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Há uma separação conceptual entre tipos de empresas, que não tem de corresponder à realidade, e a tecnologia pode ser a ponte mais ágil entre estes mundos. Quem o defendeu foi Ana Teresa Lehmann, secretária de Estado da Indústria, cuja intervenção encerrou a conferência dedicada às oportunidades da tecnologia Blockchain.
"Persiste um pouco aquela ideia de que há o mundo do empreendedorismo das start-ups e há um mundo das empresas tradicionais. Um dos nossos objectivos é o reforço da ligação entre estes dois mundos, que não acreditamos que sejam estanques", afirmou a governante, explicando que "já há exemplos interessantes nesta área".
As vantagens da tecnologia, como é o caso concreto da blockchain, podem ser úteis a empresas de todos os sectores e de todos os estados de desenvolvimento. Ou seja, não é por ser uma tecnologia nova e de futuro que é assunto das startups e pouco mais.
Ana Teresa Lehmann explica que "este reforço de colaboração entre as empresas estabelecidas, investidores internacionais e start-ups e as PME será prioritário para nós nos próximos meses.", porque "não há razão para estes dois mundos estarem tão separados". "Temos que estimular esta colaboração a uma maior escala, densificá-la e espalhá-la por mais iniciativas", conclui.
A tecnologia blockchain tem um carácter democratizante, no sentido em que "funciona como uma plataforma colaborativa e segura, com a participação de diferentes intervenientes e onde as transacções realizadas são reconhecidas e validadas em tempo real".
E há já exemplos concretos da utilização deste poder, que nasceu ligado à bitcoin mas cujos usos vão muito para além da polémica moeda virtual. A secretária de Estado apontou a BitCliq, empresa das Caldas da Rainha que opera na área da rastreabilidade digital, seguindo o peixe do mar até ao supermercado. "É um excelente exemplo como o blockchain pode ser usado na indústria 4.0", ilustrou.
"A digitalização cada vez maior do sector bancário e o surgimento das fintech, e das moedas virtuais, como a bitcoin, são desafios tecnológicos, que estão a levar à revisão dos modelos de negócios em diversas áreas. Temos de saber acompanhar a discussão em torno da digitalização e o Governo tem estado atento ao tema", explicou a governante.
Para Ana Teresa Lehmann, "o blockchain pode ser um facilitador para mais startups e empresas nas áreas da fintech, que é um dos motivadores desta mudança de paradigma".
Na área da indústria e da inovação, o Governo tem vários programas em curso. Entre eles, a secretária de Estado destacou o Fundo 200 M, de co-investimento com empresas de capital de risco para apoiar empresas que querem dar o salto para a internacionalização; e o Vale indústria 4.0, destinado às PME que queiram apostar na digitalização e que ao todo vai disponibilizar 12 milhões de euros às empresas que estejam numa fase mais preliminar do seu projecto de transformação.
"Persiste um pouco aquela ideia de que há o mundo do empreendedorismo das start-ups e há um mundo das empresas tradicionais. Um dos nossos objectivos é o reforço da ligação entre estes dois mundos, que não acreditamos que sejam estanques", afirmou a governante, explicando que "já há exemplos interessantes nesta área".
As vantagens da tecnologia, como é o caso concreto da blockchain, podem ser úteis a empresas de todos os sectores e de todos os estados de desenvolvimento. Ou seja, não é por ser uma tecnologia nova e de futuro que é assunto das startups e pouco mais.
Ana Teresa Lehmann explica que "este reforço de colaboração entre as empresas estabelecidas, investidores internacionais e start-ups e as PME será prioritário para nós nos próximos meses.", porque "não há razão para estes dois mundos estarem tão separados". "Temos que estimular esta colaboração a uma maior escala, densificá-la e espalhá-la por mais iniciativas", conclui.
Temos de saber acompanhar a discussão em torno da digitalização e o Governo tem estado atento ao tema. Ana Teresa Lehmann
Secretária de Estado da Indústria
Secretária de Estado da Indústria
A tecnologia blockchain tem um carácter democratizante, no sentido em que "funciona como uma plataforma colaborativa e segura, com a participação de diferentes intervenientes e onde as transacções realizadas são reconhecidas e validadas em tempo real".
E há já exemplos concretos da utilização deste poder, que nasceu ligado à bitcoin mas cujos usos vão muito para além da polémica moeda virtual. A secretária de Estado apontou a BitCliq, empresa das Caldas da Rainha que opera na área da rastreabilidade digital, seguindo o peixe do mar até ao supermercado. "É um excelente exemplo como o blockchain pode ser usado na indústria 4.0", ilustrou.
"A digitalização cada vez maior do sector bancário e o surgimento das fintech, e das moedas virtuais, como a bitcoin, são desafios tecnológicos, que estão a levar à revisão dos modelos de negócios em diversas áreas. Temos de saber acompanhar a discussão em torno da digitalização e o Governo tem estado atento ao tema", explicou a governante.
Para Ana Teresa Lehmann, "o blockchain pode ser um facilitador para mais startups e empresas nas áreas da fintech, que é um dos motivadores desta mudança de paradigma".
Na área da indústria e da inovação, o Governo tem vários programas em curso. Entre eles, a secretária de Estado destacou o Fundo 200 M, de co-investimento com empresas de capital de risco para apoiar empresas que querem dar o salto para a internacionalização; e o Vale indústria 4.0, destinado às PME que queiram apostar na digitalização e que ao todo vai disponibilizar 12 milhões de euros às empresas que estejam numa fase mais preliminar do seu projecto de transformação.