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Em toda a Europa houve um apoio público às seguradoras de crédito para aumentarem os seus plafonds dada a falha de mercado que existia e a União Europeia tirou as limitações para os apoios às exportações para países da OCDE como foi o caso da Alemanha com uma garantia de 50 mil milhões de euros.
Mas, em Portugal só mais tarde é que houve aumentos de plafonds. Foi em junho e agora é que estão a ser utilizados, com uma linha de seguros de crédito curto-prazo para os países da OCDE de 750 milhões distribuída pelas quatro seguradoras.
"O montante é suficiente, o problema é que eventualmente não basta esta linha, seria importante fazer uma linha semelhante para o curto-prazo também no mercado interno, porque isto não é só exportar" disse Celeste Hagatong, presidente da Cosec, durante a conferência os Seguros em Tempos de Emergência, promovida pelo Jornal de Negócios.
Para Celeste Hagatong, sempre que as companhias de seguros não podem dar plafonds porque já têm um grau de exposição elevado num setor ou num país, o Estado deveria colmatar essa necessidade através de um seguro com garantia de Estado em determinadas condições.
"Mas tem sido difícil convencer o governo para estas duas linhas. Mais do que o valor são necessários mais instrumentos adequados às dificuldades porque mercado interno ganha importância com o turismo em baixa", concluiu.