguranças e dúvidas relativamente à sua fiabilidade e confiança. Aqui entra o AICeBlock, o projeto liderado pelo centro de investigação Fraunhofer Portugal AICOS (FhP-AICOS) que propõe uma plataforma para apoiar a certificação de aplicações de inteligência artificial. Um ponto de viragem na ciência e no mundo, que integrou o pódio do Prémio IN3+, organizado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM).
O AICeBlock consiste na construção de uma plataforma modular sustentada numa estrutura de "blockchain", permitindo rastrear desde os dados que foram utilizados para treinar os algoritmos até à versão exata do modelo que é utilizado em cada decisão, ou seja, passa a ser possível fazer uma espécie de auditoria ao sistema, o que até agora não acontece. "Este prémio representa um passo gigante para aumentar a confiança nos algoritmos de IA", adianta André Carreiro, investigador no FhP-AICOS e líder do projeto finalista, que reforça que "o prémio da INCM só vem comprovar que há boa ciência em Portugal, há inovação presente nas universidades, institutos e startups e, trazê-lo à luz da ribalta, é sempre positivo", remata André Carreiro.
Prevenir as pragas na vinha
Outro exemplo da aplicação da IA é a EyesOnTraps, uma solução móvel para prevenção de pragas na vinha. Este sistema permite a identificação e quantificação de pragas que suporte o registo de temperatura localizada, a monitorização automática de insetos em armadilhas e um modelo de apoio à decisão. O objetivo final da aplicação é o de diminuir o erro humano e automatizar a análise, aconselhamento e partilha de informação entre os agentes intervenientes.
Basicamente, o sistema recorre a técnicas de visão computacional (inteligência artificial) e crowd sensing para o desenvolvimento de uma solução que inclui a deteção automática de insetos em armadilhas, registo de temperatura localizada, e recomendações para combater as ameaças identificadas, de forma a diminuir o erro humano e maximizar o processo de prevenção de pragas na vinha. A solução pretende ser um apoio aos produtores e empresários da região do Douro, onde a produção da uva constitui um dos setores económicos de referência em Portugal e, simultaneamente, dos mais vulneráveis devido às consequências cada vez mais alarmantes das mudanças climáticas e das pragas, que se tornaram uma séria ameaça à qualidade da uva e ao rendimento da viticultura. Seja na esfera de setores como saúde ou finanças ou nos mais tradicionais contabilidade ou viticultura, a IA parece ser, mais do que nunca, uma realidade. Ainda que aumentada.
Primeira Conferência Prémio Nacional de Inovação O Prémio Nacional de Inovação terá a sua conferência de lançamento no próximo dia 15 de fevereiro, no Terminal do Porto de Leixões. O evento irá contar com a presença de Diana Ramos, diretora do Jornal de Negócios, Francisco Barbeira, administrador do BPI, e António Miguel Ferreira, managing director da Claranet.
Pedro Brito, associate dean da Nova SBE, fará a apresentação do prémio, enquanto Rui Coutinho, executive director Innovation Ecosystem da Nova SBE, será o primeiro keynote speaker do dia, abordando o tema "O Estado da Inovação".
Vasco Portugal, CEO da Sensei Tech, irá apresentar a "Innovation Story", cedendo depois o palco ao debate "Desafios da Inovação em Portugal", que contará com a participação de Afonso Eça, diretor executivo do Centro de Excelência de Inovação e Novos Negócios do BPI, Ana Casaca, diretora de inovação da Galp, Joana Mendonça, presidente, ANI - Agência Nacional de Inovação, e Sérgio Silvestre, diretor-geral de Inovação da Claranet.
Pode fazer a inscrição na conferência em https://premionacionaldeinovacao.negocios.pt/.
Pedro Brito, associate dean da Nova SBE, fará a apresentação do prémio, enquanto Rui Coutinho, executive director Innovation Ecosystem da Nova SBE, será o primeiro keynote speaker do dia, abordando o tema "O Estado da Inovação".
Vasco Portugal, CEO da Sensei Tech, irá apresentar a "Innovation Story", cedendo depois o palco ao debate "Desafios da Inovação em Portugal", que contará com a participação de Afonso Eça, diretor executivo do Centro de Excelência de Inovação e Novos Negócios do BPI, Ana Casaca, diretora de inovação da Galp, Joana Mendonça, presidente, ANI - Agência Nacional de Inovação, e Sérgio Silvestre, diretor-geral de Inovação da Claranet.
Pode fazer a inscrição na conferência em https://premionacionaldeinovacao.negocios.pt/.