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Há uma década que a EDP definiu uma estratégia com o objetivo de ser neutra em carbono. "Assumimos que as alterações climáticas são uma questão global, e que o setor elétrico era um dos grandes emissores de CO2 e iniciámos a transformação total do nosso portefólio para unidades de produção sem CO2. Investimos mais de mil milhões de euros por ano, como grupo, nas variadas geografias e 75% vão para energias renováveis e o restante essencialmente para redes", referiu António Castro, diretor-geral de Sustentabilidade e Risco da EDP.
Salientou que os business plans apresentam não só os indicadores económicos como os de sustentabilidade. Para 2030 o caminho aponta para "ter 90% da nossa produção em energia renovável, sendo os 10% provavelmente centrais de ciclo combinado, que ainda serão necessárias para fazer o ‘backup’ enquanto não tivermos baterias". Acrescentou que neste aspeto a "Europa está num bom caminho, mas o grande desafio está em conseguir implementar energias renováveis no hemisfério Sul".
Como empresa elétrica grande, selecionaram nove Objetivos de Desenvolvimento Sustentável "para os quais podemos contribuir, há dois que são muito importantes e que são o 7 (assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos) e o 13 (tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos)", acentuou António Castro.