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Os modelos de negócio e a forma como as pessoas hoje compram é um desafio novo, distinto, que não pode ser visto da mesma forma que e via no passado. Por exemplo, as gerações mais novas não querem carro, usam a Uber", assinalou Leandro de Melo.
Um dado objectivo das tendências no consumo mundial é os crescimentos das vendas de comércio electrónico. Mas, como sublinhou Leandro de Melo, "ideia de comércio online que se tem hoje é diferente da que se tinha há três ou quatro anos". Nessa altura dizia-se 'como é fácil criar uma loja online, logo a venda vai ser muito acessível', mas o que se verificou é que a geração de tráfego é mais complexa, e sem fluxo de consumidores não existem vendas. "Portanto é fácil fazer uma loja mas dificílimo gerar tráfego. Não é uma questão de marketing, mas de investimento financeiro", concluiu Leandro de Melo.
O perigo que vem da Amazon
Segundo o director-geral do Centro Tecnológico da APICCAPS, "a estatística está a demonstrar que são as cadeias físicas de retalho que estão a montar negócios de venda online e a mistura dos dois é provavelmente um melhor negócio. É uma estratégia de omnicanal em que as mesmas empresas estão nas diferentes plataformas como o retalho físico com as lojas, com loja online, e a venda por catálogo, em que se cruzam vendas e encomendas".
Esta estratégia não é acessível às 2000 empresas de calçado em Portugal, que é sobretudo um produtor de pequenas encomendas. Além disso, grande parte destas empresas não fabricam o que querem mas o que os clientes lhes encomendam e compram, nem vendem aos consumidores finais. Por isso, as empresas têm de "convencer os retalhistas e distribuidores que o nosso calçado é bom, que e comprar o nosso calçado ganha mais do que se comprar a outras proveniências".
"O modelo de negócio está a alterar-se radicalmente, as vendas online de uma cadeia como a Amazon, que funciona como um marketplace, são de milhões de pares de sapatos e as compras destes grupos são de longo prazo e de parceiros privilegiados que são quase sempre do Extremo Oriente, países com mão-de-obra barata", alertou Leandro de Melo.
Um dado objectivo das tendências no consumo mundial é os crescimentos das vendas de comércio electrónico. Mas, como sublinhou Leandro de Melo, "ideia de comércio online que se tem hoje é diferente da que se tinha há três ou quatro anos". Nessa altura dizia-se 'como é fácil criar uma loja online, logo a venda vai ser muito acessível', mas o que se verificou é que a geração de tráfego é mais complexa, e sem fluxo de consumidores não existem vendas. "Portanto é fácil fazer uma loja mas dificílimo gerar tráfego. Não é uma questão de marketing, mas de investimento financeiro", concluiu Leandro de Melo.
O perigo que vem da Amazon
Segundo o director-geral do Centro Tecnológico da APICCAPS, "a estatística está a demonstrar que são as cadeias físicas de retalho que estão a montar negócios de venda online e a mistura dos dois é provavelmente um melhor negócio. É uma estratégia de omnicanal em que as mesmas empresas estão nas diferentes plataformas como o retalho físico com as lojas, com loja online, e a venda por catálogo, em que se cruzam vendas e encomendas".
Esta estratégia não é acessível às 2000 empresas de calçado em Portugal, que é sobretudo um produtor de pequenas encomendas. Além disso, grande parte destas empresas não fabricam o que querem mas o que os clientes lhes encomendam e compram, nem vendem aos consumidores finais. Por isso, as empresas têm de "convencer os retalhistas e distribuidores que o nosso calçado é bom, que e comprar o nosso calçado ganha mais do que se comprar a outras proveniências".
"O modelo de negócio está a alterar-se radicalmente, as vendas online de uma cadeia como a Amazon, que funciona como um marketplace, são de milhões de pares de sapatos e as compras destes grupos são de longo prazo e de parceiros privilegiados que são quase sempre do Extremo Oriente, países com mão-de-obra barata", alertou Leandro de Melo.