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Prémio Floresta é Sustentabilidade
3.ª Edição 2021-2022
Categoria Floresta e Comunidade
Vencedor Câmara Municipal de Lousada
Menção Honrosa Comunidade Local dos Baldios de Carvoeiro
A vitória no Prémio Floresta é Sustentabilidade na categoria Floresta e Comunidade representou "a consagração da Estratégia para a Sustentabilidade do município de Lousada, como ação transformadora", sublinhou Manuel Nunes, vereador do Ambiente, Natureza e Ação Climática da Câmara Municipal de Lousada. Como refere o vereador, o projeto "Plantar Lousada" teve uma "forte disseminação" e foi um "catalisador de mudanças". Contribuiu para "a alteração do paradigma da conservação das áreas de floresta nativa, que tem na ação individual a sua força coletiva".
O projeto "Plantar Lousada" teve início no inverno de 2016 com o objetivo de plantar 10 mil árvores durante os dois anos seguintes, com base apenas no trabalho voluntário. Procurou-se a recuperação de áreas ecologicamente degradadas e o contágio positivo da comunidade.
Sete anos depois, apesar da pandemia de covid-19 que assolou Portugal e o mundo, e fez parar uma série de projetos, no âmbito do "Plantar Lousada" plantaram-se no concelho mais de 115.000 árvores de 41 espécies e 26 espécies de arbustos e envolveram-se mais de 10.000 voluntários, que disponibilizaram mais de 25.000 horas de trabalho.
A meta para 2025
O impacto ecológico e social do projeto levou a estabelecer como meta as 150.000 árvores plantadas até ao final de 2025, "o que significa, em média, mais de três novas árvores plantadas, por cidadão residente, com impactos diretos em matéria de responsabilidade ambiental e mitigação dos impactos das alterações climáticas", explica Manuel Nunes.
A autarquia de Lousada tem, além do "Plantar Lousada", os projetos "Lousada Guarda-Rios" e "Lousada Charcos", e o mais recente "Plantar Lousada-Quintal", que permitiram ativar o voluntariado ambiental em Lousada, "cuja expressão era praticamente nula", como observa o vereador do Ambiente, Natureza e Ação Climática. Hoje, "os voluntários que participam pela primeira vez regressam e trazem novos elementos para o projeto reforçando a importância destas ações para o bem-estar individual".
Manuel Nunes assinala que o papel dos voluntários não se fica pela plantação das árvores e que "é muito mais abrangente, já que, ao longo do ano, são feitas ações de manutenção e conservação, facto que permite elevadas taxas de sucesso das plantações iniciais". Desta forma, "as pessoas sentem-se parte de um processo de mudança de paradigma, integram-se e partilham valores comuns e encontram, não raras vezes, a motivação para se tornarem cidadãos ativos e críticos".
Este projeto "Plantar Lousada" foi desenhado como um programa sem termo de plantação de árvores através do envolvimento social e começou pelas áreas ribeirinhas, impulsionando fortemente a recuperação das galerias ripícolas (linhas de espécies de árvores e arbustos nas margens de um curso de água) mas depois avançou pelo restante território. "Curiosamente, o maior problema com que nos fomos debatendo, à medida que o projeto se foi desenvolvendo, foi a disponibilização de novas áreas para plantações", concluiu Manuel Nunes.
3.ª Edição 2021-2022
Categoria Floresta e Comunidade
Vencedor Câmara Municipal de Lousada
Menção Honrosa Comunidade Local dos Baldios de Carvoeiro
A vitória no Prémio Floresta é Sustentabilidade na categoria Floresta e Comunidade representou "a consagração da Estratégia para a Sustentabilidade do município de Lousada, como ação transformadora", sublinhou Manuel Nunes, vereador do Ambiente, Natureza e Ação Climática da Câmara Municipal de Lousada. Como refere o vereador, o projeto "Plantar Lousada" teve uma "forte disseminação" e foi um "catalisador de mudanças". Contribuiu para "a alteração do paradigma da conservação das áreas de floresta nativa, que tem na ação individual a sua força coletiva".
O projeto "Plantar Lousada" teve início no inverno de 2016 com o objetivo de plantar 10 mil árvores durante os dois anos seguintes, com base apenas no trabalho voluntário. Procurou-se a recuperação de áreas ecologicamente degradadas e o contágio positivo da comunidade.
Sete anos depois, apesar da pandemia de covid-19 que assolou Portugal e o mundo, e fez parar uma série de projetos, no âmbito do "Plantar Lousada" plantaram-se no concelho mais de 115.000 árvores de 41 espécies e 26 espécies de arbustos e envolveram-se mais de 10.000 voluntários, que disponibilizaram mais de 25.000 horas de trabalho.
A meta para 2025
O impacto ecológico e social do projeto levou a estabelecer como meta as 150.000 árvores plantadas até ao final de 2025, "o que significa, em média, mais de três novas árvores plantadas, por cidadão residente, com impactos diretos em matéria de responsabilidade ambiental e mitigação dos impactos das alterações climáticas", explica Manuel Nunes.
A autarquia de Lousada tem, além do "Plantar Lousada", os projetos "Lousada Guarda-Rios" e "Lousada Charcos", e o mais recente "Plantar Lousada-Quintal", que permitiram ativar o voluntariado ambiental em Lousada, "cuja expressão era praticamente nula", como observa o vereador do Ambiente, Natureza e Ação Climática. Hoje, "os voluntários que participam pela primeira vez regressam e trazem novos elementos para o projeto reforçando a importância destas ações para o bem-estar individual".
Manuel Nunes assinala que o papel dos voluntários não se fica pela plantação das árvores e que "é muito mais abrangente, já que, ao longo do ano, são feitas ações de manutenção e conservação, facto que permite elevadas taxas de sucesso das plantações iniciais". Desta forma, "as pessoas sentem-se parte de um processo de mudança de paradigma, integram-se e partilham valores comuns e encontram, não raras vezes, a motivação para se tornarem cidadãos ativos e críticos".
Este projeto "Plantar Lousada" foi desenhado como um programa sem termo de plantação de árvores através do envolvimento social e começou pelas áreas ribeirinhas, impulsionando fortemente a recuperação das galerias ripícolas (linhas de espécies de árvores e arbustos nas margens de um curso de água) mas depois avançou pelo restante território. "Curiosamente, o maior problema com que nos fomos debatendo, à medida que o projeto se foi desenvolvendo, foi a disponibilização de novas áreas para plantações", concluiu Manuel Nunes.