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O paradigma climático está a ser desafiado e os sistemas de mobilidade estão no limite. Com as alterações climáticas, o combate às emissões de carbono está no topo das preocupação da gestão dos municípios e nas agendas das cidades, referiu Marième Rocchi, Head of Company Engagement Projects & Partnerships do BNP Paribas CIB, que partilhou alguns "data points" mais significativos para compreender estes desafios.
De acordo com as Nações Unidas, em 2050 estima-se que 70% da população mundial viverá em áreas urbanas, contra 55% atualmente. A percentagem de emissões de CO2 do setor dos transportes é de 33%, com os carros e camiões a representam 74% destas emissões. O número de encomendas entregues pela UPS era de 20 milhões no período pré-covid, "adivinhem agora quais serão os números?", pergunta Marième Rocchi. E por último, 40% é a percentagem ocupada por bens num camião de entregas.
"Portanto, cidadãos e governos estão a pedir mais opções, cada vez mais verdes para corresponder às suas necessidades de mobilidade, com menos impacto, uma mobilidade que é acessível, segura, sustentável e eficiente", acentuou Marième Rocchi.
A gestora do BNP Paribas CIB assinalou quatro grandes tendências no domínio da mobilidade. A primeira mostra que os modos de mobilidade estão a mudar e a passar do proprietário automóvel para o "multimodel and flexible usage". "Apesar de novas modas verdes, o carro mantém-se no centro da "uso da mobilidade" e carros usados vão manter-se com uma alta procura, reforçada pelo contexto económico. No entanto, podemos diminuir o peso crescente da mobilidade on demand via plataformas, 25% das viagens vão ser marcadas numa plataforma móvel, em 2035. E a mobilidade on demand, atingirá os 30% em áreas metropolitanas, em 2035", diz Marième Rocchi.
Mobilidade de amanhã
A segunda tendência é a mobilidade de amanhã, claro que será sustentável, conectada e acessível e com cada vez mais veículos elétricos, que na Europa eram 8% em 2020 e atingirão os 38% em 2030. "Os carros novos serão significativamente mais conectados, com os fabricantes de carros e players tecnológicos a juntarem forças, criando parcerias. Os automóveis e a "distribuição" vão ser cada vez mais digitais, com novos ‘major players’ no mercado", assegura Marième Rocchi.
A tendência é a necessidade crescente de investimentos para apoiar toda esta mobilidade sustentável e de conectividade. Fala-se de 1/1,5 biliões de euros de "buraco" de financiamento global para transportes e infraestruturas, como estações de carregamento, por exemplo, infraestruturas de transporte de eletricidade de baixo carbono ou o desenvolvimento de hidrogénio verde para o setor dos transportes. Entre as infraestruturas de mobilidade incluem-se portos, túneis, pontes, mas também a internet, datacenters, satélites e telemóveis.
A última tendência, ao longo da cadeia de valor da mobilidade, é que os reguladores e autoridades públicas vão aumentar as mobilidades verdes. "Como podemos ver com o Acordo Verde Europeu, procuram uma redução de 90% nestas emissões para 2050. Ou o Plano de Mobilidade Sustentável ou hubs de mobilidade que são implementados em algumas cidades, para testar a micromobilidade, ou a mobilidade como um serviço", assinala Marième Rocchi.
De acordo com as Nações Unidas, em 2050 estima-se que 70% da população mundial viverá em áreas urbanas, contra 55% atualmente. A percentagem de emissões de CO2 do setor dos transportes é de 33%, com os carros e camiões a representam 74% destas emissões. O número de encomendas entregues pela UPS era de 20 milhões no período pré-covid, "adivinhem agora quais serão os números?", pergunta Marième Rocchi. E por último, 40% é a percentagem ocupada por bens num camião de entregas.
"Portanto, cidadãos e governos estão a pedir mais opções, cada vez mais verdes para corresponder às suas necessidades de mobilidade, com menos impacto, uma mobilidade que é acessível, segura, sustentável e eficiente", acentuou Marième Rocchi.
A gestora do BNP Paribas CIB assinalou quatro grandes tendências no domínio da mobilidade. A primeira mostra que os modos de mobilidade estão a mudar e a passar do proprietário automóvel para o "multimodel and flexible usage". "Apesar de novas modas verdes, o carro mantém-se no centro da "uso da mobilidade" e carros usados vão manter-se com uma alta procura, reforçada pelo contexto económico. No entanto, podemos diminuir o peso crescente da mobilidade on demand via plataformas, 25% das viagens vão ser marcadas numa plataforma móvel, em 2035. E a mobilidade on demand, atingirá os 30% em áreas metropolitanas, em 2035", diz Marième Rocchi.
Os automóveis e a distribuição vão ser cada vez mais digitais. Marième Rocchi
Head of Company Engagement Projects & Partnerships do BNP Paribas CIB
Ainda na tendência dos modos de mobilidade incluem-se e estão em crescimento a micromobilidade, a soft mobility, que inclui as e-scooters, e-bikes e a mobilidade partilhada. Segundo Marième Rocchi, "a primeira geração nativa digital usa duas vezes mais aplicações que a geração anterior, e querem acesso imediato a todos os meios de transporte para responder às suas necessidades".Head of Company Engagement Projects & Partnerships do BNP Paribas CIB
Mobilidade de amanhã
A segunda tendência é a mobilidade de amanhã, claro que será sustentável, conectada e acessível e com cada vez mais veículos elétricos, que na Europa eram 8% em 2020 e atingirão os 38% em 2030. "Os carros novos serão significativamente mais conectados, com os fabricantes de carros e players tecnológicos a juntarem forças, criando parcerias. Os automóveis e a "distribuição" vão ser cada vez mais digitais, com novos ‘major players’ no mercado", assegura Marième Rocchi.
A tendência é a necessidade crescente de investimentos para apoiar toda esta mobilidade sustentável e de conectividade. Fala-se de 1/1,5 biliões de euros de "buraco" de financiamento global para transportes e infraestruturas, como estações de carregamento, por exemplo, infraestruturas de transporte de eletricidade de baixo carbono ou o desenvolvimento de hidrogénio verde para o setor dos transportes. Entre as infraestruturas de mobilidade incluem-se portos, túneis, pontes, mas também a internet, datacenters, satélites e telemóveis.
A última tendência, ao longo da cadeia de valor da mobilidade, é que os reguladores e autoridades públicas vão aumentar as mobilidades verdes. "Como podemos ver com o Acordo Verde Europeu, procuram uma redução de 90% nestas emissões para 2050. Ou o Plano de Mobilidade Sustentável ou hubs de mobilidade que são implementados em algumas cidades, para testar a micromobilidade, ou a mobilidade como um serviço", assinala Marième Rocchi.