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Para Rafael Bengoa, o sistema global de saúde falhou porque os vários recursos e filtros de defesa foram sucessivamente vencidos pela covid-19, entre os quais se contam a falta de transparência inicial da China, que permitiu que o vírus viajasse e entrasse em vários países e a declaração tardia de pandemia por parte da OMS. A sua expansão revelou a fraca preparação para um evento inesperado, o que transpareceu na falta de testes e de equipamento de proteção e hospitalares, e na gestão houve mais politica do que ciência.
Tendo em conta o sistema de saúde espanhol, considerou que este é um bom sistema para doenças agudas e de urgência mas muito débil em termos de saúde pública, a que se adicionam os excessos de austeridade, que desde a crise financeira de 2008 e da dívida soberana em 2011 têm afetado os orçamentos de saúde no Sul da Europa.
Para Rafael Bengoa o confinamento foi correto para baixar os índices de reprodução de 3,7 para 0,5, mas surgiram outras fragilidades como a vulnerabilidades dos lares, as normativas deficientes, o pensamento único e as disfunções interinstitucionais.
Dos silos à integração
Depois o desconfinamento não foi planeado e libertou comportamentos individuais e coletivos que não cumpriam as regras de distanciamento social e proteção individual. Mas há outras questões como a gestão de dados e os sistemas de informação, as atividades programadas foram canceladas e os doentes não covid ficaram sem cuidados de saúde.
A covid-19 tem reforçado a necessidade para a integração dos cuidados de saúde e com foco na população, superando a estrutura atual que se caracteriza por silos com escassa ligação comunicação.
Existem vários sistemas de saúde que estavam a reconfigurar a cuidados de saúde para um modelo proativo e preventivo com uma maior integração dos cuidados de saúde com os apoios sociais, melhores condições para as condições crónicas, um maior foco na qualidade, mais voz para os pacientes e empowerment, combater/atacar a desigualdades, expandir o uso da informação e tecnologias de comunicação e pagamentos baseados nos resultados.
O antigo responsável pela saúde do governo regional do País Basco e diretor do Institute for Health and Strategy de Bilbau considera que a covid-19 pode ser vista como um "facilitador" de transformação como impactos como turnos de serviços muito rápidos, rápida partilha de know-how científico, expansão digital da saúde, mais exemplos de cuidados integrados e mudanças rápidas na gestão dos recursos humanos.
Tendo em conta o sistema de saúde espanhol, considerou que este é um bom sistema para doenças agudas e de urgência mas muito débil em termos de saúde pública, a que se adicionam os excessos de austeridade, que desde a crise financeira de 2008 e da dívida soberana em 2011 têm afetado os orçamentos de saúde no Sul da Europa.
Para Rafael Bengoa o confinamento foi correto para baixar os índices de reprodução de 3,7 para 0,5, mas surgiram outras fragilidades como a vulnerabilidades dos lares, as normativas deficientes, o pensamento único e as disfunções interinstitucionais.
Dos silos à integração
Depois o desconfinamento não foi planeado e libertou comportamentos individuais e coletivos que não cumpriam as regras de distanciamento social e proteção individual. Mas há outras questões como a gestão de dados e os sistemas de informação, as atividades programadas foram canceladas e os doentes não covid ficaram sem cuidados de saúde.
A covid-19 tem reforçado a necessidade para a integração dos cuidados de saúde e com foco na população, superando a estrutura atual que se caracteriza por silos com escassa ligação comunicação.
Existem vários sistemas de saúde que estavam a reconfigurar a cuidados de saúde para um modelo proativo e preventivo com uma maior integração dos cuidados de saúde com os apoios sociais, melhores condições para as condições crónicas, um maior foco na qualidade, mais voz para os pacientes e empowerment, combater/atacar a desigualdades, expandir o uso da informação e tecnologias de comunicação e pagamentos baseados nos resultados.
O antigo responsável pela saúde do governo regional do País Basco e diretor do Institute for Health and Strategy de Bilbau considera que a covid-19 pode ser vista como um "facilitador" de transformação como impactos como turnos de serviços muito rápidos, rápida partilha de know-how científico, expansão digital da saúde, mais exemplos de cuidados integrados e mudanças rápidas na gestão dos recursos humanos.