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"A Rede Rural Nacional é uma estrutura que agrega um conjunto de entidades de várias áreas, são parceiros como as instituições de ensino, as associações de agricultores, os agricultores", explicou Maria Custódia Correia, coordenadora e chefe de divisão da Rede Rural Nacional e Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Um dos principais focos está nas "associações porque é-nos difícil chegar a todos os agricultores". A responsável concretizou que "as associações e os seus técnicos são fundamentais para transmitirmos os resultados da investigação e do conhecimento aos agricultores".
Os agricultores, por sua vez, precisam de ter acesso ao conhecimento, de o assimilar e pôr em prática. Mas na transferência de conhecimento e de informação, a dificuldade está na forma como se transmite. "Muitas vezes tem de ser descodificado e colocado numa linguagem acessível ao agricultor. A linguagem é muito importante quando se faz esta transferência de informação e conhecimento", sublinhou Maria Custódia Correia.
Informação que é crucial quando o agricultor quer inovar ou fazer novos investimentos "e entramos então na questão dos apoios e de como é que pode desenvolver o pedido".
Esta transferência de conhecimento tem de se fazer mais no terreno, defende a coordenadora e chefe de divisão da Rede Rural Nacional. Maria Custódia Correia considera que alguma formação terá de continuar a ser feita em sala, mas a transferência de conhecimento para "ajudar o agricultor e ser ele próprio a absorver a tal informação tem de acontecer no local".
Agricultores inovadores
A coordenadora da Rede Rural Nacional lembrou que em outubro passado realizaram no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, uma cimeira de inovação. "A grande preocupação foi dar a conhecer o que está a ser feito em Portugal por parcerias, ou seja, juntaram-se as instituições de investigação e do ensino com os agricultores e as associações para desenvolver projetos inovadores. Transmitiram-se os resultados destes projetos para o setor, para os agricultores."
A Rede Rural Nacional tem feito um trabalho com os chamados "agricultores inovadores", que têm a preocupação de inovar em tudo o que fazem nas suas explorações, e depois, passam a sua experiência diretamente a outros. "É extremamente importante por uma questão de confiança. É muito mais fácil um agricultor transmitir aos outros agricultores porque falam a mesma linguagem", referiu Maria Custódia Correia.
"Estamos a atrair jovens, mas queremos mais. Os que vêm são muito interessados e com uma capacidade de procurar este conhecimento e de trabalhar em conjunto. São pessoas que não se importam de partilhar o que já sabem, porque na geração mais antiga era mais difícil partilhar essa informação."
Maria Custódia Correia sublinhou o papel das universidades e dos politécnicos que "estão a trabalhar muito em parceria com as associações e com as empresas agrícolas. São os parceiros que ajudam a fazer depois esta transmissão e descodificação para o agricultor".
Eduardo Oliveira e Silva, presidente da CAP, entende que hoje a transferência de conhecimento está mais facilitada, "porque os agricultores hoje têm mais bases de conhecimento, com exceção daqueles mais idosos que ainda fazem uma agricultura um pouco de subsistência".
Lembrou que o agricultor que se candidata ao Prémio Nacional da Agricultura "é um agricultor inovador, com capacidade de assimilação de novos recursos, de novas tecnologias, que sabe fazer contas, que quando não sabe, sabe a quem é há de pedir, portanto, estamos a falar de uma geração que se quer afirmar pela positiva, e tem de ser ajudada nesse sentido".
Um dos principais focos está nas "associações porque é-nos difícil chegar a todos os agricultores". A responsável concretizou que "as associações e os seus técnicos são fundamentais para transmitirmos os resultados da investigação e do conhecimento aos agricultores".
Os agricultores, por sua vez, precisam de ter acesso ao conhecimento, de o assimilar e pôr em prática. Mas na transferência de conhecimento e de informação, a dificuldade está na forma como se transmite. "Muitas vezes tem de ser descodificado e colocado numa linguagem acessível ao agricultor. A linguagem é muito importante quando se faz esta transferência de informação e conhecimento", sublinhou Maria Custódia Correia.
Informação que é crucial quando o agricultor quer inovar ou fazer novos investimentos "e entramos então na questão dos apoios e de como é que pode desenvolver o pedido".
Esta transferência de conhecimento tem de se fazer mais no terreno, defende a coordenadora e chefe de divisão da Rede Rural Nacional. Maria Custódia Correia considera que alguma formação terá de continuar a ser feita em sala, mas a transferência de conhecimento para "ajudar o agricultor e ser ele próprio a absorver a tal informação tem de acontecer no local".
Agricultores inovadores
A coordenadora da Rede Rural Nacional lembrou que em outubro passado realizaram no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, uma cimeira de inovação. "A grande preocupação foi dar a conhecer o que está a ser feito em Portugal por parcerias, ou seja, juntaram-se as instituições de investigação e do ensino com os agricultores e as associações para desenvolver projetos inovadores. Transmitiram-se os resultados destes projetos para o setor, para os agricultores."
A Rede Rural Nacional tem feito um trabalho com os chamados "agricultores inovadores", que têm a preocupação de inovar em tudo o que fazem nas suas explorações, e depois, passam a sua experiência diretamente a outros. "É extremamente importante por uma questão de confiança. É muito mais fácil um agricultor transmitir aos outros agricultores porque falam a mesma linguagem", referiu Maria Custódia Correia.
"Estamos a atrair jovens, mas queremos mais. Os que vêm são muito interessados e com uma capacidade de procurar este conhecimento e de trabalhar em conjunto. São pessoas que não se importam de partilhar o que já sabem, porque na geração mais antiga era mais difícil partilhar essa informação."
Maria Custódia Correia sublinhou o papel das universidades e dos politécnicos que "estão a trabalhar muito em parceria com as associações e com as empresas agrícolas. São os parceiros que ajudam a fazer depois esta transmissão e descodificação para o agricultor".
Eduardo Oliveira e Silva, presidente da CAP, entende que hoje a transferência de conhecimento está mais facilitada, "porque os agricultores hoje têm mais bases de conhecimento, com exceção daqueles mais idosos que ainda fazem uma agricultura um pouco de subsistência".
Lembrou que o agricultor que se candidata ao Prémio Nacional da Agricultura "é um agricultor inovador, com capacidade de assimilação de novos recursos, de novas tecnologias, que sabe fazer contas, que quando não sabe, sabe a quem é há de pedir, portanto, estamos a falar de uma geração que se quer afirmar pela positiva, e tem de ser ajudada nesse sentido".