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Há uma guerra pelo talento nas engenharias

“Há áreas tecnológicas em que a competitividade é dramática. As áreas de engenharia estão a ser cobiçadas, principalmente nas áreas tecnológicas ligadas à informática, porque existe uma grande quantidade de multinacionais a instalar-se em Portugal”, diz Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal.

07 de Outubro de 2021 às 13:00
Paulo Duarte
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“Das nossas universidades saem talentos tão bons ou melhores como em qualquer parte do mundo. Tive a experiência de gerir fábricas fora de Portugal como nos Estados Unidos, o Japão, e os nossos profissionais são tão bons ou melhores do que os outros”, sublinhou Carlos Ribas (na foto), responsável da Bosch em Portugal.

Considera que existe uma guerra pelo talento em Portugal. “Há áreas tecnológicas em que a competitividade é dramática. As áreas de engenharia estão a ser cobiçadas, principalmente nas áreas tecnológicas ligadas à informática, porque existe uma grande quantidade de multinacionais a instalar-se em Portugal”, diz Carlos Ribas.

Como disse o vice-presidente da comissão executiva do Millennium bcp, João Nuno Palma, “a reindustrialização tem sempre duas asas, que são o talento e a tecnologia, implica incorporação de tecnologia, mas esta não existe sem talento, que tem de ser gerido. O talento e o conhecimento estão nos centros de investigação”. Por isso, a Bosch é um alvo apetecível.

A Bosch em Braga tem cerca de 3.600 pessoas e mais de 1.000 são licenciadas. “Há muito talento, muita engenharia dentro da organização, e sendo uma boa escola com o auxílio da Universidade do Minho, somos muito atrativos para essas multinacionais recrutarem, o que nos obriga a aumentar salários.”