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Achille Hannoset, policy officer da DG Energy, deu uma visão global do regime legal e da política da União Europeia, focando-se nas comunidades de energia e nos clientes ativos, que estão consagrados na diretiva europeia de mercado da eletricidade na sua sessão "The importance of Energy Communities and Collective Self-Consumption for the Success of EU Energy Strategy". Referiu que os enquadramentos políticos e legais e as iniciativas da União Europeia têm como objetivo a criação de um sistema elétrico que seja liberalizado e competitivo, digitalizado, descentralizado e centrado no consumidor, integrado e descarbonizado.
Salientou que, com a produção descentralizada e centrada no consumidor, "a partilha de energia está no coração deste plano". "Sempre tivemos tecnologia, mas atualmente é a reinvenção e a reintrodução dos painéis solares, dos parques eólicos, e mesmo das unidades de biocombustíveis descentralizadas, que podem ser usadas no sentido de prover as necessidades de energia em calor e eletricidade", disse Achille Hannoset.
Estas necessidades de energia são uma oportunidade de investimento tecnológico beneficiando de economias de escala através de comunidades de energia ou através do autoconsumo coletivo que permitem a partilha como autoconsumo individual através do armazenamento. Este empowering dos consumidores pode levar ao que Achille Hannoset chamou a "energia cidadã. Não pensamos mais em energia como um consumo passivo, a energia tem uma responsabilidade social".
O papel dos prosumers
"Nos últimos anos, observa-se uma mudança da geração centralizada de energia fóssil em direção à geração descentralizada de energias renováveis com a mudança de fluxo de energia unidirecional para tecnologias inteligentes e limpas que oferecem novas vias para a geração e a gestão de energia ao nível local e a evolução do papel de consumidores para prosumers, com um maior engajamento nas mudanças globais de energia", afirmou Pedro Silva, diretor Corporate Management Consulting da KPMG, acrescentando que "com este contexto é expectável que a curto-médio prazo a microgeração de eletricidade renovável será o normal em vez de ser uma exceção".
Pedro Silva considera que as comunidades de energia "são parte da democratização do processo de produção de energia. O principal propósito destas comunidades é tornar a energia mais sustentável, com maior custo-eficiência com a eliminação de custos específicos de acesso à rede, e o empowering dos fornecedores locais, cidadãos".
O principal benefício das comunidades de energia é a eficiência energética, com a melhoria, a distribuição, a redução, as perdas, desde que se garanta o alinhamento entre a produção e o consumo. Pode ainda permitir a redução da pobreza energética com o fornecimento de energia a preços mais competitivos e o desenvolvimento da economia local.
Salientou que, com a produção descentralizada e centrada no consumidor, "a partilha de energia está no coração deste plano". "Sempre tivemos tecnologia, mas atualmente é a reinvenção e a reintrodução dos painéis solares, dos parques eólicos, e mesmo das unidades de biocombustíveis descentralizadas, que podem ser usadas no sentido de prover as necessidades de energia em calor e eletricidade", disse Achille Hannoset.
Estas necessidades de energia são uma oportunidade de investimento tecnológico beneficiando de economias de escala através de comunidades de energia ou através do autoconsumo coletivo que permitem a partilha como autoconsumo individual através do armazenamento. Este empowering dos consumidores pode levar ao que Achille Hannoset chamou a "energia cidadã. Não pensamos mais em energia como um consumo passivo, a energia tem uma responsabilidade social".
O papel dos prosumers
"Nos últimos anos, observa-se uma mudança da geração centralizada de energia fóssil em direção à geração descentralizada de energias renováveis com a mudança de fluxo de energia unidirecional para tecnologias inteligentes e limpas que oferecem novas vias para a geração e a gestão de energia ao nível local e a evolução do papel de consumidores para prosumers, com um maior engajamento nas mudanças globais de energia", afirmou Pedro Silva, diretor Corporate Management Consulting da KPMG, acrescentando que "com este contexto é expectável que a curto-médio prazo a microgeração de eletricidade renovável será o normal em vez de ser uma exceção".
Pedro Silva considera que as comunidades de energia "são parte da democratização do processo de produção de energia. O principal propósito destas comunidades é tornar a energia mais sustentável, com maior custo-eficiência com a eliminação de custos específicos de acesso à rede, e o empowering dos fornecedores locais, cidadãos".
O principal benefício das comunidades de energia é a eficiência energética, com a melhoria, a distribuição, a redução, as perdas, desde que se garanta o alinhamento entre a produção e o consumo. Pode ainda permitir a redução da pobreza energética com o fornecimento de energia a preços mais competitivos e o desenvolvimento da economia local.
A plataforma da energia distribuída A WE.3NERGY Platform é a plataforma da Greenvolt Comunidades para a partilha da energia limpa e barata, porque a "transição energética também é digital, por isso, a nossa plataforma digital traz às comunidades de energia a realidade", Selwin Wever, Operations and Platform director da Greenvolt Comunidades. "A gestão das comunidades de energia é, de facto, o core e o backbone da plataforma, em que se gerem os clientes, a energia, os dados, as contas bancárias, as autorizações, as conexões com o DSO. Os interfaces do cliente são dois, um é uma app que se descarrega da Google Store ou App Store, e o outro é um interface na web. Têm a mesma informação, mas a sua profundidade é adaptada a cada uma delas", explicou Selwin Wever. Adiantou que é possível a sua integração para os carregamentos elétricos e para o autoconsumo individual e a outros mercados como Espanha e Grécia. É uma plataforma modular e adaptável a todos os modelos de negócio e recebeu o Portugal Digital Award 2022 Best Digital Sustainability Project.