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"A imagem da agricultura é cada vez melhor. A agricultura representa 4% do financiamento nacional, tendo o Santander um pouco mais do que a média nacional na carteira de crédito. O que tem a ver com a profissionalização registada na agricultura", referiu Carlos Santos Lima, Director Coordenador Negócios do Banco Santander.
Acrescentou que, "hoje existe um agricultor empresário, que se profissionalizou e que apostou muito na eficiência das suas culturas. O que é importante num país pequeno como Portugal em que ou somos eficientes ou não conseguimos mercado".
Na região do Oeste sente-se a diferença e os bancos perceberam isso, como disse Domingos dos Santos, presidente da Frutoeste. Na sua opinião, "há dez anos atrás, quando se submetia qualquer pedido de crédito à banca olhavam para os agricultores de uma forma enviesada. Hoje, de facto, o sector agrícola é o que tem menos risco e menos incobráveis, e que tem dado uma rentabilidade interessante à banca"
O Santander cresceu, entre 2016 e 2017, 45% no apoio às empresas, porque, como explicou Carlos Santos Lima, "o Santander gosta de estar junto das boas empresas e isso vê-se ao nível da gestão, da qualidade. E isto está cada vez mais presente na agricultura".
Novas gerações
"Há muito factores novos na agricultura e a forma de as instituições financeiras olharem para a agricultura é completamente diferente", resumiu Carlos Santos Lima. A rede de universidades e politécnicos permite que a gestão nas empresas agrícolas esteja mais disseminada, tanto nos recursos humanos como financeiros.
O gestor do banco Santander considera que hoje a actividade agrícola deve muito pouco ao passado. Relembrou que basta contrastar o que era uma feira agrícola no passado e no que é hoje, "em que está presente uma panóplia de soluções técnicas e tecnológicas".
Carlos Santos Lima salientou ainda que o banco valoriza a transformação geracional das empresas agrícolas, pois os jovens são factor de inovação. Referiu ainda que "o Santander valoriza também muito o associativismo, porque dá uma segurança no escoamento do produto" e que na análise bancária, também são importantes os subsídios, pois têm um peso importante na conta de exploração de um empresário agrícola.
A formação e a internacionalização
"Na oferta que o Santander tem, há um factor que a distingue da concorrência. É a formação para os gestores das empresas, e que passa por cursos de formação gratuita feita com as principais universidades", explicou Carlos Santos Lima. Disse ainda que existe "formação online para os empregados das empresas, que é muito específica . Estes cursos estão na nossa plataforma e são disponibilizados aos clientes".
O Santander tem um programa de estágios profissionais, em que suporta os salários dos primeiros três meses, e está disponível para qualquer empresa que se candidate. "O cliente é que diz qual é a sua necessidade e nós escolhemos o perfil. Cerca de 50% dos estagiários ficam a trabalhar, o que mostra a qualidade dos estagiários e da formação, e que estamos a suprir uma necessidade", contou Carlos Santos Lima.
Francisco Fragoso, do grupo Luís Vicente, disse que "novos negócios no grupo nasceram de estagiários licenciados, que ficaram na empresa". A Frubis, snacks de fruta desidratada, nasceu com uma universidade. "Trazer conhecimento para a empresa fez a diferença", concluiu.
Acrescentou que, "hoje existe um agricultor empresário, que se profissionalizou e que apostou muito na eficiência das suas culturas. O que é importante num país pequeno como Portugal em que ou somos eficientes ou não conseguimos mercado".
8%
Rendibilidade
Em 2015 a rendibilidade dos capitais próprios do sector agrícola, foi superior à registada pelo total das empresas.
Na região do Oeste sente-se a diferença e os bancos perceberam isso, como disse Domingos dos Santos, presidente da Frutoeste. Na sua opinião, "há dez anos atrás, quando se submetia qualquer pedido de crédito à banca olhavam para os agricultores de uma forma enviesada. Hoje, de facto, o sector agrícola é o que tem menos risco e menos incobráveis, e que tem dado uma rentabilidade interessante à banca"
O Santander cresceu, entre 2016 e 2017, 45% no apoio às empresas, porque, como explicou Carlos Santos Lima, "o Santander gosta de estar junto das boas empresas e isso vê-se ao nível da gestão, da qualidade. E isto está cada vez mais presente na agricultura".
Novas gerações
"Há muito factores novos na agricultura e a forma de as instituições financeiras olharem para a agricultura é completamente diferente", resumiu Carlos Santos Lima. A rede de universidades e politécnicos permite que a gestão nas empresas agrícolas esteja mais disseminada, tanto nos recursos humanos como financeiros.
O gestor do banco Santander considera que hoje a actividade agrícola deve muito pouco ao passado. Relembrou que basta contrastar o que era uma feira agrícola no passado e no que é hoje, "em que está presente uma panóplia de soluções técnicas e tecnológicas".
Carlos Santos Lima salientou ainda que o banco valoriza a transformação geracional das empresas agrícolas, pois os jovens são factor de inovação. Referiu ainda que "o Santander valoriza também muito o associativismo, porque dá uma segurança no escoamento do produto" e que na análise bancária, também são importantes os subsídios, pois têm um peso importante na conta de exploração de um empresário agrícola.
Pontos-chave
O projecto de investimento
1) O histórico do investidor.
2) A aposta na eficiência das culturas e no escoamento dos produtos.
3) A profissionalização.
A formação e a internacionalização
"Na oferta que o Santander tem, há um factor que a distingue da concorrência. É a formação para os gestores das empresas, e que passa por cursos de formação gratuita feita com as principais universidades", explicou Carlos Santos Lima. Disse ainda que existe "formação online para os empregados das empresas, que é muito específica . Estes cursos estão na nossa plataforma e são disponibilizados aos clientes".
O Santander tem um programa de estágios profissionais, em que suporta os salários dos primeiros três meses, e está disponível para qualquer empresa que se candidate. "O cliente é que diz qual é a sua necessidade e nós escolhemos o perfil. Cerca de 50% dos estagiários ficam a trabalhar, o que mostra a qualidade dos estagiários e da formação, e que estamos a suprir uma necessidade", contou Carlos Santos Lima.
Francisco Fragoso, do grupo Luís Vicente, disse que "novos negócios no grupo nasceram de estagiários licenciados, que ficaram na empresa". A Frubis, snacks de fruta desidratada, nasceu com uma universidade. "Trazer conhecimento para a empresa fez a diferença", concluiu.