- Partilhar artigo
- ...
Quando a Europa vive no seu coração a guerra na Ucrânia e, por consequência, a maior crise energética dos últimos tempos, a independência energética da Rússia e a mudança para as energias limpas passaram a estar no centro das políticas e das preocupações europeias.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves, foi muito claro quanto a este novo imperativo energético durante a sua intervenção na abertura do "Outlook 2023: Clean Energy Forum", uma iniciativa do Jornal de Negócios, SÁBADO e CMTV, em parceria com a Galp, que decorreu no Forte de São Julião da Barra, em Carcavelos. "Os tempos de transição energética que vivemos já não são apenas interessantes, antes constituem uma exigência imperativa para salvaguardar o nosso futuro comum, no que diz respeito à descarbonização da sociedade e à capacidade de nos mantermos competitivos num sistema aberto internacional e numa sociedade global", afirmou.
O conhecimento de excelência e a tecnologia - estandartes da autarquia de Oeiras, que tem "30% da capacidade tecnológica em Portugal e representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional" - são as bases para essa economia da transição energética funcionar e para se acelerar o caminho para as novas fontes de energia como o hidrogénio verde e a energia solar.
Portugal está numa posição privilegiada a nível de clima e de recursos naturais para explorar estas novas opções de energias limpas, como os debates do "Outlook 2023 Clean Energy Forum" mostraram, elencando os projetos da Galp e o que se espera do porto de Sines enquanto futuro hub do hidrogénio verde em Portugal.
No entanto, neste momento nenhum país europeu pode arriscar ficar fora de jogo.
"Não tenham dúvidas: se não formos capazes de nos adaptarmos realmente da nossa dependência de energias fósseis para um sistema energético ecologicamente sustentável, e, ao mesmo tempo, mantendo-nos competitivos, os nossos regimes democráticos estarão abertos à discussão ou à crítica tal como as nossas sociedades globais abertas", como frisou Francisco Rocha Gonçalves na abertura da iniciativa. "Estamos a testemunhar uma guerra na Europa precisamente porque um velho poder se tornou revisionista e não é capaz de competir com regras intemporais."
Como concluiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, o desafio da transição energética deixou de ser um tema para académicos para se tornar uma "preocupação central dos nossos tempos".
O vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves, foi muito claro quanto a este novo imperativo energético durante a sua intervenção na abertura do "Outlook 2023: Clean Energy Forum", uma iniciativa do Jornal de Negócios, SÁBADO e CMTV, em parceria com a Galp, que decorreu no Forte de São Julião da Barra, em Carcavelos. "Os tempos de transição energética que vivemos já não são apenas interessantes, antes constituem uma exigência imperativa para salvaguardar o nosso futuro comum, no que diz respeito à descarbonização da sociedade e à capacidade de nos mantermos competitivos num sistema aberto internacional e numa sociedade global", afirmou.
A mudança para as energias limpas deixou de ser opção para passar a ser um objetivo fundamental por forma a protegermos o nosso modelo social e os nossos sistemas democráticos. Francisco Rocha Gonçalves
Vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras
Perante a necessidade de sobreviver às alterações climáticas e de manter a competitividade num sistema nacional aberto, é preciso "encontrar um mix energético capaz de sustentar esse objetivo", defendeu Francisco Rocha Gonçalves. "A mudança para as energias limpas deixou de ser opção para passar a ser um objetivo fundamental por forma a protegermos o nosso modelo social e os nossos sistemas democráticos." Vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras
O conhecimento de excelência e a tecnologia - estandartes da autarquia de Oeiras, que tem "30% da capacidade tecnológica em Portugal e representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional" - são as bases para essa economia da transição energética funcionar e para se acelerar o caminho para as novas fontes de energia como o hidrogénio verde e a energia solar.
Portugal está numa posição privilegiada a nível de clima e de recursos naturais para explorar estas novas opções de energias limpas, como os debates do "Outlook 2023 Clean Energy Forum" mostraram, elencando os projetos da Galp e o que se espera do porto de Sines enquanto futuro hub do hidrogénio verde em Portugal.
No entanto, neste momento nenhum país europeu pode arriscar ficar fora de jogo.
"Não tenham dúvidas: se não formos capazes de nos adaptarmos realmente da nossa dependência de energias fósseis para um sistema energético ecologicamente sustentável, e, ao mesmo tempo, mantendo-nos competitivos, os nossos regimes democráticos estarão abertos à discussão ou à crítica tal como as nossas sociedades globais abertas", como frisou Francisco Rocha Gonçalves na abertura da iniciativa. "Estamos a testemunhar uma guerra na Europa precisamente porque um velho poder se tornou revisionista e não é capaz de competir com regras intemporais."
Como concluiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, o desafio da transição energética deixou de ser um tema para académicos para se tornar uma "preocupação central dos nossos tempos".