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Em 2023, a oportunidade de investimento está mais no mercado obrigacionista. "Já temos taxas muito interessantes a comprar dívidas de empresas de investment grade. Facilmente se arranjam taxas de 7%. Se olharmos para a inflação dos Estados Unidos, e ela também anda por aí, acho que é claramente o investimento mais correto", disse Pedro Santos, private banking, sócio e CIO da True Magma AG, durante a conferência "O Futuro dos Mercados Financeiros", uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Banco Carregosa.
Mas o gestor da suíça True Magma não está muito otimista e lembra que as ações não estão baratas: "Temos muita a ideia de que as ações caíram e que então é o momento de comprar, mas se olharmos para uma série longa, no caso das ações, caírem 15% não é nenhum choque." Defende que "o momento para comprar ações vai ser aquele em que o Fed (Federal Reserve Board), em vez de se focar na inflação, disser a palavra crescimento, o que vai acontecer ao longo de 2023".
Em relação às ações europeias, considera que o Price Earning Ratio (PER) na Europa anda à volta dos 10/11 e historicamente a Europa está barata. "Mas é por causa da guerra e, sobretudo, com a expectativa de uma recessão quase certa na Europa", disse Pedro Santos. Na sua opinião, caminha-se para uma recessão, mas será "bastante mais suave nos Estados Unidos do que na Europa, onde há uma incerteza maior".
Pedro Santos vê uma oportunidade de investir em depósitos em dólares "que já pagam cerca de 5%, os depósitos em euros irão para os 3% ou 4%. Com as obrigações a pagar 6% ou 7% é difícil estar a recomendar as ações com o risco que neste momento acarreta e com uma perspetiva de recessão".
"Tivemos um primeiro semestre que foi basicamente na ótica de vender tudo. Depois durante este segundo semestre tem sido mais participar em rallies. Temos subidas a dois, três meses e depois uma nova queda e tem funcionado mais ou menos assim", analisou João Queiroz, head of Trading do Banco Carregosa.
Acredita que haverá uma pausa na subida das taxas de juro. "Chegaremos a fevereiro, março próximo dos 4,5% a 5%, na Europa 2,5% ou talvez um pouco abaixo dos 3%. Será suficiente para os níveis de taxas de inflação nominal que temos neste momento", disse João Queiroz.
Recorda que, no passado, "cada vez que a inflação disparava acima dos 5%, a taxa só ficava sob controlo quando os juros dos bancos centrais superavam a taxa de inflação, portanto, isso vai provavelmente, algures, implicar um exercício diferente".
Mas o gestor da suíça True Magma não está muito otimista e lembra que as ações não estão baratas: "Temos muita a ideia de que as ações caíram e que então é o momento de comprar, mas se olharmos para uma série longa, no caso das ações, caírem 15% não é nenhum choque." Defende que "o momento para comprar ações vai ser aquele em que o Fed (Federal Reserve Board), em vez de se focar na inflação, disser a palavra crescimento, o que vai acontecer ao longo de 2023".
Em relação às ações europeias, considera que o Price Earning Ratio (PER) na Europa anda à volta dos 10/11 e historicamente a Europa está barata. "Mas é por causa da guerra e, sobretudo, com a expectativa de uma recessão quase certa na Europa", disse Pedro Santos. Na sua opinião, caminha-se para uma recessão, mas será "bastante mais suave nos Estados Unidos do que na Europa, onde há uma incerteza maior".
Pedro Santos vê uma oportunidade de investir em depósitos em dólares "que já pagam cerca de 5%, os depósitos em euros irão para os 3% ou 4%. Com as obrigações a pagar 6% ou 7% é difícil estar a recomendar as ações com o risco que neste momento acarreta e com uma perspetiva de recessão".
"Tivemos um primeiro semestre que foi basicamente na ótica de vender tudo. Depois durante este segundo semestre tem sido mais participar em rallies. Temos subidas a dois, três meses e depois uma nova queda e tem funcionado mais ou menos assim", analisou João Queiroz, head of Trading do Banco Carregosa.
Acredita que haverá uma pausa na subida das taxas de juro. "Chegaremos a fevereiro, março próximo dos 4,5% a 5%, na Europa 2,5% ou talvez um pouco abaixo dos 3%. Será suficiente para os níveis de taxas de inflação nominal que temos neste momento", disse João Queiroz.
Recorda que, no passado, "cada vez que a inflação disparava acima dos 5%, a taxa só ficava sob controlo quando os juros dos bancos centrais superavam a taxa de inflação, portanto, isso vai provavelmente, algures, implicar um exercício diferente".