- Partilhar artigo
- ...
Depois de um ano positivo para a generalidade das classes de activos, os retornos expressivos de 2017 não deverão repetir-se. Ainda assim, os especialistas continuam a identificar melhores oportunidades nas acções, sobretudo na Europa e nos mercados emergentes.
As bolsas mundiais registaram um forte arranque em 2018, mas as dúvidas em relação à política monetária nos EUA intensificaram uma correcção, que atirou os principais índices europeus para terreno negativo. "O mercado americano registou um retorno médio de 11,5% por ano nos últimos dez anos. E o índice europeu de 5,5%. Não é de admirar uma correcção", refere João Duque. Já Pedro Miguel Santos, CIO da True Magma, lembra que no Verão de 2015 se viveu uma situação semelhante à actual, potenciada pelos receios de uma aterragem brusca na China, no entanto "o 'bull market' continua".
"Há uma alteração da política monetária. Estamos a voltar à normalidade", realça o mesmo especialista. Assim, e depois da eleição do novo Presidente francês e do novo governo alemão, Pedro Miguel Santos refere que "há condições políticas para fazer as reformas que a Europa anseia e os mercados emergentes estão a crescer. Há um ambiente bastante favorável", que beneficia o investimento.
E na Europa, onde não se esperam subidas de juros até 2019, as obrigações de taxa variável são apontadas pelo CIO da True Magma como as melhores soluções de investimento. Também Rui Bárbara continua a identificar boas oportunidades de investimento na Europa e nos mercados emergentes. "A aposta deve ser em regiões cujas valorizações são menores", explica o gestor de activos do Banco Carregosa.
Enquanto os EUA vivem um "bull market" sem pausas desde 2009, a Europa viveu uma segunda recessão e "está numa fase mais atrás no crescimento económico do que os EUA". Já os emergentes "tiveram um 'bear market', o que deixou as acções em níveis bastante interessantes", justifica o mesmo gestor.
Além disso, Rui Bárbara acrescenta que "os sectores mais apetecíveis são os que ninguém gosta muito", como os sectores mais cíclicos, mais ligados à economia europeia. "Não é o sector tecnológico e empresas como a Apple ou a Amazon", acrescenta.
Mas o mercado não estará imune a riscos. "As pressões inflacionistas nos EUA estão a aumentar. O mercado irá fazer birras à medida que a Fed mostrar que está lá para subir juros", defende Rui Bárbara. Contudo, para o mesmo especialista, "só com os juros norte-americanos perto de 4% é que começarão a fazer mossa para as acções", porque concorrem com as bolsas em termos de retorno. "Mas ainda estamos longe disso", remata.
As bolsas mundiais registaram um forte arranque em 2018, mas as dúvidas em relação à política monetária nos EUA intensificaram uma correcção, que atirou os principais índices europeus para terreno negativo. "O mercado americano registou um retorno médio de 11,5% por ano nos últimos dez anos. E o índice europeu de 5,5%. Não é de admirar uma correcção", refere João Duque. Já Pedro Miguel Santos, CIO da True Magma, lembra que no Verão de 2015 se viveu uma situação semelhante à actual, potenciada pelos receios de uma aterragem brusca na China, no entanto "o 'bull market' continua".
"Há uma alteração da política monetária. Estamos a voltar à normalidade", realça o mesmo especialista. Assim, e depois da eleição do novo Presidente francês e do novo governo alemão, Pedro Miguel Santos refere que "há condições políticas para fazer as reformas que a Europa anseia e os mercados emergentes estão a crescer. Há um ambiente bastante favorável", que beneficia o investimento.
As acções europeias e dos mercados emergentes transaccionam em níveis mais atractivos.
E na Europa, onde não se esperam subidas de juros até 2019, as obrigações de taxa variável são apontadas pelo CIO da True Magma como as melhores soluções de investimento. Também Rui Bárbara continua a identificar boas oportunidades de investimento na Europa e nos mercados emergentes. "A aposta deve ser em regiões cujas valorizações são menores", explica o gestor de activos do Banco Carregosa.
Enquanto os EUA vivem um "bull market" sem pausas desde 2009, a Europa viveu uma segunda recessão e "está numa fase mais atrás no crescimento económico do que os EUA". Já os emergentes "tiveram um 'bear market', o que deixou as acções em níveis bastante interessantes", justifica o mesmo gestor.
Além disso, Rui Bárbara acrescenta que "os sectores mais apetecíveis são os que ninguém gosta muito", como os sectores mais cíclicos, mais ligados à economia europeia. "Não é o sector tecnológico e empresas como a Apple ou a Amazon", acrescenta.
Mas o mercado não estará imune a riscos. "As pressões inflacionistas nos EUA estão a aumentar. O mercado irá fazer birras à medida que a Fed mostrar que está lá para subir juros", defende Rui Bárbara. Contudo, para o mesmo especialista, "só com os juros norte-americanos perto de 4% é que começarão a fazer mossa para as acções", porque concorrem com as bolsas em termos de retorno. "Mas ainda estamos longe disso", remata.