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A importância dos óticos na cadeia de valores

É a 1ª edição de um galardão que pretende dar visibilidade às óticas que se destacam pela sua qualidade profissional.

Negócios 29 de Outubro de 2019 às 15:00
Reunião de lançamento do prémio que terá um júri liderado pelo músico Pedro Abrunhosa. Pedro Catarino
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"A Essilor tem a missão de melhorar vidas dando-lhes melhor visão, mas a melhor lente se for mal montada ou prescrita por um ótico perde a sua eficácia, por isso para uma cadeia de valor de excelência os óticos são essenciais", referiu Gonçalo Barral, CEO da Essilor Portugal, durante a apresentação do Prémio Essilor Excelência na Ótica, que é uma iniciativa do Correio da Manhã, do Jornal de Negócios e da Intercampus GFK, em parceria com a Associação Nacional de Óticos.
Gonçalo Barral é o diretor-geral da Essilor em Portugal.
Gonçalo Barral é o diretor-geral da Essilor em Portugal. Pedro Catarino
Este prémio surge para destacar, dar visibilidade às óticas que sejam as melhores no atendimento, as mais dinâmicas na atração de clientes, as que têm mais qualidade na comunicação e informação de saúde visual e as que mais impacto têm na comunidade. O que culmina no Prémio da Ótica do Ano. Os prémios serão atribuídos a 18 de março, num jantar de gala no Hotel Ritz Lisboa.

É a Essilor, líder mundial no fabrico e comercialização de lentes oftálmicas, que dá o nome ao primeiro prémio em Portugal que visa reconhecer, inspirar, promover, destacar e dar voz às óticas de excelência em todo o país através do Prémio Essilor Excelência da Ótica.

O principal objetivo da iniciativa é dar maior visibilidade ao trabalho desenvolvido nas óticas em Portugal, onde diariamente profissionais altamente qualificados prestam serviços óticos e de saúde visual à população.

Pedro Abrunhosa lidera júri

O júri do prémio é composto por Joana Santos Silva, professora na Universidade Católica Portuguesa onde é também coordenadora de programas de Formação de Executivos nas áreas de marketing, gestão comercial e farmacêutica, João Ferreira, jornalista da CMTV, Madalena Lira, professora auxiliar do Departamento de Física e membro do Centro de Física da Universidade de Minho onde faz investigação na área das lentes de contacto, Fernando Tomaz, presidente da direção da Associação Nacional de Ópticos, Ricardo Flamínio, da revista ÓpticaPro, e o músico Pedro Abrunhosa como líder do grupo de trabalho. 


O júri é liderado por Pedro Abrunhosa, o músico que fez dos óculos uma parte da sua persona enquanto artista, tem como membros elementos de reconhecido prestígio no meio ótico. Assinale-se que pela presença de Fernando Tomás no júri, a direção Associação Nacional dos Óticos decidiu que as lojas de óticas dos seis membros da direção, que é constituída por Fernando Tomaz, António Amorim, Paula Silva, Daniela Fonseca, Alberto Jorge Moreira da Fonseca e Arlindo Teixeira, se abstêm de se candidatarem aos prémios, para que haja total transparência na sua atribuição.

Prémios
Nesta primeira edição haverá quatro categorias a concurso:
• Melhor atendimento.
• Melhor dinamismo na atração de clientes.
• Comunicação/Informação de Saúde Visual na loja.
• Impacto na Comunidade.

No final será atribuído o Grande Prémio "Ótica do Ano", que representará o reconhecimento máximo da ótica em Portugal.

Os prémios Carreira e Inovação/Investigação são atribuídos por votação direta do Júri.

Como participar

Para participar é necessário que as lojas de ótica sejam associadas da Associação Nacional de Óticos e se inscrevam no site premioessilor.negocios.pt até 15 de Dezembro. Se, por exemplo, um grupo tiver 20 lojas, estas podem candidatar-se, porque os prémios são atribuídos às lojas de qualquer dimensão e em qualquer ponto do país, desde que associadas da ANO. A avaliação é feita por loja inscrita.

Avaliação e seleção

Toda a avaliação será feita por um júri, após uma primeira fase que inclui um questionário online às lojas candidatas, uma observação dos meios digitais e uma visita de avaliação através da metodologia de "cliente mistério". Sublinhe-se que as óticas inscritas terão acesso ao relatório da visita do cliente mistério que é feito pela Gfk.

Na fase final será posta à avaliação do júri uma seleção das melhores óticas em cada categoria, de modo a serem apuradas as vencedoras.

Como concorrer

As inscrições irão abrir ainda esta semana e terminam a 15 de dezembro de 2019.


Os desafios da diferenciação e da criação de valor
Fernando Tomaz lidera a Associação Nacional dos Óticos.
Fernando Tomaz lidera a Associação Nacional dos Óticos. Pedro Catarino
Fernando Tomaz, administrador da ótica Olhos nos Olhos, empresa de ótica, e presidente da Associação Nacional dos Óticos desde junho de 2019, explica a importância deste prémio para o setor .

Qual é a importância do Prémio Essilor para as óticas em Portugal?
Estes prémios visam promover e reconhecer o trabalho de excelência que as empresas associadas da Associação Nacional dos Óticos (ANO) realizam diariamente nas áreas de inovação e da qualidade, tanto a nível dos profissionais como dos seus serviços e produtos.

Quais são os principais desafios para as óticas?
A diferenciação e a criação de valor são os principais desafios que uma empresa de ótica tem de enfrentar atualmente. Além disso, numa sociedade com cada vez mais acesso à informação e com cada vez mais oferta neste mercado, o consumidor acaba por ficar confuso.

Cabe também aos óticos associados da ANO ajudarem o consumidor a perceber efetivamente qual o seu papel na área da saúde visual, a esclarecer relativamente à excelência de serviço que presta e qual o produto diferenciado que pode ajudar a potenciar a sua visão.

Qual é a dimensão do mercado das óticas em termos de volume de negócios, quantas são e quantos colaboradores têm?
Os últimos dados estatísticos fornecidos pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indicam que, em 2017, operavam em Portugal 1.245 empresas de ótica, correspondentes a 2.283 estabelecimentos (pontos de venda), e com 7.770 colaboradores. Destas mais de mil empresas, a ANO representa cerca de 900 em Portugal.